terça-feira, 31 de janeiro de 2012

DAR NAS VISTAS


É curioso verificar o “cuidado” que a imprensa regional coloca nas próximas eleições autárquicas de 2013, tratando o tema e os pré-candidatos que identificaram em diversos apontamentos noticiosos que se vão sucedendo. Este recorte é apenas mais um exemplo dos vários que aqui temos publicado.

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Ficam os factos sem quaisquer comentários apreciativos. Relembro, a propósito, o post publicado em 25 de Janeiro de 2012 sob o título: “Não ficar refém”.
Enquanto autarca eleito não deixarei de intervir pela defesa daquilo que considerar ser o melhor para o concelho de Salvaterra de Magos, divergindo e concordando com os meus colegas da vereação, consoante a percepção e a leitura que cada um faça da realidade e do que é o interesse público.

REUNIÃO DA CÂMARA A 01-02-2012



Eis a Ordem de Trabalhos da próxima reunião ordinária (pública) da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos a realizar amanhã, 4ª feira, dia 01/02/2012, pelas 14.30 horas, no Salão Nobre dos Paços do Município em Salvaterra de Magos.

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

25 DE ABRIL SEMPRE


Na edição do jornal FUNDAMENTAL publicada recentemente, consta um artigo em que se destaca a evolução de Portugal nas últimas décadas em sectores como: a saúde, a educação, na investigação, na justiça, na cultura e na protecção social. Os dados estatísticos que ali sistematizo são a melhor resposta a todos quantos neste momento difícil clamam pelo Estado-Novo. Informe-se, leia.


