Os resultados definitivos dos censos de 2011 mostram-nos que a
população do concelho subiu, em média, quase 10% (9,91%), mas nestes dados o grupo etário que mais cresceu foi o das pessoas com 65 ou mais anos, pois o seu número aumentou quase 30% (28,59%).
Sensivelmente em linha com o crescimento
da população (total) do concelho estão os grupos etários dos 0 – 14 anos (+ 13,71%) - crianças e os
jovens que estão no ensino obrigatório - e dos 25 - 64 anos (+ 9,91 %), grosso modo a população em idade activa.
Deixamos para outro momento a oportunidade de esmiuçar mais estes números, embora nos pareça relevante assinalar que a freguesia que mais cresceu foi a dos Foros de Salvaterra com 22,48%, seguida de Marinhais com 15,85 % e de Salvaterra de Magos com 7,87 %.
Enquanto isso Muge (+ 0,71 %) e Granho (+ 2,20 %) viram a sua população estabilizar e a Glória do Ribatejo viu-a encurtar (5,92 %) em grande medida, estamos convictos, por falta de respostas ao nível do planeamento e da gestão urbanística do território e também da distância a percorrer até aos locais de trabalho.
O índice de envelhecimento do concelho de Salvaterra de Magos é análogo ao que se regista, em média, na Lezíria do Tejo, mas está um pouco acima da média nacional.
Regista-se uma diminuição de 20% do número daqueles que têm entre 15 e 24 anos, o que demonstra que há muita gente a sair do concelho para ir estudar e trabalhar.
Os censos revelam bem que há um Portugal interior a perder
população e um Portugal mais litoral a receber essas migrações internas que
crescem à medida que nos aproximamos dos grandes centros urbanos e das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
Uma última referência para o muito que há ainda a fazer no nosso concelho ao nível da educação. Os dados do quadro seguinte dão-nos a % da população residente com 15 ou mais anos por nível de escolaridade completo mais elevado.
O nosso concelho (conjuntamente com o de Coruche e o da Chamusca) é um dos que tem um maior número da sua população sem qualquer escolaridade, valor que é mais gravoso em 30% que a média dos outros municípios da Lezíria do Tejo. Os mesmos concelhos apresentam também dos mais baixos valores em termos de formação académica superior.
Fontes: INE e PORDATA
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