quarta-feira, 31 de julho de 2013

OS SENIORES E AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS E INCAPACIDADES


Publicamos de seguida excertos de um artigo de opinião de Marco Cristóvão (1), o qual vem na íntegra no jornal nº 1 da candidatura socialista que, entretanto, os nossos autarcas, candidatos e apoiantes já começaram a distribuir nas caixas do correio de quem reside no concelho de Salvaterra de Magos. A importância do tema justifica o destaque que aqui queremos deixar.

Marco Cristóvão

Nos Censos de 2011, o concelho de Salvaterra de Magos surge com uma população residente total de 22.159 pessoas. Destas, evidencio as pessoas com 65 anos ou mais, que têm vindo a aumentar, e já são 4.894. Ou seja, cerca de 22% da população residente do concelho de Salvaterra de Magos, já passou a barreira dos 65 anos. (…)
Diria mais, neste âmbito, se queremos um concelho de Salvaterra de Magos aberto ao país, promovendo eventos culturais, de desporto, lazer e turismo, então teremos que estar preparados para receber sem barreiras, os restantes 2 milhões de portugueses com 65 anos ou mais, e até as cerca de 1 milhão de pessoas com deficiências e incapacidades do país, e suas famílias. Acresce ainda, o facto de, amanhã, podermos ser nós, e certamente seremos, a fazer aumentar o número de seniores e/ou de pessoas com deficiências e incapacidades!
O actual executivo bloquista do município de Salvaterra de Magos, ao longo dos últimos anos, fez muito pouco, muito pouco mesmo por estas pessoas. Apenas actuou numa lógica de medidas avulsas e pontuais, a pedido, por entre a reconhecida navegação à vista que ainda pratica, fazendo atrasar o município no tempo. Aliás, muitos indicadores macro revelados em estudos nacionais, colocam o concelho de Salvaterra de Magos entre os piores do distrito de Santarém e de Portugal. (…)
 Não fazer nada, significa ficar na ignorância e no desconhecimento de que é possível mais e melhor, algo indiferente para este bloco de poder instalado.
Voltando ao tema, bem sei que a maior barreira é a atitudinal, relacionada com os preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. Mas não podemos esquecer que as condições de mobilidade e acessibilidade são o ponto de partida para a garantia do respeito, integridade, dignidade e liberdade individual das pessoas com mobilidade condicionada. Um concelho sustentável e equitativo, para servir qualidade de vida, não pode dar-se ao luxo de ignorar as questões sociais, e a inclusão do capital humano sénior, e com deficiências e incapacidades. (…)
É possível e até é mais fácil projectar e sustentar o concelho de Salvaterra de Magos com um Desenho Universal, onde qualquer pessoa pode usufruir, com segurança e conforto, de qualquer ambiente, produto ou serviço, pelo que existem sete princípios a saber: Uso equitativo, flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, informação perceptível  tolerância ao erro, baixo esforço físico, e tamanho e espaço para aproximação e uso.
O Partido Socialista e os seus autarcas têm nos genes a consciência social, que se foi formando ao longo da sua história e que ganhou especial acuidade nos anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974, a qual assenta em princípios de solidariedade e de proximidade com aqueles que mais precisam, reclamando da sociedade e de todos nós deveres de cidadania e de respeito para com os mais desfavorecidos. (…)

(1) Artigo de opinião de Marco Paulo Cristóvão*
* Natural da Glória do Ribatejo, 37 anos de idade, casado e com dois filhos, Economista e Técnico Superior de Equipa de Acompanhamento de Programas Comunitários, Especialista em assuntos de Reabilitação para Pessoas com Deficiências e Incapacidades, e Ex-Assessor da Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação no Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