Podia esperar mais uns meses e abordar este tema aquando da celebração do 38º aniversário do 25 de Abril de 1974, mas preferi não o fazer pois pretendo que estas palavras sejam mais do que a mera evocação de uma data.
É nos momentos mais difíceis, em que duvidamos do mérito do percurso que fizemos e hesitamos sobre qual o caminho a trilhar, que devemos ter sempre presente o que de bom e menos bom alcançámos por ter vindo por aqui. Só a ponderação dos prós e contras poderá fundamentar (e sustentar) a decisão a tomar.
É do conhecimento de todos os portugueses os sacrifícios porque passamos e que em 2012 ainda se agravarão. Várias são as pessoas que, nos fóruns das rádios e televisões, um pouco por todo o lado, clamam por Salazar, arguindo que nessa altura as contas do País estavam equilibradas e não havia dívida pública, não valorizando - nessa apreciação simplista - o fim da guerra colonial, da polícia política e da censura, em suma, a conquista da liberdade e da democracia. É o que faremos também!
Porque vários daqueles comentários provém de quem ignora a(s) realidade(s), até porque as não viveram, vamos então comparar a vida actual com o que se passava em meados da década de 70 do século passado, tendo por base indicadores estatísticos que felizmente se encontram disponíveis [PORDATA – Base de Dados Portugal Contemporâneo] e que tratadas conjuntamente permitem uma resposta objectiva àquele tipo de comentários subjectivos.
Na saúde, de 1975 para 2009, o número dos casos de tuberculose reduziu-se em 75%, os óbitos infantis diminuíram em 90%, a taxa de mortalidade materna recuou de 42,9 para 7 mortes por 100.000 habitantes e a esperança de vida evoluiu de 67,6 anos para os 79,2 anos (76,1 anos para os homens e 82,1 anos para as mulheres).
A obtenção destes resultados só terá sido possível porque, no mesmo período, passámos de 1.000 habitantes por médico diplomado (em 1970) para 265 pessoas por médico (em 2009) e de 630 para 180 habitantes por enfermeiro. Este aumento do número de profissionais de saúde permitiu que 99,6% dos partos se realizam em estabelecimentos de saúde, quando em 1970 isso acontecia apenas em 37,5% dos casos. Dez anos depois do 25 de Abril de 1974 os centros de saúde garantiam 17,6 milhões de consultas, em 2009 esse número aumentou 10 milhões. Também o número de urgências passou de 5 para 10 milhões.
Na educação, em 1974, havia 3.600 crianças na pré-escola, em 2010, são 142.000. O ensino secundário passou a contar com 370.000 estudantes em vez de 39.000. No ensino superior a evolução também foi muito importante, em 1978 havia 77.500 alunos e em 2010 frequentam-no 294.000 jovens.
Enquanto isto, as despesas com actividades de investigação e desenvolvimento realizadas nas empresas, no Estado, nas IPSS e no ensino superior cresceram, nas últimas três décadas, de 32,6 milhões de euros para 2.790,8 milhões de euros, noventa vezes mais.
No sector da justiça, antes do 25 de Abril de 1974, cerca de metade dos arguidos eram condenados, 14.000 pessoas em 26.000. Em 2009 a taxa de condenação ultrapassa os 60% e o número de arguidos e condenados multiplicou por 5, o que desmente – de algum modo – o sentimento de impunidade sempre propalado quando se fala do sistema judicial. As prisões estão ocupadas a 97% da sua capacidade efectiva. Temos hoje 4 vezes mais magistrados judiciais e magistrados do Ministério Público que em 1974.
Na cultura opto por apresentar alguns dados estatísticos sobre as bibliotecas. A Biblioteca Nacional tinha 630.000 livros (em 1974) e agora (em 2009) conta com 2,7 milhões. Em trinta anos o número de bibliotecas em Portugal quadruplicou, o número de utilizadores passou de 3,2 milhões para 8,6 milhões/ano e o número de volumes disponíveis triplicou, passou de 11 para 32 milhões.
Foi talvez na protecção social dos seus cidadãos que o Estado português mais “investiu”. Em 1978 a Segurança Social apoiou 66.500 desempregados, agora apoia 300.000 (metade dos desempregados inscritos nos Centros de Emprego não recebe subsídio de desemprego).
 Actualmente beneficiam de subsídio parental inicial 149.000 portugueses e mais de meio milhão ao ano recebe subsídio de doença. O Estado Social criou o subsídio de morte e de funeral (100.000 cidadãos, em 2010), o subsídio mensal vitalício (12.000, em 2010), a bonificação por deficiência (75.000, em 2010) e subsídio por assistência de 3ª pessoa (13.000, em 2010). Mais de meio milhão de portugueses recebem hoje Rendimento Social de Inserção (RSI).
A Caixa Geral de Aposentações atribuiu, em 2010, quase 600.000 pensões de sobrevivência, invalidez, reforma ou aposentação. A Segurança Social, por seu turno, apoiou 1,9 milhões de beneficiários da pensão de velhice, 700.000 têm pensão de sobrevivência, 144.000 beneficiam de reforma antecipada, 16.000 de subsídio de funeral e 81.000 de subsídio por morte. Há assim, em Portugal, 3.473.392 pensionistas, em 1973 este número era 80% inferior.
A mistificação do período anterior ao 25 de Abril assente na ignorância, ou reescrevendo a História, é um desafio que se coloca a todos. Espero com este modesto artigo ter contribuído para uma análise mais informada do caminho que juntos fizemos e isso talvez ajude a explicar os encargos que hoje temos!...
Por mais desanimados e desesperançados em que nos encontremos não devemos estar disponíveis para que nos mintam e iludam, têm sido as más escolhas, feitas sem critérios objectivos, baseadas na imagem e não em conteúdos, assentes na afabilidade e não no saber, que nos causaram problemas. Não podemos ser menos cuidadosos na escolha dos nossos representantes políticos a nível da administração local ou central do que somos quando adquirimos uma televisão. Afinal, no primeiro caso, é a nossa via e a dos nossos familiares que está em jogo! Não sei se já teremos aprendido esta lição?!...
Helder manuel Esménio

OS JOVENS DO CONCELHO E A MÚSICA


Esta banda de rock/alternative - que inclui músicos do concelho de Salvaterra de Magos - vai estar no concurso de bandas "Rock On Side B 2", cuja eliminatória se vai disputar em Benavente no próximo dia 3 de Fevereiro.


