Abundam
as notícias e os estudos que nos dão conta da diminuição do gelo que se acumula
no Árctico e no Antárctico. O que escasseia é a adopção de medidas que
contribuam para diminuir o impacto do homem no ecossistema que é a Terra!...
A
sustentabilidade do planeta continua a ser ainda uma utopia inalcançável, a
manifestação de uma intenção que alguns abraçam, mas que o nosso “modo de
vida”, por enquanto, não interiorizou.
Não
podemos perder a fé na capacidade e inteligência humanas, até porque no limite
se não fizermos a transição que se impõe, vamos ter de nos adaptar, aí sim com
graves perdas e prejuízos quer materiais como em vidas humanas.
Estamos
condenados a viver aqui, não dispomos
de segunda habitação. Pena é que aqueles que negligenciaram o ambiente – nós -
mão sejam depois as vítimas das suas (in)acções!...
"Descobrimos
que as condições mais frias na Península Antártida e a menor quantidade
de degelo durante o verão ocorreram há 600 anos", disse o líder da
investigação desenvolvida por especialistas australianos e britânicos,
Nerilie Abram.
O
estudo publicado na Nature Geoscience pretende compreender as causas das
alterações climáticas na Antártida e calcular a contribuição do seu
degelo para o aumento do nível do mar.
Os
cientistas perfuraram um núcleo de gelo de 364 metros de comprimento na
ilha James Ross, próxima do extremo norte da Península Antártida, para
medir as temperaturas passadas da área e analisar o degelo na região,
segundo um comunicado de imprensa da Universidade Nacional
Australiana.
"As
temperaturas no local aumentaram gradualmente em diversas fases durante
muitas centenas de anos, mas a maior parte da intensificação do degelo
ocorreu desde meados do século XX", explicou Abram.
De
acordo com o cientista, a temperatura aumentou de tal modo na Península
Antártida que um pequeno aumento da temperatura pode desencadear um
grande aumento do degelo durante o verão austral, o que supõe um grande
impacto na estabilidade do gelo e o aumento do nível do mar.
A
Península Antártida registou o mais rápido aumento da temperatura do
Hemisfério Sul no último meio século e, segundo os cientistas, este
fenómeno é causado pelo ser humano.
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