segunda-feira, 1 de julho de 2013

CASA CHEIA NO SÁBADO...


Foi anteontem que a candidatura autárquica do partido socialista apresentou num jantar, em Marinhais, os candidatos com que conta disputar a vitória nas 4 eleições para as Assembleias de Freguesia do concelho de Salvaterra de Magos.


Foram quase cinco centenas de pessoas que quiseram estar presentes para apoiar e conhecer os nossos candidatos. Foi uma das maiores demonstrações de confiança e carinho que uma candidatura poderia esperar receber.

Fátima Gregório recandidata-se a Presidente da Junta de Freguesia de Marinhais
César Diogo recandidata-se a Presidente da Junta de Freguesia de Muge
Vítor Monteiro e Carlos Teso 
sãos os dois primeiros na lista à União de Freguesias da Glória do Ribatejo e do Granho
Manuel Bolieiro e São Serafim 
são os dois primeiros na lista à União de Freguesias de Salvaterra de Magos e dos Foros de Salvaterra
Fátima Montemor e Mário Rui Santana, são os mandatários desta candidatura autárquica

Na impossibilidade de reproduzir tudo o que foi dito nas múltiplas intervenções que foram feitas no final do jantar, quer pelos candidatos e mandatários (nas fotos), como pelo líder local e distrital do PS, respectivamente, Nuno Antão e António Gameiro, e ainda pelo candidato à Assembleia Municipal, Francisco Madelino, deixamos uma síntese da intervenção produzida pelo candidato a Presidente de Câmara, Helder Esménio.


