Este cartoon percorreu as redes sociais e ilustra o momento em que o papa decidiu resignar e deixar ao Conclave, no Vaticano, a decisão de escolher o seu sucessor.
Analogamente o deputado municipal João Abrantes (BE), na sessão da Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos da passada semana, elogiou esta atitude papal e disse que ela deveria ser um exemplo para muitos dos autarcas, que deveriam seguir-lhe o exemplo, afastando-se sem deixarem um "delfim", numa clara alusão à actual Presidente de Câmara que, pelo que se depreende desta crítica, quer decidir sobre o candidato que os bloquistas apoiarão nas próximas autárquicas.
Em resposta a actual Presidente de Câmara não deixou de "mimar" aquele que foi durante 12 anos o seu braço direito (vice-presidente de Câmara) - e que é hoje o "líder" da bancada BE naquela Assembleia Municipal - com um conjunto de afirmações onde não faltaram, entre outras, referências a faltas de lealdade e a ambição desmedida pelo Poder.
Ficou de algum modo evidente que João Abrantes já deixou de fazer parte do leque de candidatáveis e parece cada vez mais claro que o "delfim" de que aquele deputado municipal fala, será o vereador Manuel Neves.
A questão que entretanto ousamos suscitar, é se a actual Presidente de Câmara, com esta solução, não estará já a preparar o seu regresso à ribalta política em 2017, pois nessa altura a Lei de Limitação de Mandatos já permitirá o seu regresso ao lugar que ocupa há 16 anos, meta que nenhum outro Presidente de Câmara, em Salvaterra de Magos, logrou alcançar?!...
Existe alguma razão para não existir post resumo dos acontecimentos da ultima Assembleia Municipal como vinha sendo hábito???
ResponderEliminarSim existe, o facto de eu por razões familiares não ter estado nessa reunião... mas se nisso vir interesse poderei tentar disponibilizar oportunamente cópia dessa acta, pedindo-a um dos deputados municipais, pois os vereadores não têm acesso à documentação que lhes é distribuída. De algum modo, com este post, procuro evidenciar aquilo que me foi dito ser o mais relevante, ou pelo menos o mais "notado".
EliminarOk obrigado pela explicação, de facto as razões apresentadas são mais do que aceitáveis.
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