A hipocrisia das nações que mais
contribuem para as emissões de carbono, começa a raiar a irracionalidade. Das
duas uma, ou os cientistas que estudam os fenómenos e as consequências das
alterações climáticas são alarmistas ou os governantes são irresponsáveis.
A ideia de ver países de fora de um
acordo que visa mitigar as emissões que, a continuarem, poderão comprometer a vida humana na Terra é já por si difícil de conceber, agora que nesses países se incluam os
Estados Unidos, a Rússia, a China e o Japão, entre outros, é inaceitável!...
A conferência sobre o clima das Nações Unidas, que se realizou
no Qatar, contou com a presença de quase 200 países que adotaram a
extensão até 2020 daquele acordo que tem em vista o controlo da emissão
de gases com efeito de estufa. O acordo está em vigor desde 1997 e expira
este ano.
As negociações
prolongaram-se pela noite de sexta-feira para finalizar os detalhes e
conseguir o acordo da maioria dos países em relação aos compromissos para
um novo período de quotas de emissão.
Mas esta segunda
fase de negociações, que teve lugar hoje, contou com a presença dos
países responsáveis por 15 por cento das emissões mundiais, depois de o
Canada, o Japão, a Nova Zelândia e a Rússia optarem por ficar de fora do
acordo.
Os Estados Unidos
nunca chegaram a ratificar o acordo de Quioto para o combate às
alterações climáticas, justificando a sua decisão com o facto de a China
não estar no acordo.
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