domingo, 29 de janeiro de 2012

ESTUDAR OS SISMOS

A carta das isossistas máximas observadas até à actualidade, permite-nos concluir que o risco sísmico no continente é elevado: as maiores concentrações demográficas situam-se no seu litoral, precisamente nas áreas de maiores intensidades sísmicas observadas:


A análise da sismicidade para diferentes períodos de exposição conduz à elaboração dos mapas de perigosidade sísmica do território. O estado actual dos conhecimentos sobre a acção sísmica, e em particular a que afecta o País, indica que, a nível mundial, a perigosidade sísmica do território Nacional é moderada. Esta perigosidade é um dos factores que contribui para o risco sísmico de Portugal, embora a avaliação do risco sísmico nas diferentes regiões seja condicionada de forma decisiva por outros factores fundamentais, nomeadamente os elementos expostos do parque edificado e sua vulnerabilidade.

Medidas a adoptar durante a ocorrência de um sismo

Tenha em atenção que o comportamento das pessoas em situações de grande emergência é significativamente diferente do seu comportamento em situações normais. Assim conte que, durante uma catástrofe, por cada 100 pessoas: 1 a 3 ficam totalmente descontroladas (têm comportamentos irracionais e potencialmente perigosos); 50 ficam apáticas e necessitam de ordens; 22 a 24 ficam paralisadas (não se movem e precisam ser ajudadas); 25 não entram em pânico e podem tomar decisões pelo que podem tomar iniciativas de liderança e ajudar os outros. 

No interior do edifício:
  • Normalmente é melhor não tentar sair de casa a fim de evitar o risco de ser atingido, na fuga, pela queda de objetos.
  • Permaneça calmo e preste atenção ao estuque, tijolos, prateleiras ou outras estruturas ou objetos que possam cair.
  • Afaste-se de janelas, vidros, varandas ou chaminés.
  • Abrigue-se rapidamente num local seguro, por exemplo, no vão de uma porta interior firmemente alicerçada, debaixo de uma mesa pesada ou de uma secretária; se não existir mobiliário sólido, encoste-se a uma parede interior ou a um canto e proteja a cabeça e o pescoço.
  • Se estiver num edifício alto, não procure sair imediatamente pois as escadas podem estar cheias de pessoas em pânico e/ou haver troços de escada que ruíram.
  • Não utilize o elevador pois a eletricidade pode faltar e provocar a sua paragem.
  • Se estiver num local amplo com muitas pessoas ou numa sala de espetáculos não se dirija para a saída pois muitas outras pessoas podem ter tido essa ideia.
  • Abrigue-se debaixo de uma mesa, de uma secretária ou no vão de uma porta.
  • Se tiver que abandonar o edifício faça-o cuidadosamente prestando atenção à possível queda de objetos. Procure com serenidade refúgio numa área aberta, longe dos edifícios, sobretudo dos velhos, altos ou isolados que possam ruir a uma distância de, pelo menos, metade da sua altura.
  • Afaste-se de torres, postes, candeeiros de iluminação pública, cabos de eletricidade ou de estruturas que possam desabar, como muros ou taludes; não corra nem vagueie pelas ruas. Se for a conduzir um automóvel, pare no lugar mais seguro possível, de preferência numa área aberta, afastada de edifícios, muros, taludes, torres ou postes. Não pare nem vá para pontes, viadutos ou passagens subterrâneas.
  • Permaneça dentro da viatura até que o sismo termine.


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