sábado, 23 de março de 2013

CATÁSTROFES NATURAIS AMEAÇAM O PLANETA


Talvez fosse tempo dos dirigentes políticos mundiais colocarem na agenda das suas prioridades a problemática do aquecimento global, em vez de a transferir para figuras de segundo plano que independentemente da boa vontade que possam ter, acabam por não “decidir”, por não conseguir implicar os Estados que representam em compromissos duradouros.
Se outras razões não houvesse, -e há, entre as quais a nossa sobrevivência, enquanto espécie, na Terra – talvez possam ver o problema pelo lado dos custos, um furacão sai muito caro, multiplicar esse encargo n vezes é certamente desaconselhável para qualquer economia!...


"Se a temperatura aumentar um grau, a frequência dos furacões extremos  vai aumentar entre três a quatro vezes, e se o clima do planeta se tornar  dois graus mais quente, o número destes fenómenos será dez vezes maior",  previu Aslak Grinsted, do Instituto Niels Bohr, da Universidade de Copenhaga.
"Isto significa que vai haver um furacão do tipo do 'Katrina' de dois  em dois anos", em vez de vinte em vinte anos, como até agora, sustentou.
Investigações anteriores tinham já constatado a ligação entre a frequência  das tempestades tropicais e os furacões com o aquecimento global.  
O furacão "Katrina", classificado com nível 5, relativo a ventos com  280 quilómetros horários, devastou Nova Orleães em 2005, tendo sido o desastre  natural mais caro da história dos EUA, bem como o quinto mais mortal.  
"O nosso modelo indica que um aquecimento em apenas 0,4 graus corresponde  à duplicação da frequência de furacões como o Katrina", especificou o cientista.
O estudo foi publicado nas Atas da Academia Americana da Ciência ("Proceedings  of the National Academy of Science"). 
Lusa  

Sem comentários:

Enviar um comentário