sábado, 23 de março de 2013

SEM PRECEDENTES...


A notícia que abaixo se publica, a confirmar-se no terreno, seria um importante impulso na contenção do CO2 (dióxido de carbono), um dos gases que mais contribui para o efeito de estufa que nos vai empurrando para um aquecimento global que, até hoje, não temos conseguido travar.
Vamos continuar a estar atentos a este tema, pois a Terra é o único planeta onde podemos viver e gostaríamos de o transmitir às gerações que nos sucedem em condições de habitabilidade e sustentabilidade mas, lamentavelmente, vai ser muito difícil atingir este objectivo!...


A captura de carbono é uma das muitas soluções propostas para controlar as emissões de CO2. Mas, até agora, os métodos utilizados requeriam uma grande quantidade de energia para libertar o carbono capturado, a partir do material de apreensão, para o armazenamento. Investigadores acabaram de anunciar uma alternativa mais eficiente em termos energéticos, mais barata e feita de materiais reutilizáveis.
No centro da descoberta está um cristal chamado SIFSIX-1-Cu, cujos átomos formam uma rede tridimensional, com furos que aprisionam o CO2 mas permitem que outras moléculas o atravessem. Os materiais porosos são feitos de uma mistura de elementos químicos orgânicos e inorgânicos na construção de uma classe conhecida como Materiais Metal-Orgânicos (MOM).
Uma das características do material que aumenta a hipótese da aplicação no mundo real é a sua eficácia na presença de vapor de água. Isto oferece vantagens em relação a outros métodos, em que o vapor de água normalmente interfere com a captura de CO2.
Os investigadores afirmam que o novo material tem o potencial de melhorar a eficiência do processo de limpeza e de permitir menores gastos de energia.
O material poderá ser usado na captura do carbono emitido por fábricas movidas a carvão, na purificação de metano em poços de gás natural e no avanço da tecnologia de carvão limpo.
“Eu odeio usar a expressão sem precedentes, mas estamos perante algo sem precedentes”, disse Mike Zaworotko, professor de Química na Universidade do Sul da Flórida.
Para confirmar a descoberta, os investigadores realizaram simulações em supercomputadores de vários centros de pesquisa. Estes incluíram testes no Blacklight, um computador com larga capacidade de memória partilhada que simula o comportamento de um pequeno número de moléculas de gás entre si e com os MOM.

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