O
título deste post é de algum modo o sentimento com que ficamos depois de anos de investigações, de reuniões e de
decisões. Acabamos sempre muito aquém do que é necessário e mesmo essas metas
não chegam a ser cumpridas!
Alguns
cidadãos estão cada vez mais consciencializados de que é o futuro do seu
planeta, a sua única casa, que está em risco e são impotentes para tomar nas
suas mãos a resolução deste impasse, que tenderá a inviabilizar a fruição,
pelas gerações vindouras, da vida na Terra com a qualidade que herdámos
daqueles que nos antecederam.
Por
incompetência, desleixo e egoísmo estamos a condenar os nossos filhos e netos a
um desastre anunciado e pouco ou nada fazemos para inverter esse trajecto
suicidário. Não é aceitável, no entanto, apesar de toda esta frustração
colectiva, que não façamos o que está ao nosso alcance, no dia-a-dia, separando
lixos, diminuindo os consumos energéticos, utilizando menos plásticos, limpando
matas e florestas, informando-nos e adoptando condutas que privilegiem um
desenvolvimento sustentável! Desistir é
proibido.
São
194 os países que, a partir desta segunda-feira [dia 26 de Novembro]
se reúnem no Qatar para a 18ª Conferência
da ONU sobre Alterações Climáticas.
Em cima da mesa está o prolongamento do Protocolo de Quioto e as negociações
para um novo pacto sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa, que
deverá alargá-lo aos países em vias de desenvolvimento.
Mas as expectativas são fracas, por parte dos especialistas. Francisco
Ferreira, da associação ambientalista portuguesa Quercus, confirma.
“Temos participado anualmente nestas reuniões das Nações Unidas e sentimos que
a urgência que o planeta e as próximas gerações nos exigem em termos de
trabalho e de compromissos, ficam sempre muito aquém em relação às decisões que
são tomadas. Cada ano que passa, estamos mais longe daquilo que os cientistas
apontam como a meta de emissões que não causará prejuízos ao planeta”, revela à
Renascença.
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