A notícia que
seguidamente publicamos é uma forma de lembrarmos os que padeceram (e padecem)
em resultado do desastre de Chernobyl, mas é também um alerta aos perigos que
resultam da utilização de energia nuclear. A solução tem de passar cada vez
mais pelo recurso a energia ambientalmente limpa.
Na noite de 26 de Abril de 1986, a
Europa ficou em estado de alerta – e choque – com o maior desastre nuclear da
história, que produziu uma nuvem de radioactividade que atingiu a União
Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e o Reino Unido, libertando 400 vezes
mais a contaminação da bomba de Hiroshima.
O desastre de Chernobyl levou à
evacuação de 200 mil pessoas, que agora voltam, lentamente, para os territórios
onde nasceram e viveram. Este regresso às origens está a ser acompanhado, nos
últimos cinco anos, pelo fotógrafo ucraniano Arthur Bondar, que está a
imortalizar a vida de quem voltou a viver perto da zona de exclusão, convivendo
diariamente com a radioactividade.
O
trabalho de Bondar está agora disponível no seu site http://www.arthurbondar.com/ – e hoje, dia em que passam 27
anos sobre o acidente do reactor 4, recordamos aqui a tragédia, como forma de
relembrar que o nuclear não é a solução.
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