Na sua página no facebook podemos ler o apelo do grupo -Laura Macedo, Roberto Pereira, Luís Fonseca, Tiago Mendes e José Marques - para que os fãs possam estar presentes naquele que será um dos primeiros concertos que a banda fará "em casa".

DISPONÍVEL EM
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domingo, 29 de janeiro de 2012

ESTUDAR OS SISMOS

A carta das isossistas máximas observadas até à actualidade, permite-nos concluir que o risco sísmico no continente é elevado: as maiores concentrações demográficas situam-se no seu litoral, precisamente nas áreas de maiores intensidades sísmicas observadas:


A análise da sismicidade para diferentes períodos de exposição conduz à elaboração dos mapas de perigosidade sísmica do território. O estado actual dos conhecimentos sobre a acção sísmica, e em particular a que afecta o País, indica que, a nível mundial, a perigosidade sísmica do território Nacional é moderada. Esta perigosidade é um dos factores que contribui para o risco sísmico de Portugal, embora a avaliação do risco sísmico nas diferentes regiões seja condicionada de forma decisiva por outros factores fundamentais, nomeadamente os elementos expostos do parque edificado e sua vulnerabilidade.

Medidas a adoptar durante a ocorrência de um sismo

Tenha em atenção que o comportamento das pessoas em situações de grande emergência é significativamente diferente do seu comportamento em situações normais. Assim conte que, durante uma catástrofe, por cada 100 pessoas: 1 a 3 ficam totalmente descontroladas (têm comportamentos irracionais e potencialmente perigosos); 50 ficam apáticas e necessitam de ordens; 22 a 24 ficam paralisadas (não se movem e precisam ser ajudadas); 25 não entram em pânico e podem tomar decisões pelo que podem tomar iniciativas de liderança e ajudar os outros. 

No interior do edifício:
  • Normalmente é melhor não tentar sair de casa a fim de evitar o risco de ser atingido, na fuga, pela queda de objetos.
  • Permaneça calmo e preste atenção ao estuque, tijolos, prateleiras ou outras estruturas ou objetos que possam cair.
  • Afaste-se de janelas, vidros, varandas ou chaminés.
  • Abrigue-se rapidamente num local seguro, por exemplo, no vão de uma porta interior firmemente alicerçada, debaixo de uma mesa pesada ou de uma secretária; se não existir mobiliário sólido, encoste-se a uma parede interior ou a um canto e proteja a cabeça e o pescoço.
  • Se estiver num edifício alto, não procure sair imediatamente pois as escadas podem estar cheias de pessoas em pânico e/ou haver troços de escada que ruíram.
  • Não utilize o elevador pois a eletricidade pode faltar e provocar a sua paragem.
  • Se estiver num local amplo com muitas pessoas ou numa sala de espetáculos não se dirija para a saída pois muitas outras pessoas podem ter tido essa ideia.
  • Abrigue-se debaixo de uma mesa, de uma secretária ou no vão de uma porta.
  • Se tiver que abandonar o edifício faça-o cuidadosamente prestando atenção à possível queda de objetos. Procure com serenidade refúgio numa área aberta, longe dos edifícios, sobretudo dos velhos, altos ou isolados que possam ruir a uma distância de, pelo menos, metade da sua altura.
  • Afaste-se de torres, postes, candeeiros de iluminação pública, cabos de eletricidade ou de estruturas que possam desabar, como muros ou taludes; não corra nem vagueie pelas ruas. Se for a conduzir um automóvel, pare no lugar mais seguro possível, de preferência numa área aberta, afastada de edifícios, muros, taludes, torres ou postes. Não pare nem vá para pontes, viadutos ou passagens subterrâneas.
  • Permaneça dentro da viatura até que o sismo termine.


A SAÚDE NO CONCELHO


A intervenção feita pelos vereadores socialistas na última reunião da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, a propósito do tema da saúde no concelho, está disponível na página on line da Rádio Marinhais em http://www.radiomarinhais.info/htmls/artigos/EFkZFklpllljpDIdaI.shtml.

