segunda-feira, 31 de outubro de 2011

IMAGENS QUE NÃO NECESSITAM DE COMENTÁRIO

(Várzea Fresca)

Continua a ser preciso fazer muito mais para cuidar do dia-a-dia das pessoas. Esta paragem de autocarros para além de suja, até pela publicidade estática que não devia ter sido colada sem autorização num equipamento municipal, é ainda manifestamente insuficiente para o número de crianças que nela aguardam por transporte. Importaria confirmar esta informação que nos chegou e agir antes da época das chuvas que  se aproxima!
Para tentar suprir a falta de recolha do lixo da papeleira, o que incumbiria ou à Câmara Municipal ou à Junta de Freguesia dos Foros de Salvaterra, alguém terá adoptado um curioso sistema de recolha suplementar de lixo (UMA LATA) para evitar que este se espalhe no chão.


Este é o aspecto da berma e da valeta que ficam junto ao muro de vedação do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos. 


Não muito longe daquele local é esta a envolvente (descuidada) às habitações térreas que estão no limite do Bairro Pinhal da Vila, também na sede do concelho.

DEIXEM-SE DE TRETAS, FAÇAM AS CONTAS!...


Já é tanto o descontentamento das populações com a falta de médicos, já são milhares - só no concelho de Salvaterra de Magos - os portugueses que não têm médico de família, que custa a crer possam haver centenas de profissionais que, do pé para a mão, optem por abandonar o já carente Serviço Nacional de Saúde (SNS).

(clicar em cima da notícia para a ler melhor)

Que mais nos irá acontecer?!...


A Comissão de utentes de Muge organizou no passado sábado, diante da extensão de saúde local (na foto acima) - como já aqui mostrámos - uma concentração de utentes do SNS, exigindo o direito a um médico de família e a reabertura da sua extensão de saúde, pois a população é muito envelhecida, não há transportes públicos para o posto de saúde da Glória do Ribatejo onde presumidamente estas populações (Muge e Granho) deveriam ser atendidas, nem há consultas em número suficiente para satisfazer os cuidados mínimos de que carecem.
Não entendo como pode ficar mais barato ao País, fazer deslocar mais de 2.000 pessoas daquelas duas freguesias, em vez de fazer deslocar um(a) médico(a), ainda que a tempo parcial, às extensões de saúde encerradas?!
A todos os que tenham uma visão mais economicista destas questões apetece-me gritar: "Façam ao menos um estudo económico, deixem-se de tretas!"


Quantifiquem o combustível a mais que as populações gastam em deslocações para a Glória do Ribatejo (matéria-prima que tem de ser importada), não esqueçam o gasto e o desgaste das viaturas (também elas importadas), adicionem as quebras de produtividade da população activa dessas freguesias que vai ter de acompanhar os seus familiares mais idosos ou sem transporte às consultas médicas, avaliem também a sobrecarga que estes utentes acabarão por originar nos hospitais da região e depois digam-nos as conclusões a que chegaram! Obrigado.

domingo, 30 de outubro de 2011

LAMENTÁVEL


Foi às escondidas que a Drª Luísa Portugal, primeira responsável pelo Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) da Lezíria, decidiu encerrar "definitivamente" as extensões de saúde de Muge e do Granho, retirando delas os ficheiros dos utentes e até os computadores. 
A aplicação desta medida originou a indignação das populações e dos autarcas que ao longo de mais de um ano vêm batalhando para evitar este desfecho.
Na mesma altura em que pelo menos por mais 2 meses o SAP de Benavente vai manter o funcionamento diurno e nocturno, em que finalmente as médicas da Costa Rica iniciaram funções na extensão de saúde da Glória do Ribatejo, a directora-executiva do ACES põe fim ao atendimento médico nas freguesias de Muge e Granho, sem sequer previamente o ter comunicado aos autarcas que durante largos meses aguardaram pela prometida e sempre adiada resolução do problema.