Boa noite a todos.
Estou aqui junto de vocês, com muita satisfação e com muita confiança no nosso projecto autárquico e, principalmente, muita confiança nas nossas equipas para a Câmara, para a Assembleia Municipal e para as Assembleias de Freguesia. Muita fé também no mérito das nossas Comissões de Honra e de Juventude.
Juntar aqui tanta gente ainda a 3 meses das eleições só pode ser entendido como um indicador de forte apoio a esta candidatura do PS, que integra, também, muitos candidatos independentes. Meio milhar de pessoas juntas para falar de autárquicas e de política e ainda para jantar com políticos, é obra! J
Creio que qualquer candidato, de qualquer força partidária, gostaria de estar aqui e sentir todo este apoio e carinho. Obrigado a TODOS vocês sem excepção.
Agradeço PS Salvaterra e aos seus dirigentes pela renovação do apoio e por voltarem a confiar em mim para liderar esta candidatura autárquica.
Agradeço aos mandatários – Fátima Montemor e Mário Rui Santana – o facto de serem também o rosto desta candidatura e pelas palavras de apoio que nos têm dirigido.
Agradeço ao Presidente da Federação Distrital do PS, António Gameiro, a sua disponibilidade para estar e as palavras de incentivo que sempre deu a esta candiatura.
Agradeço a cada um de vós e a toda a equipa que aceitou este desafio, que deu o nome e a cara pelas nossas listas e pelas Comissões que as apoiam.
Agradeço à Fátima Gregório e ao César Diogo que voltarão a liderar, respectivamente, as equipas às Assembleias de Freguesias de Marinhais e de Muge. Agradeço ao Vítor Monteiro e ao Carlos Tteso e a todos os outros que se lhes seguem na candidatura à Asembleia da União de Freguesias da Glória do Ribatejo e do Granho. Agradeço ainda ao Manuel Bolieiro, à São Serafim e a todos os que integram a candidatura à Assembleia da União de Freguesias de Salvaterra de Magos e dos Foros de Salvaterra.
Não me vão levar a mal que destaque os nomes dos que comigo vão à Câmara Municipal – desde logo o João Benavente (Glória do Ribatejo), a Lena Neves (Marinhais), o Paulo Cação (Foros de Salvatera), o Fernando Adriano (Muge), a Nélia Gaspar (Granho), o João M. Simões (Marinhais), o Mário Rui Morais Nunes (Salvaterra de Magos), a Maria João Gaspar (Glória do Ribatejo), o Pedro Nunes Ferreira (Foros de Salvaterra), o Leoel Silva (Granho), a Carla Cunha (Salvaterra de Magos), entre outros.
É com esta equipa e com as que se propõem à Assembleia Municipal e nas freguesias que vamos tentar fazer mais e melhor pelo concelho de Salvaterra de Magos.
O nosso concelho não está condenado a ser, ano após ano, na última década e meia, o concelho com a pior taxa de desemprego do distrito de Santarém.
O nosso concelho não está condenado a não conseguir fixar empresas, a não conseguir captar investimentos, a não conseguir atrair investidores.
O nosso concelho não está condenado a estar nos piores 50 concelhos do país, a ser um dos 50 últimos concelhos entre 308, no ranking da qualidade de vida da sua população.
O nosso concelho não está condenado a ser o último do distrito, também, no que diz respeito ao desenvolvimento económico e social.
O nosso concelho tem pelo menos as mesmas condições dos que nos rodeiam – Benavente, Coruche, Cartaxo, Azambuja e Almeirim - pelo que não devíamos estar tão atrás deles! Vamos ter de conseguir corrigir esta situação. Só podemos melhorar, porque do último lugar não descemos!... Temos de o fazer passo a passo, sem falsas ilusões e sem promessas fáceis.
Vamos ter de conseguir valorizar – como já o disse há 15 dias - a nossa proximidade ao R. Tejo, a albufeira da Barragem de Magos, as matas e áreas florestais, a nossa agricultura, a gastronomia, a história e tradição, a festa brava, os usos e os costumes e até o artesanato das nossas gentes, valorizar e promover aquilo que nos torna únicos e distingue dos outros, aquilo que pode fazer trazer ao nosso concelho mais visitantes.
Vamos ter de tirar partido de estarmos a meia hora de Santarém, a capital de distrito, e à mesma distância de Lisboa onde vivem 1 milhão de portugueses, com acessos rodoviários excelentes. Longe vão os tempos em que mal conseguíamos passar a Benavente!
Temos de conseguir dar o salto em diante, perdemos essa oportunidade na última década, é certo, pois não aproveitamos para isso as verbas comunitárias do QREN, mas vamos ter de o conseguir.
Aquilo a que todos assistimos no último mandato é deprimente. Além do Centro Escolar de Salvaterra de Magos (apoiado a 85% pelo QREN e o restante suportado por um empréstimo bancário que vamos ter de pagar no futuro) nada de essencial se fez.
E agora à pressa em cima das eleições põem-se a repavimentar estradas que já podiam ter sido feitas em 2010, em 2011 ou em 2012, porque havia dinheiro para estas obras e elas estavam aprovadas nos planos da Câmara desses anos. As pessoas sofreram (e ainda sofrem) porque a Câmara não quis fazer essas intervenções, empurrou-as no tempo para só agora as fazer. Esa decisão nada teve que ver com o que era melor para as pesssoas, mas foi tomada apenas para beneficiar a candidatura do BE nas eleições de Setembro. É lamentável!
Daqui resulta que é chegado o tempo de uma governação mais empenhada, mais preocupada com as pessoas e menos em fingir que faz, em “fazer de conta”.
E é este oportunismo político, este eleitoralismo bacoco, que não nos leva a lado algum, que aliás nos trama a todos, é este eleitoralismo que nos conduziu a este estado de coisas, porque se assim não fosse talvez pudéssemos estar pelo menos ao nível dos concelhos nossos vizinhos.
E é para fazer diferente, para tentar fazer melhor, que já começámos a reunir com as asociações e as IPSS e que vamos reunir ainda com as colectividades e com os empresários locais, queremos envolver as pessoas nas soluções.
Há compromissos que já assumimos publicamente e que quero aqui repetir.
- Connosco não haverá despedimentos na Câmara Municipal ou nas Juntas de Freguesia, precisamos antes de contratar quem saiba fazer e nos ajude a cuidar dos jardins, das estradas, dos passeios, dos lixos, e até das pessoas.
- Connosco haverá Universidade Sénior e haverá apoio aos seniores, designadamente através de uma equipa multidisciplinar que criaremos e que nos centros de dia e lares públicos - e até em casa, se for possível - ajudará a cuidar dos mais velhos física e psiquicamente, a melhorar os índices de mobilidade, a preencher os seus tempos livres, etc.
- Connosco os temas da educação, do desporto, da cultura e dos jovens não serão tabu. Trabalharemos com as escolas e com as associações na tarefa de detectar situações de risco. Combateremos o abandono escolar, promoveremos a aprendizagem.
- Connosco e apesar do Governo e da maioria parlamentar do PSD/CDS terem imposto uma lei cujo resultado final, para o nosso concelho, foi passarmos de 6 para 4 freguesias, nós vamos manter a funcionar – queiram eles ou não – os 6 balcões das Juntas de Freguesia. Vamos manter os serviços de proximidade junto das pessoas.
E vamos fazer mais - repito o que disse há 15 dias para que não haja qualquer dúvida - todos estes 6 balcões passarão a ser também delegação da CM. Eles querem fechar as freguesias nós vamos dar-lhes competências.
- Connosco a questão da saúde não vai servir apenas para dizer mal disto e daquilo. Vamos tentar reabrir os postos de saúde de Muge e do Granho, pois é mais barato deslocar um médico, do que deslocar as pessoas que vivem em Muge e no Granho até ao médico. Se não o conseguirmos – pois é uma decisão do Ministério da Saúde - a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia, se vencermos, têm de conseguir garantir, àquelas pessoas, transporte semanal para irem à extensão de saúde onde houver médico, em princípio á da Glória do Ribatejo.
- Connosco – e para combater o desemprego e a falta de empresas - vamos procurar dinamizar a economia local, baixar os custos do licenciamento e as taxas municipais que incidem sobre o investimento e sobre as empresas. A quem quiser tentar criar o seu posto de trabalho ou a sua micro empresa, vamos tentar disponibilizar espaço para escritório e apoio jurídico-administrativo.
Se conseguirmos financiar a aquisição e a infraestruturação de um Parque Empresarial vamos localizá-lo próximo do nó da A13. Será um objectivo muito difícil pois não se aproveitou o QREN para este investimento estruturante e porque ainda devemos 1 milhão de euros de um terreno com 10 ha comprado em Muge, onde nada se fez em 4 anos.
- Connosco não haverá reuniões sistematicamente adiadas, vamos ter dias definidos de atendimento às pessoas, para os vereadores e para o Presidente da Câmara.
Nós estamos preparados e temos vontade, assim consigamos explicar às pessoas que somos a melhor solução para uma mudança tranquila, empenhada e com competência.
Bem hajam. Viva o concelho de Salvaterra de Magos.

