sábado, 30 de março de 2013

UM EXEMPLO QUE VEM DA ARÁBIA


Faz uma semana que entrou em funcionamento aquela que é considerada a maior central fotovoltaica do mundo. Tal como é possível ler na notícia que seguidamente publicamos, os Emirados Árabes Unidos conseguem com este investimento energia suficiente para abastecer vinte mil habitações, poupando o planeta a um conjunto de emissões de CO2 correspondente á que resulta da circulação de 15.000 viaturas.
Temos esperança que se não forem razões ambientais a impo-lo, será certamente a escassez e o custo que as energias fósseis atingirão (petróleo, gás, etc), que nos “empurrará” para soluções energéticas bem menos penalizadoras para a Terra!...


Os Emirados Árabes Unidos (EAU), país rico em petróleo, entraram hoje para o grupo de produtores de energia solar com o início do funcionamento da maior central fotovoltaica no mundo.
A central, com uma capacidade de 100 megawatts e um custo de 600 milhões de dólares, permite fornecer energia a 20.000 casas. O seu parque solar é formado por grandes parabólicas de sensores espelhados, cobrindo uma superfície equivalente a 285 estádios de futebol.
O parque está instalado em pleno deserto de Madinat Zayed, na região ocidental do EAU, a cerca de 120 quilómetros a sudoeste de Abu-Dhabi, uma das regiões mais ensolaradas e quentes do mundo.
"Esta é a maior central fotovoltaica a trabalhar no mundo", disse o sultão al-Jaber, responsável da Masdar, firma encarregue do projecto que ambiciona prover sete por cento das necessidades energéticas a partir de fontes renováveis do do Emirado do Abu Dhabi.
"Hoje, Shams-1 é, a todos os níveis, a maior central do mundo que utiliza tecnologia fotovoltaica", sublinhou Santiago Seage, da espanhola Abengoa Solar, um dos três parceiros do projecto.
A árabe Masdar controla 60% do projecto, lançado em Julho de 2010, que inclui os franceses da Total e os espanhóis da Abengoa Solar que entre si partilham os restantes 40%.
Com a abertura de Shams-1, a Nasdar gera 10% da energia solar produzida no mundo, assegurou um responsável do projecto à AFP.
A empresa é responsável também por 68% das energias renováveis produzidas no Golfo Pérsico.
Os 192 colectores solares do parque de Shams-1 geram uma energia que evita a emissão de 175.000 toneladas de carbono por ano, o que equivale à retirada de circulação de 15.000 viaturas.
Lusa/SOL

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