Ontem, diante da extensão de saúde de Muge, os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não deixaram de manifestar a sua preocupação e a desilusão que sentem pelo abandono a que foram votados.
Para muitos deles as deslocações à Glória do Ribatejo, onde alegadamente poderão ser consultados, é uma impossibilidade quer pela inexistência de transportes públicos e até por razões de mobilidade e de saúde.
Lamentável decisão que todos exigiram seja corrigida rapidamente.

UMA VIDA DEDICADA À MÚSICA


Uma das últimas edições on line do semanário O MIRANTE traz-nos uma "deliciosa" entrevista de Hernani Damásio que, apesar dos seus 64 anos, mantém uma enorme paixão pela música e pela Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos.
Arrisco-me a dizer, depois do que li, que em boa hora Hernani Damásio "contaminou" toda a sua família, espalhando o vírus da música por filhos e netos!

(clicar em cima da notícia para a visualizar melhor)

sábado, 29 de outubro de 2011

A IMPRENSA E O PODER LOCAL

Artigo de opinião publicado na última edição do jornal O FUNDAMENTAL, na altura em que celebra o seu 18º aniversário.

Não é certamente fácil assegurar a missão de informar ou a de opinar sobre uma qualquer realidade local estando o sucesso do projecto jornalístico muito dependente da apreciação e da valoração subjectiva que uns e outros, entre eles, agentes políticos e económicos, façam do tratamento que a redacção deste - e a dos outros órgãos de comunicação social - dá ao conjunto de temas e de conteúdos que decidem publicar.
Mas esta crónica está longe de pretender abordar esta temática sob a óptica do “mensageiro”, até porque no caso do jornal FUNDAMENTAL ele atingiu agora a “maioridade”!... 18 anos, parabéns.

Reforma da administração local
Não há pois tempo para festejos, está aí a chegar a Reforma da Administração Local que exige toda a nossa disponibilidade para responsavelmente a apreciarmos.
Sem querer fazer súmulas que poderiam pecar por imprecisão realço, no entanto, alguns aspectos que me chamaram a atenção:
·      Considero positivo a elaboração do Documento Verde de Reforma da Administração Local pois coloca este tema na agenda do País, baliza o seu debate e dá tempo bastante para que ele se faça.
·      O Documento reconhece, o que nem sempre a administração central faz, que o Poder Local potenciou a melhoria na qualidade de vida da população e que as autarquias são um “veículo de descentralização de políticas que visam o desenvolvimento económico e social das populações”.
·      Este Documento refere ainda que “vivemos um tempo em que o modelo de gestão deve ser analisado e estruturalmente melhorado, permitindo-se de tal forma o reforço saudável do Municipalismo”.

