quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

TEMOS DE FAZER ALGUMA COISA


É a soma de todas as inércias, do deixa andar, do “há outras prioridades” 
que nos conduz para um caminho que muitos vaticinam já de NÃO RETORNO.


Os textos produzidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reúne 2.500 cientistas de mais de 130 países, não deixam margem para dúvidas, “as observações confirmam o aumento global das temperaturas do ar e dos oceanos, o derretimento generalizado da neve e do gelo, assim como a subida dos níveis dos mares”. [Agência Europeia do Ambiente]
O clima é significativamente condicionado por mudanças nas concentrações que existem na atmosfera de gases que retém parte da radiação infravermelha proveniente da superfície da Terra, originando o efeito de estufa. Este fenómeno é também de origem natural e é ele que evita que a temperatura à superfície da Terra seja da ordem dos 18º C negativos. Se assim fosse a Terra seria inabitável.
Em Portugal – dizia-nos o Instituto do Ambiente em 2005 – os sectores que mais contribuem para a emissão de gases com efeito de estufa (metano, dióxido de carbono, vapor de água) são as indústrias energéticas (30,5%), os transportes (25,1%), a indústria e construção civil (12,5%), a agricultura e pecuária (9,9%) residencial e serviços (8,6%), processo industrial (6,9%) e os resíduos (4,9%).
O que podemos fazer para influir, melhorando a realidade?!
a)      Utilizar lâmpadas económicas – chegam a consumir 5 vezes menos electricidade, logo produzem 5 vezes menos emissões;
b)      Devemos usar mais os transportes públicos, pois dessa forma consumimos menos combustível por pessoa;
c)      Cumprir os limites de velocidade e desligar o carro em vez de os deixar ao ralenti;
d)      Adquirir electrodomésticos de elevada eficiência energética (categoria A e AA) e recorrer mais ao estendal do que às máquinas de secar roupa;
e)      Nos meses de Inverno devemos deixar entrar a luz do sol nas nossas casas e à noite devemos fechar janelas, cortinas e estores para evitar a saída de calor;
f)       Proteger a floresta dos incêndios, pois quando eles ocorrem perdemos a capacidade que as árvores têm de reter o dióxido de carbono nos troncos, nos ramos e nas folhas, além de se libertar para a atmosfera o que as espécies ardidas mantinham;
g)      Produzir a energia que consumimos quer através de painéis solares térmicos (aquecimento de água) ou fotovoltaicos (para produzir electricidade);
h)      Temos de separar os resíduos por categorias e depositá-los no Ecoponto. A compostagem dos resíduos orgânicos pode ser feita por processo artesanal. O composto produzido pode ser utilizados nos vasos e jardins.
i)       Por serem grandes consumidores de energia devemos diminuir a utilização de sistemas de aquecimento e de ar condicionado. Pela mesma razão devemos privilegiar os duches aos banhos de imersão.
j)       Junto das habitações, nas nossas vilas e aldeias, devemos preferir árvores de folha caduca, pois produzem sombra no Verão e deixam passar o sol no Inverno.

Não tenhamos ilusões é a soma dos pequenos contributos de todos que ajudará a inverter a situação.

2 comentários:

  1. RIO MAIOR procurou afirmar-se como um Concelho identificado com o desporto e nesse âmbito criou as infraestruturas necessárias a desenvolver esta associação.
    Fica a ideia de SALVATERRA DE MAGOS criar uma associação ao tema AMBIENTE e tornar-se o concelho mais eficaz e com maiores indices de sustentabilidade ambiental a nivel Nacional. Assim é com agrado que verifico que o Sr Engº possui sensibilidade para o tema e acredito que caso lidere no futuro os destinos desta autarquia, possa concretizar essa sua sensibilidade em acções práticas que conduzam Salvaterra de Magos a ver-se associada com as melhores práticas ambientais, de onde naturalmente destaco:
    -Recolha selectiva de RSU
    -Viaturas camarárias movidas a biodiesel
    -ETAR's a funcionar em pleno
    -Iluminação publica com tecnologia LED
    -Restrição de transito rodoviário em algumas artérias da vila
    -Promoção do empréstimo de bicicletas para deslocações na vila

    Estas são apenas algumas ideias que se podem colocar em prática com baixos niveis de investimento obedeçendo ás exigências que o mundo actual faz aos gestores em cada momento.

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  2. Antes que tudo isto seja possivel no nosso concelho, temos que reciclar (se possivel, ou então por na lixeira) "a velha e cansada senhora que nada vez pelo conselho" mais o seu bando de "fieis segudores" do BE acompanhados pelas suas belas politicas. Depois poderemos pensar no futuro sem lixo.

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