PARENTES POBRES DO TURISMO ALENTEJANO

Salvaterra de Magos, a Vala Real e o Rio Tejo

Tal como oportunamente aqui noticiámos o Governo de Portugal “empurrou” a Lezíria do Tejo para fora da entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, obrigando-a a aderir ao Turismo do Alentejo, opção que manifestamente prejudica os 11 concelhos que integram esta sub-região – Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém.
Estes concelhos integravam uma área com um milhão de residentes e talvez a zona do País (Lisboa) mais procurada por turistas. Essas duas características, a par da proximidade geográfica, recomendaria que permanecêssemos na região de Lisboa e Vale do Tejo, pois era mais fácil aproveitar roteiros turísticos que canalizam as pessoas para Lisboa e trazê-las, lá chegadas, até ao “Ribatejo”.
Infelizmente, porque já estamos na Região Alentejo, para efeitos de acesso aos fundos comunitários – pois a região de Lisboa já não tem as mesmas condições de elegibilidade àquelas verbas – foi decidido administrativamente, e não por qualquer lógica de gestão do produto turístico, que era para ali que tínhamos de ir. Esse facto é ainda visto, de algum modo, como uma “intromissão” daí que - como vem referido na notícia que abaixo se publica - não tenhamos tido qualquer autarca da Lezíria integrado no órgão executivo do Turismo Alentejo.
Dupla punição… só o tempo corrigirá parte deste erro!...


NOTÍCIA DISPONÍVEL EM

terça-feira, 30 de julho de 2013

A ESCOLHA DE UM AUTARCA


A participação numa candidatura autárquica, nomeadamente nos lugares que podem conduzir à governação de uma Câmara Municipal, não deve ser assumida de ânimo leve, tanto mais que um autarca é um representante dos demais cidadãos que esperam que ele se dedique na plenitude à causa pública e que periodicamente lhes dê relato das iniciativas e posições que toma.
Isto é, na minha opinião, o que cada um de nós, enquanto autarca, deve fazer no mínimo para não defraudar os que elegem. Contudo, tal como na vida profissional e até pessoal, o maior ou menor êxito com que se vencem as dificuldades e se atingem novos patamares de qualidade, depende em grande medida do querer, do saber e das capacidades que cada um vai adquirindo, pois gerir uma Câmara Municipal é, em muitos casos, mais complexo que gerir uma empresa. Poucas são as que têm o mesmo número de colaboradores que uma autarquia, nenhuma terá seguramente a diversidade de valências (actividades) que se espera uma Câmara Municipal desenvolva.


Uma liderança autárquica percorre áreas como a conservação e a construção de infraestruturas e de equipamentos públicos, define os apoios sociais, concebe projectos e programas de desenvolvimento local, assume a condução de políticas culturais e influencia as actividades desportivas, condiciona/regulariza o ordenamento do território e as dinâmicas que a ele estão associadas, luta pelos interesses e direitos das pessoas em áreas que escapam às competências municipais, como a saúde e a segurança de pessoas e bens.
Um autarca tem também de ser um zelador, alguém que cuida do dia-a-dia das pessoas, seja nos jardins, na limpeza urbana e na recolha dos lixos.
Um autarca não é um incendiário, é antes um bombeiro, alguém que pela sua acção deve ajudar “a apagar fogos”, a estabelecer bases de diálogo e de entendimento.
Um autarca é um gestor de recursos humanos e de expectativas, tem de saber motivar e mobilizar os colaboradores, mas também os outros agentes de desenvolvimento – dirigentes associativos, artesãos, empresários e todos os que se interessam pelo bem geral.
Um autarca tem de ter bom senso e não apenas senso comum, tem de gostar do que faz. Um autarca tem ainda de ser um dinamizador de vontades, um embaixador do concelho e um negociador exigente junto dos outros níveis de Poder. O seu emblema tem de ser o Município.
O grau de exigência é, como se viu, enorme. Acreditamos que estamos razoavelmente preparados, doutro modo não teríamos integrado a candidatura autárquica socialista.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

RECOMENDAÇÕES QUE PODEM AJUDAR AS EMPRESAS


Todos constatamos que a situação das empresas portuguesas é extremamente complicada, escasseia o investimento público e privado, as pessoas viram reduzir os seus rendimentos de forma substancial e isso afectou também o consumo interno. Com tudo isto a taxa de desemprego aproxima-se dos 20%, os jovens não encontram lugar para trabalhar e as empresas definham.