O que é a Reforma
A proposta em discussão tem por base uma reforma de gestão, uma reforma de território e a reforma política do poder local. Elegeu como eixos de intervenção: o sector empresarial local, a organização do território, a gestão municipal, intermunicipal e o financiamento e também a democracia local. E é este último eixo que nos causa maior apreensão, mas já lá vamos!
Aguarda-se a elaboração do Livro Branco do Sector Empresarial Local que explicitará as condições em que será admissível criar novas entidades e como serão aglomeradas as existentes, pois pretende-se uma redução significativa do seu número. Enquanto isso foi suspensa a criação de novas empresas locais e admite-se, desde já, a extinção das que apresentem prejuízos nos últimos 3 anos ou das que têm receitas que dependem em mais de 50% de subsídios dos Municípios. Avisa-se ainda de que serão estabelecidos limites restritivos ao endividamento deste sector empresarial e de que será feita uma análise aos vencimentos dos seus Conselhos de Administração. Nada tenho a obstar a estas ideias base, creio mesmo que, se isso fosse juridicamente possível, a maior parte das empresas locais criadas por um único município deveriam ser extintas, regressando à esfera da autarquia as suas atribuições.
Vão estar em discussão, no âmbito da organização do território, os critérios que determinarão a redução do número de freguesias, actualmente 4.259, por via da sua agregação. Este estudo teve em linha de conta – e isto é muito positivo – que aqueles critérios variam consoante a maior ou menor densidade populacional e se as freguesias são de tipologia rural ou urbana. Com esta opção, o concelho de Salvaterra de Magos, que tem 90 habitantes/Km2, mantém as suas 6 freguesias, porque nos concelhos de nível 3 - aqueles cuja densidade fica aquém dos 100 hab/Km2 - é possível manter uma freguesia na sede do concelho, as freguesias medianamente urbanas têm de ter mais de 1.000 habitantes e, no caso geral, as rurais devem ultrapassar os 500.
No que diz respeito à gestão municipal, intermunicipal e financiamento talvez o mais emblemático, por enquanto, seja a redução do número de técnicos dirigentes municipais. No caso do concelho de Salvaterra de Magos teríamos de passar dos actuais cinco chefes de divisão municipal (de obras, de urbanismo, da área administrativa, da área financeira e da área cultural) para três. Quando tivermos mais dados sobre a alteração ao paradigma do financiamento das autarquias - exigindo-se uma maior dependência do orçamento municipal de receitas próprias – as preocupações podem avolumar-se pois julgo que serão gerados importantes constrangimentos aos municípios do interior e àqueles, como Salvaterra de Magos, onde o desenvolvimento da economia local foi sendo preterido em nome de outras prioridades definidas pelas sucessivas gestões autárquicas.
Deixei para o fim o eixo da reforma que se reporta à democracia local. Actualmente há 308 presidentes de câmara, 836 vereadores a tempo inteiro e 67 a ½ tempo, num total de 1.170 vereadores. As Assembleias Municipais incorporam um total de 11.205 membros. Estes são alguns dos números que se pretendem reduzir. Por exemplo as Câmaras Municipais que tenham entre 10.000 e 50.000 eleitores passarão dos actuais 6 vereadores + Presidente, para 4 vereadores + Presidente, limitando-se ainda a 2 o número desses vereadores que podem estar a tempo inteiro. De um modo geral haverá um corte de 1/3 no número de autarcas (Câmaras e Assembleias Municipais) o que se me afigura razoável. Deixará também, segundo esta proposta, de haver eleições para a Câmara Municipal, mantém-se as eleições para as Assembleias de Freguesia e Municipais. O cidadão que encabeçar a lista mais votada será, respectivamente, Presidente da Junta de Freguesia (como hoje já sucede) e Presidente da Câmara Municipal. Neste Documento é ainda dito que serão reforçadas as competências das Assembleias Municipais e que caberá ao Presidente de Câmara escolher o seu elenco de entre os cidadãos eleitos para a Assembleia Municipal, preenchendo – se quiser – a totalidade dos lugares na vereação com correligionários seus, ou seja, defende-se a existência de executivos homogéneos (monocromáticos). Não podia estar mais em desacordo com este princípio. Aceito como bom que a maioria dos lugares no órgão Câmara Municipal possa ser entregue à lista vencedora das eleições, independentemente de o ter conseguido (ou não) com maioria (Presidente + 2 vereadores, no caso de Salvaterra de Magos), mas os demais lugares disponíveis (2, na mesma Câmara Municipal) devem ser distribuídos em função dos resultados pelos partidos da oposição. Com esta sugestão consegue-se assegurar a governabilidade da autarquia - quem ganha tem a maioria e pode aplicar o seu Programa Eleitoral - sem empobrecer a qualidade da democracia representativa. Os custos a pagar seriam exactamente os mesmos, os autarcas na Câmara Municipal é que deixariam de ser todos do mesmo partido.

Imaginem caros (e)leitores que o debate político e a informação que dele resulta chega apenas de 2 em 2 meses quando reúne a Assembleia Municipal e compare-o com o que hoje sucede!
Imaginem caros jornalistas que para o vosso trabalho apenas teriam a informação veiculada por uma Câmara Municipal de partido único e o debate “distante” de uma Assembleia Municipal ocasional!
Talvez não valha a pena correr o risco de reformarmos a democracia local ao ponto de lhe induzirmos défice democrático!

