domingo, 21 de abril de 2013

DEGELO NO PÓLO SUL


Abundam as notícias e os estudos que nos dão conta da diminuição do gelo que se acumula no Árctico e no Antárctico. O que escasseia é a adopção de medidas que contribuam para diminuir o impacto do homem no ecossistema que é a Terra!...
A sustentabilidade do planeta continua a ser ainda uma utopia inalcançável, a manifestação de uma intenção que alguns abraçam, mas que o nosso “modo de vida”, por enquanto, não interiorizou.
Não podemos perder a fé na capacidade e inteligência humanas, até porque no limite se não fizermos a transição que se impõe, vamos ter de nos adaptar, aí sim com graves perdas e prejuízos quer materiais como em vidas humanas.
Estamos condenados a viver aqui, não dispomos de segunda habitação. Pena é que aqueles que negligenciaram o ambiente – nós - mão sejam depois as vítimas das suas (in)acções!...


"Descobrimos que as condições mais frias na Península Antártida e a  menor quantidade de degelo durante o verão ocorreram há 600 anos", disse  o líder da investigação desenvolvida por especialistas australianos e britânicos,  Nerilie Abram. 
O estudo publicado na Nature Geoscience pretende compreender as causas  das alterações climáticas na Antártida e calcular a contribuição do seu  degelo para o aumento do nível do mar. 
Os cientistas perfuraram um núcleo de gelo de 364 metros de comprimento  na ilha James Ross, próxima do extremo norte da Península Antártida, para  medir as temperaturas passadas da área e analisar o degelo na região, segundo  um comunicado de imprensa da Universidade Nacional Australiana. 
"As temperaturas no local aumentaram gradualmente em diversas fases  durante muitas centenas de anos, mas a maior parte da intensificação do  degelo ocorreu desde meados do século XX", explicou Abram. 
De acordo com o cientista, a temperatura aumentou de tal modo na Península  Antártida que um pequeno aumento da temperatura pode desencadear um grande  aumento do degelo durante o verão austral, o que supõe um grande impacto  na estabilidade do gelo e o aumento do nível do mar. 
A Península Antártida registou o mais rápido aumento da temperatura  do Hemisfério Sul no último meio século e, segundo os cientistas, este fenómeno  é causado pelo ser humano.

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