As recomendações da Assembleia da República que se publicam de seguida só pecam por tardias. O mínimo que se exigia ao Estado era que tivesse acautelado nas negociações que estabeleceu com a “troika”, a possibilidade de em face da diminuta capacidade de investir de novo ao menos se assegurassem linhas de financiamento que permitisse ir liquidando a dívida pública junto de fornecedores, prestadores de serviços e empreiteiros. Se tal tivesse sido feito, talvez se tivessem “salvo” algumas empresas e alguns postos de trabalho, pois elas podiam ter ganho “tempo” para redireccionarem a sua actividade para outro tipo de mercados ou, pelo menos, para outro tipo de “produtos”. Como nada foi feito neste particular, todos os dias encerram empresas e os números do desemprego continuam desencorajadores.

 

TERMINAM HOJE AS FESTAS DO GRANHO


Terminam hoje as Festas do Granho, em Honra de Nossa Senhora de Fátima, pelo que deixamos de seguida a programação do dia.


Para os que não puderam estar publicamos algumas imagens recolhidas ontem e anteontem no recinto das Festas e junto a ele.

 A chegar ao recinto das Festas. Na imagem o vereador socialista João Manuel Simões
 Palco e Baile, no sábado eno domingo
 Quermesse
 Restaurante. Na imagem, em plano de destaque, Vítor Monteiro o candidato socialista à União das Freguesias de Glória do Ribatejo e Granho
Tasquinha. Muito agradável e com qualidade. 
 Ajudar as Festas, comprar rifas
 Imagens do recinto das Festas
Fabrico de pão

Parabéns a todos os que ajudaram e, em particular, à Comissão de Festas, esperando que nova equipa assegure a edição do ano que vem!...

domingo, 28 de julho de 2013

MONUMENTO AOS COMBATENTES


Numa cerimónia muito simples, mas com muito significado e emoção, foi ontem inaugurado na Glória do Ribatejo um monumento aos combatentes do Ultramar.


"Por isso estamos aqui reunidos para inaugurar um monumento de homenagem aos combatentes do ultramar. Este vai ser o monumento que perpetuará no tempo, o respeito e admiração das gerações de hoje e futuras para com aqueles que se bateram ou deram a vida pela Pátria num certo período da história de Portugal." - palavras de João Batista Oliveira (João Benavente), Presidente da Junta de Freguesia da Glória do Ribatejo, que acrescentou mais adiante: "A Junta de Freguesia quer também deixar aqui uma homenagem, a todos aqueles que não estiveram fisicamente nesta guerra, mas que ficaram deste lado a sofrer, (...) Às mães Glorianas que no cais viram partir os seus filhos, mas que continuaram a vê-los no Horizonte, sempre na esperança de os ver voltar."


A Junta de Freguesia da Glória do Ribatejo está de parabéns pela ideia, pelo projecto, pela obra e pela cerimónia. Fica mais um testemunho da história e  identidade daquelas gentes.

RECOLHER A ENERGIA SOLAR E LUNAR


A notícia que seguidamente se reproduz vale pela inovação estética, pela eficiência, pela durabilidade e até pela capacidade de aproveitar e armazenar a energia solar e a lunar.

