terça-feira, 16 de julho de 2013

BUROCRACIA TRAVA INVESTIMENTOS PRIVADOS NO TEJO


Há coisas que de facto temos alguma dificuldade em entender. Precisamos de quem invista, de quem crie empregos, mas muitos dos serviços da administração pública continuam em rota de colisão com estes objectivos nacionais.
Poderão alguns dizer, e provavelmente com razão, que os Serviços se limitam a cumprir a lei, seja a da reserva ecológica, seja a da reserva agrícola, seja a das zonas non aedificandi contíguas aos cursos de água, seja a relativa aos leitos de cheia, seja…
Então algo mais vai ter de se fazer para corrigir este estado de coisas, pois em muitas nações desenvolvidas no mundo (europeias e norte-americanas) é possível encontrar casas de habitação, pequenos comércios, zonas de afluência turística, edifícios (muitos deles) lacustres, junto aos lagos, aos mares e aos rios, outros próximos de cascatas, etc. Em Portugal, talvez porque tenhamos a legislação mais avançada do mundo, isso não é possível!...
Em suma, nesses países a engenharia e a arquitectura são colocadas ao serviço da economia. Procura-se preservar o meio ambiente minimizando impactos, mas permite-se, ainda que de modo condicionado, que as pessoas possam fruir o seu património e, com isso, gera-se riqueza, emprego e desenvolvimento. Em Portugal a coisa não é bem assim, pois é mais fácil proibir, interditar, do que estudar, regulamentar. Até quando podemos continuar a dar-nos a estes luxos?!...

1 comentário:

  1. Nem precisamos de ser muito cultos nem muito inteligentes. Basta passar uma manhã nos campos ou nas aldeias ribeirinhas para focar a saber 4 ou 5 regras fundamentais para se construir junto a um rio ou em leito de cheia. São coisa simples e basicas, que o tempo ensinou aos homens do passado. Mas como as coisas simples, não servem aos Doutores ee engenheiros deste Pais, recomendo a consulta dum dos volumes Livro editada Ple Ordem dos aruitectos "Arquitectura popular Em Portugal" está lá tudo, com foto e tudo. Mas a culpa é tbm das cãmaras Municipais que deixarm chegar a este ponto e nada fizeram por mudar isso. Veja a nossa em Salvaterra a dificuldade que é fazer alguma coisa e aind anem mofificaram o novo PDM. Espero que o eng. faça algo por isso depois.

    ResponderEliminar