Uma
das muitas preocupações ambientais dos nossos dias passa pela quantidade enorme
de plásticos que se vai acumulando nos aterros sanitários, em face do crescente
recurso a embalagens e a sacos desse material.
Para
contrariar o consumo de plástico, vêm sendo desenvolvidas campanhas em que se
procura moderar a utilização de sacos, algumas delas exigindo o seu pagamento.
Neste contexto, a notícia que seguidamente se reproduz é um bom exemplo, pois
facilita a reutilização dos sacos, na medida em que possibilita a sua reparação
e dessa forma incrementa a sua vida útil.
O material criado pela
professora Zhenan Bao procura replicar as capacidades da pele humana: sentir o
toque e ainda conseguir regenerar-se. De acordo com um relatório publicado
no Nature
Nanotechnology,
citado pelo site phys.org,
a grande vantagem deste plástico, com bocados de níquel, é a possibilidade de
se regenerar várias vezes e à temperatura ambiente. O facto de ser um bom condutor
de eletricidade também é visto como um ponto positivo.
O plástico é constituído por
longas cadeias de moléculas, unidas por hidrogénio. Estes laços são dinâmicos e
conferem ao material a possibilidade de voltar à forma inicial. As moléculas
separam-se facilmente e também recuperam a estrutura inicial.
O níquel foi integrado no
material para aumentar a sensibilidade e a capacidade de condução.
O material foi sujeito a
mais de 50 cortes na mesma zona e conseguiu regenerar-se sempre em cerca de 30
minutos.
Ler mais: http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2012/11/13/plastico-tatil-regenera-se-em-30-minutos#ixzz2C7Zok7ne
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