Ficamos sem saber, por ora, de que custos falámos. É fundamental, para melhor decidir, fazer uma análise comparativa entre os encargos subjacentes a esta opção e os que  envolvem outras soluções ditas “tradicionais”


.Os designers de energia solar da Rawlemon criaram um globo de vidro capaz de armazenar a luz solar – e luar – até 10 mil vezes. A empresa alega que o seu sistema ß.torics é 35% mais eficiente que os tradicionais projectos fotovoltaicos de eixo duplo e que a esfera rotativa resistente a intempéries é mesmo capaz de captar a energia da lua.
O sistema ß.torics foi inventado pelo arquitecto André Broessel. Ele tentou criar um sistema solar capaz de ser incorporado nas paredes dos edifícios para que actuasse, simultaneamente, como janela e gerador de energia.
Mas o projecto não é notável apenas pelas suas capacidades de eficiência solar – o sistema consegue também gerar energia a partir da lua. As esferas são capazes de usar o luar como fonte constante de energia, revela o Inhabitat.
O sistema futurista está a receber muita atenção graças ao seu design limpo e apelativo. Apesar de existir muita oferta em termos de projectos solares, nem todas as tecnologias são tão bonitas como esta. A expectativa a respeito da forma como vão os arquitectos incorporá-la em projectos de construção já está instalada.

sábado, 27 de julho de 2013

RENOVÁVEIS COM FORTE CRESCIMENTO


A notícia que de seguida se publica transmite-nos alguma esperança de que continua a ser feito algo, em Portugal, para diminuir a quantidade de emissões de gases com efeito de estufa.

É urgente, do ponto de vista ambiental, mas também económico, conseguir baixar a nossa dependência energética dos combustíveis fósseis que compramos no estrangeiro aproveitando a nossa “matéria-prima” - sol, vento e água.


Este aumento deveu-se, por um lado, à significativa potência instalada de renováveis, mas principalmente às condições climáticas verificadas, num ano que até agora tem sido mais húmido do que o normal, permitindo um maior recurso à utilização de energia hídrica, e também mais ventoso, resultando numa maior produção eólica. A produção da eletricidade de origem renovável em regime especial (a PRE-FER, que representa toda a produção renovável exceto a grande hídrica) aumentou, tendo sido responsável por 49% de toda a eletricidade produzida em Portugal Continental entre janeiro e junho de 2013.

Menor uso do carvão e mais renováveis levam a redução de emissões

Na eletricidade de origem fóssil, houve um recuo no uso de carvão da ordem dos 22%, o que, aliado ao muito maior peso da produção renovável, conduziu a uma redução de emissões entre os dois primeiros semestres de 2012 e 2013 de cerca de 1,9 milhões de toneladas de dióxido de carbono (25% inferior em 2013 comparando com os primeiros seis meses de 2012). Apesar das centrais a carvão apresentarem baixos níveis de eficiência energética e elevadas emissões de dióxido de carbono (CO2) por kWh produzido, o elevado excedente de licenças de emissão de CO2 à escala europeia, resultante em parte da crise económica, traduz-se num preço do carbono muito mais baixo do que seria expectável. Tal diminui os custos de utilização destas centrais, infelizmente favorecendo-as em relação às centrais de ciclo combinado a gás natural, muito mais eficientes, com menores impactes ambientais e quase paradas nos últimos meses.
De destacar ainda que Portugal exportou mais 50% de eletricidade do que importou, o que é uma situação completamente contrária à verificada em 2012.


Consumo de eletricidade diminui mas não tanto como PIB

Enquanto ao longo de 2012 houve uma redução do consumo de eletricidade da ordem de 2,8% em relação ao ano anterior, no primeiro semestre de 2013 a redução foi menos acentuada (-1,7%, por comparação com igual período de 2012), estando o produto interno bruto (PIB) a recuar 2,7% de acordo com as estimativas mais recentes para o ano de 2013. Tal é um sinal preocupante, pois um dos objetivos em termos de eficiência energética é assegurar que a intensidade energética na eletricidade diminui, isto é, a energia elétrica necessária para gerar uma unidade de riqueza é cada vez menor, estando Portugal atualmente com a tendência inversa.

