Fontanário do Cais da Vala
A Vala Real, um dos afluentes do Rio Tejo, é um dos locais aprazíveis da vila de Salvaterra de Magos. Os jovens do Clube Náutico de Salvaterra de Magos aproveitam o "espelho" de água para andarem de canoa.
O Centro de Interpretação e Educação Ambiental do Cais da Vala (na foto) é cada vez mais um edifício subaproveitado, tal como sucede ao Celeiro da Vala, que lhe é contíguo. O Centro de Interpretação já fechou o "espaço internet", uma das valências que mais gente levava ao seu interior. O auditório que ali existe não dispõe de ar condicionado (uma falha de construção) e a qualidade do equipamento de som é péssima, o que limita sobremaneira a sua utilização. Para minorar esta depreciação exige-se que o actual executivo camarário desenvolva para o local uma outra exposição (permanente) complementar do Museu do Rio,
Deixamos o Cais da Vala a caminho da Praia Doce, não sem antes olhar as estruturas de madeira que apoiam os pescadores onde já é visível a premência de uma intervenção que as conserve, antes que seja tarde demais!
Também na Praia Doce (vulgo, Praia dos Tesos) são bem evidentes os sinais de degradação. Portas arrancadas, sanitários destruídos, coberturas danificadas, bar vandalizado e estrados de madeira apodrecidos. A vegetação vai avançando aproveitando o desleixo (e o desinteresse) a que o espaço foi votado.
Um pouco mais adiante, continuando a percorrer a margem esquerda do Rio Tejo em direcção à sua nascente, temos o Cais da Palhota. Hoje a vegetação já tomou conta de grande parte da área e a utilização do cais só será possível após uma pequena limpeza.
A caminho do Escaroupim encontramos uma aprazível sombra à beira rio (Pinheiroca), um lugar de excelência para a pesca. Quando nos aproximamos da linha de água vemos que persistem no local, apesar de já o termos denunciado por mais de uma vez, entulhos e vários outros tipos de detritos que há muito a Câmara Municipal deveria ter removido esperando que não se voltem a repetir este tipo de agressões ambientais. Se nada se fizer, entretanto, o lixo acaba sempre por atrair mais lixo!...
O Centro Cultural da aldeia avieira do Escaroupim já teve uma pintura mais cuidada. O crescente número de pessoas que aqui se deslocam para ver o que resta das construções avieiras, para fruir a proximidade ao Rio, dar um passeio de barco e almoçar ou jantar no restaurante, justifica que se dê um pouco mais de atenção aos pormenores.
A casa-museu do Escaroupim e as arrecadações de apoio aos pescadores têm bem visíveis os sinais de desgaste provocados pelo tempo. É urgente cuidar desta madeira, tratando-a e pintando-a. Todos têm a ganhar com isso!
O Centro Cultural da aldeia avieira do Escaroupim já teve uma pintura mais cuidada. O crescente número de pessoas que aqui se deslocam para ver o que resta das construções avieiras, para fruir a proximidade ao Rio, dar um passeio de barco e almoçar ou jantar no restaurante, justifica que se dê um pouco mais de atenção aos pormenores.
turismo!!! a grande bandeira da Anita/BE está como tudo o resto no concelho, de rastos e muito perto do fim. O que me preocupa é o futuro. o que vai ser necessário fazer e refazer para por e dar alguma dignidade a este concelho. Não é projecto pouco, nem para um só mandato. Muito há por fazer!
ResponderEliminarÉ realmente lamentável o estado a que o nosso concelho chegou. Esta visita efectuada à zona ribeirinha, pode também ser efectuada a zonas mais interiores do concelho, constatando-se que a degradação é geral.Se há 16 anos tinhamos já um concelho com bastantes carências relativamente aos concelhos limitrofes, hoje, esse atraso é ainda mais evidente. A nossa rede viária então é uma calamidade. Ruas há que parecem ter sido alvo de bombardeamentos. Circular no nosso concelho é uma verdadeira aventura.
ResponderEliminarSó hoje é lembrado
ResponderEliminaronde andaram?
Não entendo o seu comentário. Se ele pretende ser uma crítica à nossa acção enquanto autarcas ou à falta de atenção a este tipo de património, só posso concluir que não acompanha com atenção este espaço ou a nossa actividade. Basta percorrer os post já publicados e verá referências ao Celeiro, Centro de Interpretação e até à ponte do Cais da Vala. Se continuar a verificar verá diversas alusões a TODOS os outros locais que marginam o Rio Tejo. Seja por causa dos entulhos que ali se mantém há anos, seja pela necessidade de tratar a madeira, seja porque as cordas que marginam os passadiços de acesso às embarcações estavam degradas e colocavam em risco a segurança das pessoas, seja pela falta de limpeza e corte de ervas, etc.
EliminarPagámos as casas que os pescadores usam e ainda vamos ter de pagar a manutenção das mesmas!!! PORQUÊ??? è isto que o Sr defende??? A Câmara deve é exigir ao utilizador a manutenção da estrutura em determinadas condições e não usar o "meu" dinheiro para uma vez mais pagar aquilo que os utilizadores não cuidam. Quem não cuidar do espaço nas devidas condições deve ver-se privado do seu uso. São estas as regras impostas a quem usa meios que embora colocados á sua disposição embora não sejam da sua pertença. Gastaram-se fortunas do dinheiro de todos para proporcionar conforto a alguns que nem capazes são de respeitar os bens colocados á sua disposição.
ResponderEliminarCreio que me conhece o suficiente para não me julgar tolo. Talvez me possa conceder o benefício da dúvida :)
EliminarA sua pergunta é pertinente e tanto quanto pude apurar as arrecadações são arrendadas aos pescadores, logo eles são "inquilinos". Cabe-lhes naturalmente a conservação que resulta do uso (no interior). A conservação exterior dos "imóveis" cabe aos condomínios, ou aos proprietários. Não me parece pois um excesso ou um disparate conservar, pintando, o património que é municipal. Outra coisa podia estar convencionada com os "inquilinos" mas julgo que não está, até porque alguns já saíram e foram substituídos por outros.