Tive
oportunidade de estar, enquanto autarca do concelho de Salvaterra de Magos (infelizmente não esteve nenhum governante da nossa Câmara, mas estiveram os Srs. Presidentes das CM nossas vizinhas), numa reunião realizada recentemente no Núcleo da NERSANT do Sorraia (em
Benavente), onde em conjunto com outros autarcas e empresários dos concelhos de
Benavente, Coruche e Salvaterra de Magos se reflectiu a Região da Lezíria, no
âmbito do Plano Estratégico Integrado que visará apontar caminhos para a
aplicação das verbas provenientes do próximo quadro comunitário 2014-2020.
A
todos os presentes foi dada oportunidade
de contribuírem com algumas ideias tendo, na intervenção que fiz, destacado a importância de no
desenvolvimento da sub-região da Lezíria do Tejo, e dos concelhos que a
constituem, levar-se em linha de conta o aproveitamento das riquezas
endógenas como a agricultura, a floresta, o Rio Tejo, etc e daquilo que nos diferencia das outras
regiões do País, como a nossa história, etnografia, cultura e tradições, muitas
delas em torno da Festa Brava.
Essa
estratégia conduzirá certamente à valorização
do ambiente, à promoção da
sustentabilidade do nosso concelho e da região e à dinamização da actividade turística. Sugeri, também,
que o Plano Estratégico deveria ter um eixo vocacionado para a reabilitação urbana, pois
ajudaria na renovação do nosso parque habitacional, embelezaria as zonas mais
antigas (e históricas) dos nossos aglomerados populacionais, garantiria uma
maior presença humana naqueles centros urbanos - muitos deles algo
desertificados - e contribuiria para dar uma perspectiva de
trabalho a uma indústria que empregou muita da nossa população activa. Terminei
a pequena intervenção - que entretanto reproduzi por escrito e enviei
para a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, com conhecimento à
direcção do NERSAMT, como no final se comprova – sublinhando que o próximo apoio comunitário
não pode omitir o facto de não existir na sub-região coesão interna, pois está longe de ser uniforme o
desenvolvimento económico e social, as perspectivas de emprego e a qualidade de
vida das populações dos diversos concelhos, o que deve levar os autarcas a
preverem ainda algum investimento na construção de equipamentos
potenciadores da formação dos jovens, como escolas, na infraestruturação de
uma ou outra área empresarial, ambientalmente segura, de matriz tecnológica ou
de serviços, pois a taxa de desemprego em alguns concelhos é mais gravosa
que a média nacional e na adaptação/reabilitação/modernização de alguns
edifícios públicos nomeadamente aqueles que tenham algum valor patrimonial,
histórico ou sejam emblemáticos para uma qualquer comunidade.
Não acredito!! como é possivel não ter estado ninguém da CMSM?!! Depois ainda se admiram por salvaterra ser o mais pobres dos concelhos dos distrito de santarém como indica o tal estudo. Se os nossos autarcas do BE não cuidam no nosso futuro que estão lá eles a fazer? é agora que se está a preparar o novo quadro de apoios que se a vizinha e ninguèm de de executivo da CMSM ligado ao BE. Triste é este concelho. e ainda se admiram?!!
ResponderEliminarQuando vamso ter um plano estrtégico para o nosso concelho? Que se saiba Salvaterra nunca teve tal coisa.
ResponderEliminarO desenvolvimento do concelho passa pelo trabalho e empreendedorismo que for assumido por cada um de nós, pelo esforço e empenho dos autarcas que vierem a ser eleitos e pelo melhor enquadramento que pudermos dar às nossas necessidades no Plano Estratégico da Sub-região da Lezíria do Tejo. Uma vez que este documento quer regular as verbas que vierem para a nossa região no período 2014-2020, se não acautelarmos algumas das nossas prioridades - exemplo: construção de um centro escolar nos Foros de Salvaterra e requalificação do parque escolar da Glória do Ribatejo, Granho e Muge - não vamos ter depois meios financeiros para resolver esses problemas!...
EliminarQue instrumentos dispõe a Camara Salvaterra de Magos que tornem o concelho indicado á instalação de uma pequena empresa INDUSTRIAL com criação de 10 postos de trabalho directos no inicio de actividade e cerca de 19 após o 4º ano de actividade com facturação projectada de 5.000.000€/ano que actuará na área das energias renováveis???
ResponderEliminarInfelizmente não criou/concebeu qualquer mecanismo que possa responder à pergunta que coloca. Recomendo, apesar disso, que possa contactar o actual executivo camarário, pois é essa maioria que conduz até final do mandato os destinos da autarquia.
EliminarComplementarmente lhe digo que a Escola Profissional e o Agrupamento de escolas de Salvaterra de Magos têm (e/ou vão ter) oferta formativa em áreas que lhe possam interessar. Refiro-o porque a disponibilidade de mão-de-obra qualificada pode ser uma vantagem comparativa...
Actual executivo camarário não está interessado em ouvir empreendedores. Não possui onde instalar a empresa, não possui incentivos de qualquer espécie, possui taxa de derrama muito alta quando comparada com outros Concelhos vizinhos, em suma é o menos dotado para a efectivação do projecto que lhe apresentei. A opção passará por estudar outras hipoteses.
ResponderEliminarLamento que assim seja embora compreenda. Se um dia viermos a merecer a confiança maioritária dos eleitores já poderemos contribuir para a resolução de alguns dos entraves que actualmente se colocam, até lá resta-nos aguardar! Creio que a derrama, até porque baixou apenas neste ano das eleições apesar de o reclamarmos desde sempre, não será o pior entrave à localização empresarial!...
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