Aposta nas renováveis e na eficiência energética é caminho a seguir

A Quercus considera que Portugal tem um enorme potencial para o aproveitamento das energias renováveis, em particular aquelas com menor impacte ambiental como é o caso da energia solar, um recurso abundante no nosso país, e cujos custos de investimento e exploração têm vindo a descer de forma lenta. Tal facto, aliado a uma eficiência e poupança energéticas significativas que devem ser incentivadas em setores como o dos transportes, serviços e residencial, podem assegurar uma menor dependência do exterior e uma maior sustentabilidade. A Quercus quer Portugal com 100% de eletricidade de fontes renováveis até ao ano de 2050.

TURISTAS QUEREM VER RAIAS GIGANTES


É o que nos distingue e nos diferencia de outros que tem de ser valorizado, pois é essa riqueza endógena que atrai outros a visitarem o nosso património. Isto é válido para o nosso País mas também para o nosso concelho. Temos de definir, se possível o mais consensualmente posssível, o caminho que temos de trilhar. Há concelhos perto de nós que apostaram na fileira da cortiça, outros preferiram o cavalo, nós vamos ter de tirar partido da proximidade ao Rio, de estarmos no Ribatejo, mas também na Lezíria e na charneca, da tauromaquia, da gastronomia, da etnografia, dos usos e costumes.


Há cada vez mais turistas do norte da Europa a querer passar férias em Santa Maria, nos Açores. A principal atração daquela ilha são as jamantas que se concentram em quantidades invulgares na região. 
Para aqueles com maior poder de compra, esta ilha açoriana é um destino cada vez mais procurado. "Santa Maria é, provavelmente, o melhor sítio da Europa para fazer mergulho e a concentração de jamantas é única no mundo", diz Artur Silva, fotógrafo do mundo subaquático e empresário madeirense ligado à atividade naútica. 
Em declarações à agência Lusa, Artur conta que as jamantas (espécie de raias de grande dimensão) "andam em cardumes" pela ilha, devido às correntes quentes e migrações. O português vai mesmo abrir uma unidade hoteleira de quatro estrelas naquela região, com o objetivo de apoiar o mergulho em Santa Maria.
"Há que preservar a passagem das jamantas nos Açores. É uma forma de promoção e oferece uma experiência de mergulho bastante diferente."
O empresário, que pretende cativar clientes do mercado dos EUA e do Canadá, aponta os alemães, holandeses e ingleses como potenciais consumidores do mergulho enquanto produto turístico. Quanto ao mercado nacional, Artur diz ser igualmente "importante" mas que, devido à crise, se retraiu significativamente.
Paulo Reis, do Centro de Mergulho Paralelo 37, considerado um dos pioneiros do mergulho com jamantas em Santa Maria, explica que este tipo de atividade começou a ter lugar com maior regularidade há cerca de 10 anos.
"Inicialmente houve um operador que colocou uma boia que começou a servir de referência às jamantas. Elas começaram a procurar os montes submarinos devido à afluência de nutrientes e, por isso, o número destes peixes na ilha tem vindo a aumentar de ano para ano", explica o empresário.
Paulo Reis destaca que há "cada vez mais gente" para mergulhar com estes "animais fantásticos" e que, em 2013, pela primeira vez, o número de estrangeiros "vai ultrapassar" o número de portugueses, com destaque para os espanhóis, alemães e austríacos.
Em média, as jamantas têm cerca de três metros de envergadura e chegam a estar, por vezes, a menos de 10 centímetros dos mergulhadores. 
"São extremamente fotogénicas. Se se vai a África para ver os elefantes, vem-se aos Açores para ver as jamantas e os tubarões azuis", diz o mergulhador.
Segundo as estimativas, com viagem de avião, estadia na ilha, mergulho, alimentação e algum consumo no comércio local, cada adepto que vai aos Açores, pelo período de oito a 10 dias, tem um impacto entre 1.500 e 2.000 euros na economia local.
Atualmente existem já seis empresas vocacionadas para o mergulho com 10 barcos a operar na ilha de Santa Maria.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

ADMISSÃO DE CHEFE DE DIVISÃO. UMA LAMENTÁVEL TEIMOSIA BE?!...