2 comentários:

  1. Bom dia caros candidatos,
    O apoio recolhido é sem dúvida impactante e felicito-vos por isso.
    Sou Munícipe, sem qualquer simpatia partidária, vivo aqui e escolhi continuar aqui, conheço parte dos candidatos e mandatários e sei que são pessoas bem-intencionadas, com percursos que admiro.
    Mas só boas intenções não conquistam votos mais exigentes, por isso venho aqui só deixar um desafio.
    A situação do nosso concelho deriva de uma “completa ausência” de visão, de “orfandade estratégica” desde sempre, nem boa, nem má, nenhuma mesmo.
    Como penso terem a noção não se inverte esta mediocridade em apenas 4 anos por isso desafio-vos a apresentarem uma Estratégia Salvaterra 2025, um rumo para 3 mandatos, que sistematize uma estratégia financeiramente sustentável, politicamente coerente, densa e realista e nos diga a nós votos mais exigentes, o que podemos exigir de vós daqui a 12 anos.
    Acho ótimo ouvirem os interessados e entidades representativas, mas gostava que trouxessem “muito de novo” vosso, que olhassem para o mundo, porque centrar-se sempre em si mesmo é algo que considero do “tempo da outra Senhora”.
    Se conseguirem alcançar o vosso objetivo não tenham medo de fazer muitos e longos almoços e jantares com empresários, não é crime, não é corrupção tentar trazer negócios para o nosso concelho, negligente é nunca se ter tido essa capacidade.
    Fica o desafio, sejam modernos, pensem grande, sistematizem o que querem para nós. Valerá pelo menos um voto.
    Bom trabalho!

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    1. Foi esse o caminho que seguimos há 4 anos, quando alguns de nós se propuseram pela primeira vez. Identificámos um rumo a três mandatos. É o que tencionamos tentar fazer, só que isso só será suficientemente rigoroso se pudermos antecipar quais serão as receitas previsíveis da Câmara Municipal no que diz respeito ao novo quadro financeiro comunitário que está neste momento em debate regional e nacional.
      É que a capacidade de investimento do Município depende, sem exageros, em 90% dos fundos comunitários, sem eles, ou sem os sabermos quantificar, corremos o risco de fazer um conjunto de retóricas que podem ser traídas pelas prioridades que venham a ser fixadas nas negociações com Bruxelas.
      Como julgo saberá também, não é a oposição que negoceia, embora eu já tivesse conseguido estar numa reunião em que se falou de alguns constrangimentos, mas não temos forma de fazer vingar as nossas teses por ora. É pois a actual maioria que está nesse processo e não tenho a certeza de no final de Outubro, quem vier a ser eleito, ainda vá a tempo de influir esse trabalho que está (ou devia estar) a ser feito pela nossa autarquia.
      Vamos apontar caminhos... mas talvez a forma de passado 12 anos aferir se estamos melhor ou piores é verificar se continuamos no último lugar distrital em termos de taxa de desemprego, ou se não conseguimos sair dessa posição em termos de ranking da qualidade de vida ou até se permanecemos nos últimos 50 concelhos do país em termos de desenvolvimento económico e social.
      É apenas uma sugestão, pois parece-me que a análise comparativa é a forma de medir mais ajustada às incógnitas que temos pela frente.

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