Na
avaliação que possa ser feita à igualdade entre géneros, quaisquer que sejam os
indicadores considerados, é um facto indesmentível que os países a norte da
Europa continuam a liderar estes rankings.
A notícia que seguidamente se reproduz quantifica de algum modo esta realidade.
De acordo com o
relatório, «Portugal apresenta uma queda de 12 posições sobretudo devido a uma
quebra no rácio da educação primária e terciária, bem como na percentagem de
mulheres em posições ministeriais (31% em 2011 e 18% em 2012)».
Ao olhar para o
passado, concretamente desde 2006, quando o documento foi publicado pela
primeira vez, esta é a pior posição do nosso país no ranking. As anteriores
foram as seguintes: 33.º lugar (2006), 37.º (2007), 39.º (2008), 46.º (2009),
32.ª (2010) e 35.º (2011).
Com a pontuação de
0,7071 num sistema classificativo que varia entre 0 e um, número que representa
a igualdade total, Portugal teve a seguinte classificação nas seguintes áreas:
Oportunidades e
participação económica - 55.º lugar
Educação - 57.º lugar
Campo da sobrevivência
e saúde - 83.º lugar
Participação política -
43.º lugar
Em relação aos países
lusófonos, Moçambique lidera a lista, no 23.º lugar. Como já é habitual, os
países nórdicos, onde a igualdade já conseguiu atingir os 80%, lideram a lista.
No primeiro lugar surge a Islândia, seguida pela Finlândia, Noruega, Suécia,
Irlanda e Nova Zelândia.
Uma conclusão
importante a retirar, segundo o relatório, é a seguinte:
«Os dados sugerem uma
forte correlação entre os países mais bem-sucedidos na eliminação da
desigualdade de género e aqueles mais competitivos do ponto de vista
económico.»
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