Chamámos a atenção em reunião de Câmara – e aqui neste espaço – para o facto da maioria BE que governa a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos ter decidido abrir um concurso para chefe da divisão municipal de urbanismo a 3 meses do início da campanha eleitoral, meio ano depois do lugar ter ficado vago.
Chamámos a atenção para o facto deste quadro técnico, quando for admitido, já só vir a desenvolver tarefas com o próximo executivo camarário que sair das eleições de Setembro de 2013, daí a vantagem de os requisitos que conduzam à sua admissão serem definidos por aqueles que com ele/a vão ter de trabalhar durante pelo menos 3 anos.


Chamámos a atenção para o facto de, estranhamente – e ao contrário do que sucede com os outros municípios do País – o recrutamento deste chefe de divisão não incluir a ponderação entre o curiculum vitae e a entrevista dos candidatos, mas apenas a sua entrevista.
Chamámos a atenção para o facto de nos critérios de selecção não vir explicitada a vantagem que é ter um quadro com experiência no urbanismo ou até no exercício da função de chefiar uma divisão, o que pode permitir recrutar alguém absolutamente impreparado.
Chamámos a atenção, por fim, para o facto de no concurso se dar primazia a alguém com conhecimentos na área administrativa quando o que está em causa é uma divisão técnica, o urbanismo.
Apesar de tudo isto a maioria BE preferiu não suspender, anular ou corrigir este concurso, como defendemos publicamente.
Apesar de tudo isto a maioria BE não tornou público no Diário da República ou, pelo menos, na página da Câmara na net a listagem dos candidatos admitidos.
Apesar de tudo isto a maioria BE não quis, até agora, escutar as nossas críticas. Sabemos hoje, também, que uma das candidatas a concurso é uma deputada municipal do nosso concelho, eleita em listas do Bloco de Esquerda (BE), o que por si só devia ser razão bastante para acautelar, como recomendámos, todo este procedimento.

Explanamos factos, lamentamos os erros e as omissões, demos contributos para corrigir a situação, mas…

COMEÇAM HOJE AS FESTAS DO GRANHO


Para que os mais distraídos não tenham desculpas, cá fica de novo a programação das Festas do Granho , em Honra de Nossa Senhora de Fátima, que começam hoje e se vão estender por 4 dias.



Que o tempo ajude e as pessoas adiram, são os votos que deixamos à Comissão de Festas do Granho, edição 2013.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

JORNAL Nº 1 DA CANDIDATURA


Já está impresso o primeiro número do jornal que os candidatos autárquicos socialistas resolveram levar por diante para, dessa forma, chegarem a casa das pessoas com as suas ideias e propostas, e fazendo-o ao mais baixo custo possível (0,10€ por habitação, pois os textos e a distribuição dos jornais são feitas pelos próprios candidatos, pelos autarcas, pelas Comissões de Jucentude e de Honra e por apoiantes).
Enquanto algumas outras candidaturas apenas “ressurgem” agora na véspera das eleições, nós mantivemos e privilegiámos sempre, ao longo de todo o mandato, o contacto pessoal e a informação das pessoas, nomeadamente através deste blogue e das redes sociais. Por essa razão faremos uma gestão da campanha eleitoral com muitos poucos recursos financeiros, mas cumpriremos a obrigação de fazer chegar aos nossos concidadãos a informação bastante para que possam escolher em consciência no próximo dia 29 de Setembro.
A democracia só faz sentido se a escolha for livre e informada, e nós não prescindimos de tentar isso, porque não desistimos da liberdade e da democracia, mesmo quando surgem alguns populistas de direita ou de esquerda a dizer que isso não vale a pena, que não é preciso!...

