A
utilização de óleos usados e de gorduras animais parece ser a matéria-prima a
que recorre a Galp para a produção de biodíesel. A notícia que se publica
enche-nos de esperança , pois é um passo no sentido e na direcção certas.
A Galp inaugura amanhã, [dia 10 de Julho] a Enerfuel, primeira fábrica em Portugal que produz biodiesel
de matérias-primas classificadas como resíduos ou detritos, entre eles óleos
usados e gorduras animais, num investimento total de 8,5 milhões de euros.
"Privilegiarmos a utilização de óleos usados e gorduras animais", explica Hugo Pereira, director da unidade de biocombustíveis da gasolineira, em declarações à Lusa no final de uma visita guiada às instalações da unidade, situada na refinaria de Sines.
"Privilegiarmos a utilização de óleos usados e gorduras animais", explica Hugo Pereira, director da unidade de biocombustíveis da gasolineira, em declarações à Lusa no final de uma visita guiada às instalações da unidade, situada na refinaria de Sines.
Nascida também com o
intuito de "dinamizar" o tecido empresarial local, a unidade levou à
criação de 50 postos de trabalho "directos e indirectos", sendo que
"a operação em si" engloba 16 pessoas, "jovens da região na maioria",
declarou Hugo Pereira.
A Enerfuel terá uma
capacidade de produção de 27 mil toneladas de biodiesel por ano, embora tal
valor apenas se vá cumprir a partir de 2014.
Este ano a produção total será de cerca de 10 mil toneladas, até porque "vamos já a meio do ano" e o "sistema de quotas" limita a produção de biocombustíveis, combustíveis de origem biológica não fóssil.
O projecto da Enerfuel pretende dar também um contributo para a redução de 6% das emissões de gases com efeito de estufa até 2020, bem como para o cumprimento das metas de substituição de energia renovável nos transportes em Portugal.
Este ano a produção total será de cerca de 10 mil toneladas, até porque "vamos já a meio do ano" e o "sistema de quotas" limita a produção de biocombustíveis, combustíveis de origem biológica não fóssil.
O projecto da Enerfuel pretende dar também um contributo para a redução de 6% das emissões de gases com efeito de estufa até 2020, bem como para o cumprimento das metas de substituição de energia renovável nos transportes em Portugal.
No ano passado, a Comissão Europeia apresentou uma proposta para
estimular o desenvolvimento de biocombustíveis alternativos e que prevê a
limitação a 5%, até 2020, da utilização de biocombustíveis obtidos a partir de
produtos alimentares no sector dos transportes. "Com a expansão do mercado
dos biocombustíveis, foi-se tornando claro que nem todos os biocombustíveis são
iguais no que toca a impactos em termos de gases com efeito de estufa à escala
mundial", afirmou o executivo comunitário em comunicado, acrescentando
que, segundo estudos recentes, "alguns biocombustíveis podem contribuir
tanto para as emissões de gases com efeito de estufa como os combustíveis
fósseis que substituem".
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