O TEMPO VAI ANDAR PARA TRÁS


Chegámos à hora de Inverno, pelo que esta noite vamos ter de atrasar o relógio uma hora. 
Lembre-se então que quando forem 2 horas da madrugada de domingo, passará a ser 1 hora da manhã.
Nem tudo pode ser mau!... pelo menos desta vez não nos privam de uma hora de sono!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

FÁTIMA GREGÓRIO ESCLARECE


A Srª Presidente da Junta, Fátima Gregório, esclareceu aos microfones da Rádio Marinhais a sua posição e o entendimento que o executivo da Junta de Freguesia de Marinhais fazem do Documento Verde da Reforma da Administração Local.
Aquela autarca deixa bem clara a sua discordância em relação à interpretação que a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) faz ao colocar Marinhais (e Samora Correia) - como dissemos no post anterior - no conjunto de freguesias que são para agregar.

(clique em cima para visualizar melhor o texto)

Poderá ouvir, na íntegra, as entrevistas dadas pela Presidente da Junta de Freguesia de Marinhais e pelo Presidente da Junta de Freguesia de Samora Correia se clicar no seguinte endereço http://www.radiomarinhais.info/htmls/artigos/EFEAyklpAVyZOhkZyD.shtml.

A FREGUESIA DE MARINHAIS ESTÁ EM RISCO?!...

(Marinhais)

Está em debate público o Documento Verde da Reforma da Administração Local, uma proposta do Governo de Portugal que tem por suporte político a coligação PSD/CDS.
A leitura daquele Documento coloca o nosso concelho no nível 3, onde estão 60% das autarquias portuguesas que têm (como a nossa) menos de 100 hab/Km2.


Com base nesta informação é possível consultar os critérios base propostos:

(clicar em cima para ler melhor)

No quadro acima ficamos a saber que nas autarquias de nível 3 se mantém a possibilidade de haver 1 freguesia na sede do concelho [Salvaterra de Magos], que as freguesias predominantemente rurais (APR) - Muge (1.274 hab.) e Granho (878 hab.) - têm de ter mais de 500 habitantes e que as medianamente urbanas (AMU) - Glória do Ribatejo (3.219 hab.) e Foros de Salvaterra (4.863 hab.) - basta tenham mais de 1.000 habitantes.
Nada é dito quanto às freguesias predominantemente urbanas (APU) - Salvaterra de Magos (5.455 hab.) e Marinhais (6.364 hab.) - embora Salvaterra de Magos, por ser a sede do concelho, observe logo o 1º critério, daí que ninguém questione a sua manutenção. Assim sendo, o Documento nada diz quanto às freguesias como Marinhais.
Em face desta omissão - e na minha opinião mal - a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) dá Marinhais como sendo para agregar, assim como Samora Correia (mais de 17.000 habitantes), no concelho vizinho (Benavente).

(DISPONÍVEL EM
na pág. 19)
(clicar em cima do quadro para o ler)

Discordamos, como já tivemos oportunidade de dizer em reunião de Câmara, com esta interpretação e com o alarmismo que ela pode criar, pois quer Marinhais como Samora Correia, mesmo se integrassem concelhos com maior densidade populacional (nível 1 e 2), respeitam os critérios enunciados para freguesias predominantemente urbanas às quais é exigido (se ficarem a menos de 10 Km da sede do concelho) tenham no mínimo 5.000 habitantes. [Também o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Benavente afirmou na última reunião do seu executivo camarário que esta análise da ANAFRE só pode estar errada e procurou tranquilizar as populações.]
É nosso entendimento, ao contrário do da Associação Nacional de Freguesias, que as freguesias que cumprem até requisitos mais exigentes (em concelhos mais urbanos) não podem ser para agregar, ainda mais porque já são as freguesias mais populosas em cada um dos concelhos. Seria um contra-senso!