O início da acção de distribuição dos jornais, na passada 6ª feira, ao final da tarde, em Salvaterra de Magos

Se viermos a merecer a confiança das pessoas para gerirmos as autarquias a que concorremos, queremos que isso seja o resultado da capacidade  e do mérito de cada um dos nossos candidatos e das equipas que constituímos. 
Preferimos deixar para aqueles “populistas” a visão de que os partidos (e/ou as coligações) são os “donos” dos votos das pessoas e de que por isso não é preciso dizer claramente quem somos e ao que vimos. Não contem connosco para isso, nós vamos continuar a tentar chegar a TODA a gente, sempre com correcção e respeitando os nossos adversários.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

QUEM TRAMOU O PRESIDENTE DA JUNTA?!...


Durante muitos meses especulou-se, de forma fundamentada, que o Bloco de Esquerda estaria dividido entre apoiar, para candidato a Presidente de Câmara, João Nunes (Presidente da Junta de Freguesia de Salvaterra de Magos) ou Manuel Neves (vereador da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos) que substituiu César Peixe que, há cerca de 2 anos, preferiu abandonar o lugar de autarca para o qual fora eleito em 2009.
Enquanto disputava esse lugar – e alegadamente num gesto de boa vontade em relação à Presidente da Câmara Municipal - João Nunes surpreende os seus colegas autarcas de freguesia quando, em Dezembro de 2012, define no Plano e Orçamento da Junta de Freguesia, que esta autarquia viria a assumir a repavimentação de algumas ruas da vila, competência legal que não é sua mas antes da Câmara Municipal, pelo que só poderia concretizar-se esta intervenção depois da Câmara celebrar com a Junta um protocolo transferindo-lhe competências nessa área, o que chegou a merecer a aprovação dos órgãos autárquicos municipais.
Os autarcas socialistas da freguesia pediram explicações sobre esta opção tanto mais que, ao longo deste mandato, a Junta de Freguesia fora cortando nas verbas que atribuía às colectividades e associações com sede em Salvaterra de Magos e não fizera o suficiente – na nossa opinião - para cuidar e potenciar devidamente a Zona Desportiva de Salvaterra de Magos. Ou seja, simplificando, queria-se fazer o que não é obrigação da Junta de Freguesia em nome, verificamos hoje, duma estratégia eleitoral que não cabia nos deveres e competências desta autarquia.


Na reunião de Câmara da passada semana - e já depois da Presidente da Câmara ter preferido Manuel Neves, contrariando todos aqueles que apoiaram a solução João Nunes e o seu "dote" (mais de 100.000€ destinados a repavimentações de estradas) – este Presidente de Junta anunciou, no final daquela reunião, que iria apoiar os Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, adquirindo mais uma ambulância e um carro de combate a incêndios., dizendo - e cito de memória - que a “Junta de Freguesia não se fica apenas por lamentar a perda de uma viatura dos BVSM recentemente acidentada [como momentos antes dissera Manuel Neves, em representação da Câmara], a Junta de Freguesia irá comprar (…)”.
O vereador Hélder Esménio, eleito em listas do partido socialista, saudou esta disponibilidade da Junta de Freguesia de apoiar os nossos Bombeiros, num momento de perda de capacidade operacional, e aproveitou para perguntar à Câmara como estava o protocolo e o andamento das obras de repavimentação de estradas que nele estavam previstas.
A incomodidade da Câmara Municipal foi mais do que evidente – com os vereadores BE (Manuel Neves e Luís Gomes) mudos e quedos – e com João Nunes a dizer que ia pedir ao Presidente da Assembleia Municipal uma reunião onde deveriam estar os líderes das bancadas representadas naquele órgão municipal.


Não nos queremos naturalmente antecipar a tal comunicação, mas não é difícil presumir que João Nunes, não sendo "O escolhido” BE, terá preferido desistir das estradas, pois não sente necessidade de proteger a Câmara Municipal naquela que se revelou ser uma das mais desastrosas políticas municipais - a quase nula conservação da rede viária municipal existente, ao longo de mais de década e meia de Poder.