A
maioria BE que gere a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos com as Grandes
Opções do Plano para 2012 condenou o concelho à pobreza “cultural” [ver post de amanhã],
mas também à que advém da escassez de recursos financeiros das pessoas, a que
não é seguramente alheio o elevado número de desempregados entre a nossa
população activa.
Um
dos maiores insucessos desta gestão bloquista é o sistemático distanciamento e
até o desinteresse com que encarou o desenvolvimento económico do concelho.
Mas, ainda assim, a inércia não deixa de nos surpreender!
(Ainda se lembram?!... véspera das autárquicas, 2009)
1. Foram
simplesmente apagados do Plano para 2012 as intenções de promover acções que
visavam a instalação de energias alternativas;
2. Apesar
de os gastos com iluminação pública se aproximarem de ½ milhão de euros/ano,
ainda não foi considerada, no Plano, a proposta dos vereadores socialistas de
se fazer um estudo com vista à instalação de lâmpadas mais económicas e com
maior durabilidade (tecnologia LED) e à instalação de relógios que permitam
diminuir o número de horas em que a iluminação permanece acesa, evitando também
que esta possa estar a funcionar inadvertidamente em período diurno;
3. Talvez
mais emblemáticos foram os “arquivamentos” das intenções de adquirir um
terreno, junto ao nó da A13, para Área Empresarial nos Foros de Salvaterra
e também a infraestruturação de um terreno para nova Zona Industrial em Muge
pelo qual a Câmara contraiu (em 2009, ano eleitoral) um empréstimo da ordem de
um 1 milhão de euros;
4. A
maioria BE capitulou, ainda, quando retirou do Plano o Gabinete de Apoio ao
Empresário que disse ir criar no ano passado e quando deixou de considerar
verbas para o Programa FINICIA, direccionado para as pequenas e médias empresas
do concelho.
Sem
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