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PURIFICADORES DA ÁGUA SÃO DESNECESSÁRIOS


A empresa intermunicipal Águas do Ribatejo alerta em comunicado contra a venda agressiva de "falsos" purificadores da água distribuída através da rede pública de abastecimento domiciliário. Reproduzimos, a propósito, a notícia publicada numa das últimas edições do jornal semanário O MIRANTE.

NOTÍCIA DISPONÍVEL EM
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sábado, 28 de janeiro de 2012

POUPAR HOJE PARA TER AMANHÃ


Esta brochura dos Serviços de protecção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana enfatiza a necessidade de se poupar água, designadamente, na casa de banho, na cozinha, na lavagem de roupa, na rega e até obviando rapidamente às fugas (perdas) de água em torneiras, canalizações ou acessórios.


Todos temos de ajudar corrigindo, se necessário, hábitos antigos. O nosso contributo é muito importante!

EUROS QUE FAZEM A DIFERENÇA

Ter ou não ter, pode fazer toda a diferença!...


Há quem prefira não os ter...


... e há quem não os tenha, prefira ou não!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

Entrada do campo de concentração de Auschwitz, na 2° Guerra Mundial

Assinala-se a 27 de Janeiro o Dia Internacional em Mamaria das Vítimas do Holocausto, data que coincide com o dia da libertação, há 67 anos - pelo exército soviético - do maior campo de extermínio nazi Auschwitz-Birkenau, na Polónia, onde foram mortas 1,5 milhões de pessoas, a maior parte judeus do continente europeu.


Em 1933, a população judaica européia era de mais de nove milhões de pessoas. A maioria dos judeus europeus vivia em países que a Alemanha nazi ocuparia ou viria a influenciar durante a II Guerra Mundial. Em 1945, os alemães e seus colaboradores já haviam assassinado seis milhões, naquilo que denominaram como "Solução Final" e que visava a liquidação de todos os judeus.


Foram ainda muito atingidas pelo racismo nazi grupos considerados "racialmente inferiores" como ciganos,  eslavos e deficientes físicos e mentais. Pelos comportamentos assumidos foram ainda perseguidos comunistas, socialistas, Testemunhas de Jeová e homossexuais.


Permitam-me um apontamento pessoal - até porque já tive oportunidade de visitar este campo com a minha família. As paredes interiores dos pavilhões que se mantiveram como museu do Holocausto no campo de Auschwitz estão pejadas de fotos de pessoas assassinadas, onde consta a sua data de entrada no campo e a da sua morte. Sem rigor estatístico das milhares e milhares de fotos (rostos) ali existentes que pude ver mais em pormenor, a média de vida neste campo - para os mais velhos - não devia exceder uma semana. Os que não morriam de fome e de frio acabavam por ser executados a tiro ou gaseados.



Ainda que não coloque neste post imagens de extrema violência importaria que todos soubessem que elas existem e estão disponíveis na internet. Algumas das memórias que recordo dessa viagem à Polónia e que jamais esquecerei, para além da câmara de gás, dos fornos (crematórios) e das condições sub-humanas em que viveram e morreram aquelas pessoas, são as vitrinas e vitrinas do tamanho de salas com malas de viagem, sapatos, roupas (e roupas de bebé), material de higiene pessoal (escovas, pentes, etc), muletas e todo o tipo de andarilhos, que os nazis aproveitavam, tal como pequenas jóias (fios, anéis, dentes de ouro). O cabelo humano também ali era armazenado para ser aproveitado no têxtil, creio.



Se dormirem na cidade uma noite, vão provavelmente ouvir, como nós, a sirene do comboio que passa ali por perto e virá à vossa memória os que a percorreram, no século passado, para ali serem exterminados.
Não podemos esquecer! 

DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO TERRORISMO

(ESTADOS UNIDOS, 11-09-2001)
(INDONÉSIA, 12-10-2002)
(RÚSSIA, 23-10-2002)

Em 18 de Janeiro de 2012, a I série do Diário da República nº 11, publica uma Resolução da Assembleia da República que recomenda ao Governo o desenvolvimento de diligências diplomáticas tendentes à consagração do Dia Mundial em Memória das Vítimas do terrorismo.

