A
notícia que se publica seguidamente chama a atenção pela velocidade que se quer
atingir numa bicicleta – 160 Km/h. Custa a crer que algo tão frágil e leve
possa deslocar-se a essa velocidade. Vencer barreiras, ultrapassar limites
tecnológicos e humanos é apelativo, mas prefiro plagiar alguém e dizer: “Não
tentem isto em casa”.
O
escocês Graeme Obree,
que bateu por duas vezes o recorde mundial da hora em bicicleta – em 1993 e
1994 – desenvolveu um novo veículo híbrido, no qual pretende chegar aos 160
km/h.
O
veículo, uma bicicleta adaptada para uma super-aerodinânica, foi feita à mão
pelo próprio Obree, com uma pequena ajuda da Glasgow School of Art.
“Quando
pedalar a sua nova bicicleta, Greame Obree deve parecer alguém que foi raptado
por extraterrestres e está a tentar sair de um espécie de casulo no qual estes
o armazenaram”, explica o agregador Grist.
O
Grist tem razão. Em vez de pedalar de forma normal, Obree – ou quem quer que
esteja à frente desta bicicleta – utiliza um pedal com um sistema que empurra e
puxa, dando à bicicleta a sua parte de magia aerodinâmica.
Este
sistema leva a que os joelhos não se inclinem como num sistema tradicional de pedais,
reduzindo a área frontal e a resistência do ar. “Basicamente, ele está a tornar
a bicicleta num motor. Em vez de vapor, está a ser movido por milho”, explica o
Grist.
Segundo
o agregador, a bicicleta obriga Obree a controlar a sua respiração de uma forma
muito específica, um cenário claustrofóbico que apenas é batido pela quantidade
de peso que Obree precisa de manejar a 160 km/h (isto, se o escocês conseguir
chegar até esta velocidade).
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