Os
mamutes eram animais mamíferos que viveram na pré-história e faziam parte da
família dos elefantes, embora fossem maiores, pois podiam atingir 5 m de
altura. Os mamutes alimentavam-se de grandes quantidades de folhas, raízes,
frutas e vegetais.
“Foram encontrados vários fósseis deste animal
em países da Europa, norte da Ásia (principalmente Sibéria) e América do Norte,
comprovando a vida desta espécie nestes locais. Serviam de alimentação para os
homens que viveram no período Neolítico (Idade da Pedra Polida). [O
período subsequente ao da origem dos Concheiros de Muge]. Os homens pré-históricos, em grupos, caçavam
estes animais utilizando armadilhas. A mais comum consistia em forçar o animal
a cair do topo de morros ou montanhas. A carne era usada para a alimentação e a
pele do animal para a confecção de vestimentas. A caça dos mamutes no Neolítico é
apontada por estudiosos como uma das causas de sua extinção. Porém o fator
preponderante para a extinção da espécie foi a mudança climática que ocorreu no
planeta no final da Era
Glacial.”
Cientistas
russos anunciaram a descoberta de células de mamute não danificadas em Yakutia,
na Rússia, o que poderá abrir caminho para a clonagem deste animal
pré-histórico extinto há milhares de anos.
“Num
local único a quase 100 metros de profundidade conseguimos encontrar muito
material para a investigação”, informou Semión Grigoriev, chefe da expedição
paleontológica Yana-2012. Entre os restos encontrados estão “tecidos adiposos,
lã e medula óssea.”
Na
expedição também estiveram presentes cientistas dos Estados Unidos, Reino
Unido, Japão, Canadá, Suécia e Coreia do Sul. No próximo ano o canal National Geographic divulgará um documentário sobre este
projeto.
A
descodificação do DNA deste paquiderme pré-histórico tem sido uma
tarefa difícil uma vez que na maioria dos casos não foi possível
encontrar material genético em bom estado de conservação.
Após
esta descoberta, os cientistas russos anunciaram a sua intenção de clonar
um mamute. “Queremos realizar uma clonagem (...) inserindo o material genético
do mamute que viveu há milhares de anos em células de um elefante atual”,
referiu um porta-voz do Instituto de Ecologia Aplicada da Sibéria. As células
de mamute serão inseridas em óvulos de uma fêmea de elefante da Índia, uma vez
que se trata do parente mais próximo.
Os
mamutes apareceram em África entre 3 a 4 milhões de anos atrás. Os últimos
exemplares viviam na Sibéria há 3600 anos.
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