Mas porque não somos detentores da verdade absoluta, quer a Srª Presidente da Junta de Freguesia de Marinhais, Fátima Gregório, e o seu executivo, como os vereadores e demais autarcas socialistas não vão deixar de intervir alertando para esta matéria, aguardando os esclarecimentos devidos por quem tutela esta pasta ministerial. O que não vamos fazer é dar o facto por adquirido e aprovar moções de condenação como o BE preferiu fazer na última reunião da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos! Este assunto é demasiado sério para dele se procurar tirar qualquer tipo de aproveitamento político. Primeiro vamos querer saber o que propõe o Governo!...
Voltaremos ao tema.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ANDAM A TRAMAR AS MATAS E FLORESTAS


Todos os locais, mais ou menos escondidos, são aproveitados para despejar entulhos e muitos outros resíduos. Na foto são visíveis os rastos das viaturas que aqui se deslocam propositadamente para fazer as descargas ilegais que a foto ilustra.


Continuamos a ver que o que é mais habitualmente despejado são resíduos de construção civil, o que indicia claramente que não está a ser cumprida a legislação que obriga à entrega dos mesmos em locais licenciados para o seu tratamento.


A foto acima evidencia que há outro tipo de actividades que contribuem para a poluição das matas e florestas do concelho de Salvaterra de Magos. Custa a acreditar que haja empresários com esta "visão"!...


A incapacidade que a autarquia tem revelado para desenvolver o projecto de construção do (sempre) prometido Ecocentro municipal - local onde os particulares deveriam entregar os resíduos - contribui muito para o alstrar desta realidade, apesar do esforço que há ano e meio foi feito para recolher muito dos lixos que foram abandonados nestes e noutros locais. 
Não podemos desistir, pois temos a obrigação de cuidar daquilo que nos foi confiado antes de passarmos o testemunho ás gerações futuras!

RENOVAÇÃO POLÍTICA

(foto in jornal O RIBATEJO)

Na última reunião da Câmara Municipal do Cartaxo o Sr. Presidente da Câmara, Dr. Paulo Caldas, apresentou o pedido de renúncia ao mandato de Presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, considerando que os 12 anos em que esteve a tempo inteiro na autarquia (2 anos como Vice-Presidente e 10 anos como Presidente) tempo suficiente para sonhar, ambicionar e concretizar".


Paulo Caldas que será substituído pelo seu Vice-Presidente, Engº Paulo Varanda, afirmou ainda que é a favor da limitação do número de mandatos e da renovação da política e dos políticos. Vai regressar à instituição bancária onde trabalhava antes de ser autarca.

[Esta notícia está também disponível na página da RÁDIO MARINHAIS em http://www.radiomarinhais.info/htmls/artigos/EFEAykAFyEPFpqZpZq.shtml.]

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PORMENORES QUE CONTAM


Prosseguem na freguesia da Glória do Ribatejo os trabalhos que visam a ampliação da área de passeios da vila, ajudando a garantir a separação da circulação pedonal da automóvel, o que um arruamento ladeado por bermas e valetas não consegue assegurar.


As fotos são da Rua da Quebrada de Água e mostram que depois de assente o lancil decorrem agora os trabalhos de colocação do revestimento (pavê) no passeio, o que permitirá concluir este tipo de intervenção em mais um arruamento da freguesia.


A Junta de Freguesia da Glória do Ribatejo, algumas vezes em parceria com a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos continua a dignificar uma das "entradas" na povoação!


A Junta de Freguesia de Muge conseguiu "levar a bom porto" as negociações com a Columbófila e a Casa do Povo locais, que permitiram disponibilizar o espaço que a Columbófila usava no piso térreo do edifício da Junta de Freguesia. O acordo passou pela cedência àquela Associação de um novo espaço para a sua sede social, o qual se situa numa dependência contígua à Casa do Povo de Muge.


