terça-feira, 16 de abril de 2013

PLANO ESTRATÉGICO ESTÁ A DAR PRIMEIROS PASSOS


Tive oportunidade de estar, enquanto autarca do concelho de Salvaterra de Magos (infelizmente não esteve nenhum governante da nossa Câmara, mas estiveram os Srs. Presidentes das CM nossas vizinhas), numa reunião realizada recentemente no Núcleo da NERSANT do Sorraia (em Benavente), onde em conjunto com outros autarcas e empresários dos concelhos de Benavente, Coruche e Salvaterra de Magos se reflectiu a Região da Lezíria, no âmbito do Plano Estratégico Integrado que visará apontar caminhos para a aplicação das verbas provenientes do próximo quadro comunitário 2014-2020.
A todos os presentes foi dada oportunidade  de contribuírem com algumas ideias tendo, na intervenção que fiz, destacado a importância de no desenvolvimento da sub-região da Lezíria do Tejo, e dos concelhos que a constituem, levar-se em linha de conta o aproveitamento das riquezas endógenas como a agricultura, a floresta, o Rio Tejo, etc e daquilo que nos diferencia das outras regiões do País, como a nossa história, etnografia, cultura e tradições, muitas delas em torno da Festa Brava.
Essa estratégia conduzirá certamente à valorização do ambiente, à promoção da sustentabilidade do nosso concelho e da região e à dinamização da actividade turística. Sugeri, também, que o Plano Estratégico deveria ter um eixo vocacionado para a reabilitação urbana, pois ajudaria na renovação do nosso parque habitacional, embelezaria as zonas mais antigas (e históricas) dos nossos aglomerados populacionais, garantiria uma maior presença humana naqueles centros urbanos - muitos deles algo desertificados - e contribuiria para dar uma perspectiva de trabalho a uma indústria que empregou muita da nossa população activa. Terminei a pequena intervenção - que entretanto reproduzi por escrito e enviei para a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, com conhecimento à direcção do NERSAMT, como no final se comprova – sublinhando que o próximo apoio comunitário não pode omitir o facto de não existir na sub-região coesão interna, pois está longe de ser uniforme o desenvolvimento económico e social, as perspectivas de emprego e a qualidade de vida das populações dos diversos concelhos, o que deve levar os autarcas a preverem ainda algum investimento na construção de equipamentos potenciadores da formação dos jovens, como escolas, na infraestruturação de uma ou outra área empresarial, ambientalmente segura, de matriz tecnológica ou de serviços, pois a taxa de desemprego em alguns concelhos é mais gravosa que a média nacional e na adaptação/reabilitação/modernização de alguns edifícios públicos nomeadamente aqueles que tenham algum valor patrimonial, histórico ou sejam emblemáticos para uma qualquer comunidade.


7 comentários:

  1. Não acredito!! como é possivel não ter estado ninguém da CMSM?!! Depois ainda se admiram por salvaterra ser o mais pobres dos concelhos dos distrito de santarém como indica o tal estudo. Se os nossos autarcas do BE não cuidam no nosso futuro que estão lá eles a fazer? é agora que se está a preparar o novo quadro de apoios que se a vizinha e ninguèm de de executivo da CMSM ligado ao BE. Triste é este concelho. e ainda se admiram?!!

    ResponderEliminar
  2. Quando vamso ter um plano estrtégico para o nosso concelho? Que se saiba Salvaterra nunca teve tal coisa.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O desenvolvimento do concelho passa pelo trabalho e empreendedorismo que for assumido por cada um de nós, pelo esforço e empenho dos autarcas que vierem a ser eleitos e pelo melhor enquadramento que pudermos dar às nossas necessidades no Plano Estratégico da Sub-região da Lezíria do Tejo. Uma vez que este documento quer regular as verbas que vierem para a nossa região no período 2014-2020, se não acautelarmos algumas das nossas prioridades - exemplo: construção de um centro escolar nos Foros de Salvaterra e requalificação do parque escolar da Glória do Ribatejo, Granho e Muge - não vamos ter depois meios financeiros para resolver esses problemas!...

      Eliminar
  3. Que instrumentos dispõe a Camara Salvaterra de Magos que tornem o concelho indicado á instalação de uma pequena empresa INDUSTRIAL com criação de 10 postos de trabalho directos no inicio de actividade e cerca de 19 após o 4º ano de actividade com facturação projectada de 5.000.000€/ano que actuará na área das energias renováveis???

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Infelizmente não criou/concebeu qualquer mecanismo que possa responder à pergunta que coloca. Recomendo, apesar disso, que possa contactar o actual executivo camarário, pois é essa maioria que conduz até final do mandato os destinos da autarquia.
      Complementarmente lhe digo que a Escola Profissional e o Agrupamento de escolas de Salvaterra de Magos têm (e/ou vão ter) oferta formativa em áreas que lhe possam interessar. Refiro-o porque a disponibilidade de mão-de-obra qualificada pode ser uma vantagem comparativa...

      Eliminar
  4. Actual executivo camarário não está interessado em ouvir empreendedores. Não possui onde instalar a empresa, não possui incentivos de qualquer espécie, possui taxa de derrama muito alta quando comparada com outros Concelhos vizinhos, em suma é o menos dotado para a efectivação do projecto que lhe apresentei. A opção passará por estudar outras hipoteses.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Lamento que assim seja embora compreenda. Se um dia viermos a merecer a confiança maioritária dos eleitores já poderemos contribuir para a resolução de alguns dos entraves que actualmente se colocam, até lá resta-nos aguardar! Creio que a derrama, até porque baixou apenas neste ano das eleições apesar de o reclamarmos desde sempre, não será o pior entrave à localização empresarial!...

      Eliminar