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A Assembleia da República não avança com nenhuma proposta de data pois deseja que essa escolha possa reunir o máximo consenso possível da comunidade internacional.

(ESPANHA, 11-03-2004)
(INGLATERRA, 7-07-2005)
(PAQUISTÃO, 18-10-2007)

A preocupação da Assembleia da República é sensata pois se é preciso acautelar que esta data não se transforme num julgamento ou num desafio a uma qualquer comunidade ou religião, também é verdade que a condenação destes actos não pode ficar refém de pensamentos mais ou menos fundamentalistas, mais ou menos retrógrados e/ou mais ou menos anti-civilizacionais.
As vítimas do terrorismo são-no não pelas ideias ou ideais, mas pela intolerância!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

COMO INFORMAR E POUPAR


Os autarcas socialistas esclareceram na última reunião da Câmara Municipal a sua posição sobre o tema dos gastos municipais com o marketing político, defendendo que é necessário informar a população mas também é indispensável poupar.
Para cumprir ambos os objectivos aqueles vereadores sugeriram que pelo menos se reduzissem em 50% os montantes anuais dispendidos com o Boletim Municipal. Propuseram à maioria BE dois caminhos que poderiam ser seguidos em paralelo com o incremento da utilização das redes sociais e da Internet.

1º) Poupar na edição do Boletim Municipal reduzindo significativamente o número de exemplares impressos, o qual passaria a ser distribuído “apenas” nos locais públicos ou nos locais com público (estabelecimentos, serviços, escritórios, etc).
2º) Em alternativa, e se se pretender manter a distribuição nas caixas do correio a solução é desistir do Boletim e fazer um Jornal Municipal, com a mesma periodicidade daquele (semestral), o que permitiria diminuir substancialmente as despesas de produção e edição do veículo de comunicação municipal.

Qualquer que seja a solução escolhida é possível aliar a obrigação de informar ao dever de poupar. Não nos ficámos pela crítica, contribuímos com soluções.

CARNAVAL DE MARINHAIS JÁ MEXE


A edição deste ano do Carnaval de Marinhais já começa a ser divulgada nas redes sociais, onde foi possível verificar o conjunto de artistas e grupos que terão já confirmado a sua presença.


Para os que mesmo assim possam estar a hesitar em visitar Marinhais por esses dias, recordamos algumas imagens do Carnaval, 2011.


O tempo vai seguramente ajudar a organização deste evento, a Associação do Carnaval dos Amigos de Marinhais, trabalha muito para o merecer!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

NÃO FICAR REFÉM


Quem se propõe a autarca e seja eleito, com (ou sem) funções executivas, deve manter o máximo distanciamento possível dos poderes instalados, ainda que legítimos, o que não é o mesmo que os tentar silenciar, desconsiderar ou não escutar. 
Um autarca é um decisor. Na base de qualquer decisão deve estar o interesse público, o que nem sempre é fácil de garantir pois, não raras vezes, esse interesse não é imediato e há quem o confunda com os interesses publicados ou com os interesses de públicos.
Decidir é um acto de ponderação e deve ser impermeável aos "lobbies" , daí que haja vantagem no menor envolvimento pessoal e/ou emocional possível entre autarca e as diferentes comunidades de interesses, sejam elas agremiações desportivas, associações culturais, núcleos empresariais ou sindicais, comunicação social ou outras.


Um autarca tem de ser alguém com competências, empenhado, atento, sensível, mas não pode ficar refém de ninguém. A sua independência principalmente em relação aos poderes económicos, favorecerá a análise e poderá ser um dos mais relevantes requisitos da qualidade da decisão. 
Tal só é viável garantir, a todo o tempo, se resultar de uma atitude sempre presente,interiorizada, pois o autarca é um cidadãos como os demais e não um "eunuco" gerado para fins eleitorais!
Tarefa difícil!...