Com esta solução é cumprido um dos objectivos do Presidente da Junta de Freguesia de Muge, Sr. César Diogo, que pretendia alterar o atendimento dos fregueses - muitos deles com mobilidade condicionada - que actualmente é feito no 1º andar (muito íngreme, como a foto evidencia) passando-o, quando for possível realizar as obras de adaptação, para aquele rés-do-chão.



A Junta de Freguesia de Marinhais mantém o esforço de limpar e varrer os arruamentos da vila de Marinhais, mas a dimensão da área a cuidar, os poucos meios mecânicos disponíveis e as restrições orçamentais não facilitam estas tarefas, daí ser indispensável a ajuda e as parcerias que se vão conseguindo estabelecer com a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos.

(Rua de Macau)
(Rua das Maravilhas)

Prossegue o esforço daquela autarquia para construir e reconstruir algumas das bases de apoio dos contentores RSU, conseguindo desta forma fixar a sua localização e facilitando a sua utilização.


É ainda indispensável toda a ajuda que os cidadãos possam dar, designadamente acondicionando correctamente os lixos (dentro de sacos plásticos fechados e sem conterem líquidos) quando os depositam nestes recipientes de recolha.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

RESCALDO DA REUNIÃO DE CÂMARA DE 24-10-2011

A Srª Presidente de Câmara não esteve presente por razões familiares.

Nas reuniões extraordinárias dos órgãos autárquicos não há lugar a período antes da Ordem do Dia.
O Sr. Vice-Presidente informou os vereadores que os pontos 2., 3. e 4. da Ordem do Dia iam ser retirados e voltarão a ser presentes em próxima reunião de Câmara. Fez de seguida uma breve síntese dos objectivos da proposta final de alteração ao Regulamento do Plano Director Municipal de Salvaterra de Magos (PDMSM).
O vereador Helder Esménio (PS) contribuiu para este debate fazendo a intervenção que se reproduz e que de algum modo procura explicar o âmbito e a importância das alterações que foram sugeridas e que vão agora a decisão das entidades da administração central. Afirmou que se a proposta vier a obter “luz verde” facilitará, um pouco mais, construir e investir no concelho, é pois por isso um passo positivo, mas está longe de poder resolver a maior parte dos problemas que afectam a população.

 (clicar em cima do texto para o visualizar melhor)

O vereador Jorge Burgal (ex-PSD) destacou o facto de esta alteração contribuir para uma menor rigidez do PDM, flexibilizando e dando um passo em frente no que diz respeito ao desenvolvimento do concelho. Corroborando o que disse aquele vereador socialista, sublinhou que a maior parte dos problemas só serão resolúveis pela revisão do PDM.
O vereador Luís Gomes (BE) congratulou-se com o modo como decorreu a preparação deste trabalho, pelo qual deveriam estar de parabéns quer a maioria como a oposição. Afirmou que não havia necessidade de se ter referido o que uns fizeram e o que outros propuseram. [Em resposta o vereador Helder Esménio lembrou-lhe que todos tinham o dever de informar as populações mesmo sobre as matérias debatidas em reuniões de trabalho, pois de outro modo as reuniões públicas que se seguissem àquelas limitar-se-iam a aprovar este e outros documentos sem qualquer debate. Acrescentou que a intervenção que fez não era sectária, era um relato dos acontecimentos com alusões elogiosas à maioria e aos vereadores que participaram e ajudaram a melhorar o documento].
Colateralmente a este debate, o vereador Jorge Burgal pediu esclarecimentos sobre o que já fora feito relativamente ao que dissera na última reunião de Câmara o Sr. Chefe das Finanças, pois havia estado e questionado a Câmara sobre a pouca informação das “certidões” que passa dificultando o trabalho dos peritos das Finanças e levando a que estes [do meu ponto de vista abusivamente] apliquem valores muito altos na avaliação dos terrenos para efeitos de IMI. Depois das explicações dadas pelos Serviços da DUP ficou claro que os parâmetros do PDM se aplicam apenas a loteamentos urbanos e que o que o perito devia fazer era estimar o valor de um terreno pela capacidade média de construção característica da sua envolvente. Vamos aguardar que os Serviços Municipais e o de Finanças possam encontrar uma solução para este problema que pode e está a afectar as pessoas.

