sábado, 13 de outubro de 2012

UMA SUPER BICICLETA


A notícia que se publica seguidamente chama a atenção pela velocidade que se quer atingir numa bicicleta – 160 Km/h. Custa a crer que algo tão frágil e leve possa deslocar-se a essa velocidade. Vencer barreiras, ultrapassar limites tecnológicos e humanos é apelativo, mas prefiro plagiar alguém e dizer: “Não tentem isto em casa”. 


O escocês Graeme Obree, que bateu por duas vezes o recorde mundial da hora em bicicleta – em 1993 e 1994 – desenvolveu um novo veículo híbrido, no qual pretende chegar aos 160 km/h.
O veículo, uma bicicleta adaptada para uma super-aerodinânica, foi feita à mão pelo próprio Obree, com uma pequena ajuda da Glasgow School of Art.
“Quando pedalar a sua nova bicicleta, Greame Obree deve parecer alguém que foi raptado por extraterrestres e está a tentar sair de um espécie de casulo no qual estes o armazenaram”, explica o agregador Grist.
O Grist tem razão. Em vez de pedalar de forma normal, Obree – ou quem quer que esteja à frente desta bicicleta – utiliza um pedal com um sistema que empurra e puxa, dando à bicicleta a sua parte de magia aerodinâmica.
Este sistema leva a que os joelhos não se inclinem como num sistema tradicional de pedais, reduzindo a área frontal e a resistência do ar. “Basicamente, ele está a tornar a bicicleta num motor. Em vez de vapor, está a ser movido por milho”, explica o Grist.
Segundo o agregador, a bicicleta obriga Obree a controlar a sua respiração de uma forma muito específica, um cenário claustrofóbico que apenas é batido pela quantidade de peso que Obree precisa de manejar a 160 km/h (isto, se o escocês conseguir chegar até esta velocidade).

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