Infelizmente
os estudos vão demonstrando, passo a passo, que temos sérias razões para nos
preocuparmos com as alterações climáticas e o que elas afectam a vida na Terra.
A subida do nível médio das
águas do mar assume para países costeiros, como Portugal, uma relevância que não
pode deixar de ser considerada.
Estreita-se pois “a porta” por onde ainda
podemos passar e com isso reverter o actual estado de coisas, mas creio que
muitos dos governantes, face à insensibilidade que ainda se percepciona, quando
(re)agirem será provavelmente tarde demais!
A
subida do nível médio da água do mar está a ocorrer a um ritmo superior ao
projectado pelo painel internacional de cientistas que avalia as alterações
climáticas. O novo estudo, que vem confirmar a suspeita levantada nos últimos
anos por diferentes equipas de investigação, é publicado esta quarta-feira na
revista “Environmental Research Letters”.
Ao comparar as projecções dos últimos grandes relatórios climáticos com o que
se está a observar de facto, os investigadores concluíram que as previsões para
o aquecimento global batem certo, mas que as da subida do nível dos oceanos
estão subestimadas.
É a subida do nível médio do mar que desafia os modelos antigos. Após
analisarem dados obtidos até 2011, os investigadores concluem que a subida está
a ser 60% mais rápida do que ditavam as últimas projecções, divulgadas na
actualização de 2007.
O estudo, da autoria de cientistas da Alemanha, França e Estados Unidos,
foi conhecido na altura em que decorrem no Qatar, os trabalhos da
Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
Procura-se em Doha o "sucessor" do Protocolo de Quioto, que expira a
31 de Dezembro.
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