RESOLVER DE VEZ O PROBLEMA...


A comunicação social local e regional atenta aos graves problemas financeiros que afectam a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, dá nota pública da proposta feita pelo vereador socialista Helder Esménio na última reunião ordinária da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e que aqui já reproduzimos na íntegra quando, em 20 de Outubro de 2011, apresentámos o RESCALDO dessa reunião.

(clicar em cima da notícia para a ler melhor)

Infelizmente nessa reunião da autarquia a Srª Presidente da Câmara não esteve presente e a proposta feita continua a aguardar uma decisão da maioria que, se não for rapidamente tomada, arrastará a Associação Humanitária para uma situação de incumprimento e de inoperacionalidade que ninguém deseja.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

RANKING DAS ESCOLAS SECUNDÁRIAS


O jornal EXPRESSO publicou recentemente o ranking das escolas do ensino secundário, considerando apenas - para que a amostra seja significativa e os resultados relevantes - os estabelecimentos de ensino que tiveram mais de 100 provas (exames nacionais) realizadas.


A apreciação dos resultados obtidos é essencialmente função das condições de enquadramento das escolas, pelo que importa ter presente a realidade social e humana que as envolve, daí termos optado por apresentar também os resultados alcançados nas escolas secundárias sediadas nos concelhos vizinhos.


O resultado alcançado pela Escola (Básica e) Secundária de Salvaterra de Magos, em 2011, está ainda longe de ser brilhante quando se tem em linha de conta que o número de escolas que integram esta listagem ronda as cinco centenas. Mas também evidencia, se comparado com os dos anos anteriores, que os alunos daquela Escola têm obtido (em média) resultados académicos que vão melhorando de ano para ano.
Em 2008 a nossa escola secundária era a que obtinha piores resultados de entre as que se situam na sua vizinhança, mas de lá para cá os resultados são melhores e já ultrapassam os das escolas de Benavente e do Cartaxo.
Por esta evolução - que naturalmente poderá ter oscilações no futuro - estão de parabéns os jovens do nosso concelho, os encarregados de educação que cada vez mais se empenham em valorizar a aprendizagem, assim como os seus professores e demais funcionários do estabelecimento escolar.


O nosso concelho tem, felizmente, mais e variada oferta escolar de qualidade - o que só nos enriquece - a qual é protagonizada, há já muitos anos, pela Escola Profissional de Salvaterra de Magos. São vários os prémios e os reconhecimentos, a nível nacional e internacional, que os seus cursos e os seus alunos já receberam.

Construir um futuro melhor depende em grande medida da preparação da massa humana que o vai conduzir. Jovens academicamente habilitados e com uma sã formação humana estão mais aptos a atingir melhores resultados. Cabe-nos a todos ajudar nesse esforço!

XVI EXPOSIÇÃO DE AVES CANORAS E ORNAMENTAIS


O Clube Ornitológico de Salvaterra de Magos (COSM), fundado em 23 de Março de 1991, vai levar por diante a XVI Exposição de Aves Canoras e Ornamentais, que decorrerá no Pavilhão do INATEL em Salvaterra de Magos, no próximo fim-de-semana, dias 28, 29 e 30 de Outubro de 2011. Não deixe de consultar o cartaz com o PROGRAMA que seguidamente publicamos.

(Clique em cima do cartaz para o ler melhor)

Disponibilizamos ainda o Regulamento da exposição e os contactos onde, querendo, poderá obter mais informações.

(clicar em cima do texto para o conseguir ler)