Porque
não quisemos “correr riscos” só publicamos o texto abaixo depois de
ultrapassado o dia 21 e de todos constatarmos que a profecia que foi atribuída
aos maias era incorrecta ou “pecava por antecipação”. Agora, com mais
tranquilidade, já podemos constatar o que nos reserva o futuro, não o nosso,
mas o do Planeta que habitamos.
Fazendo
fé na notícia que se reproduz, a vida na Terra, se fosse mensurável como a dos
homens (esperança
de vida rondando os 80 amos), permitir-nos-ia concluir que, neste
momento, está com cerca de 60 anos, o que nos deve fazer lembrar que todo o
cuidado é pouco se queremos que ela chegue até ao limite da sua “esperança de
vida”. Infelizmente, quanto mais velho o planeta mais mal o tratamos.
Desde o seu aparecimento, há 3,5 mil milhões
de anos, a vida na Terra tem sido sucessivamente ameaçada. Nos períodos de
extinção em massa, ainda não se sabe bem porquê, desapareceram mais de 75% das
espécies que viviam no nosso Planeta. Os dinossauros são apenas as vítimas mais
famosas desses períodos em que a Terra se tornou num lugar estranho à vida.
Conheça algumas previsões dos cientistas para o fim deste sítio a que chamamos
casa.
Impacto
de um asteróide:
Há
65 milhões de anos, um asteróide de 10 km de diâmetro atingiu a Terra, perto do
Novo México, e acabou com os dinossauros e com mais de metade das espécies que
habitavam a Terra. Monica Grady, cientista britânica, especialista em
meteoritos, estima que a Terra é atingida por um objeto espacial com mais de
seis quilómetros de diâmetro a cada cem milhões de anos. Isto seria suficiente
para causar terramotos, tsunamis, escurecer o céu e tornar o planeta num local
inóspito e pouco recomendável. Neste momento, os astrónomos vigiam 1 200
objetos celestes, com um risco potencial de atingir a Terra.
Erupção
vulcânica:
A
caldeira de Yellowstone, o mais antigo Parque Natural americano, tem sido palco
de violentíssimas erupções vulcânicas - cada uma mil vezes mais intensa do que
o vulcão dos Capelinhos, na ilha do Faial. Nos últimos 2,1 milhões de anos
aconteceu três vezes. O último supervulcão explodiu há 640 mil anos, criando a
deslumbrante paisagem que atrai milhares de turistas, todos os anos. Pequenas
erupções têm continuado a acontecer, desde então. Não se sabe quando voltará a
dar-se uma nova mega explosão, que além de poder destruir o continente
americano, deixará o ar irrespirável, devido às cinzas, o sol encoberto e os
dias transformados num longo Inverno vulcânico.
O
fim do Sol:
Investigação
recente prevê que a Terra venha a ser engolida pelo Sol. Mas, antes disso, a
vida na Terra já se terá tornado insustentável, uma vez que, no seu ciclo de
vida de gigante vermelho, o Sol ter-se-á tornado demasiado quente, fervendo
toda a água do Planeta, que se escapará para o Espaço. Este fim está previsto
para daqui a mil milhões de anos.
Choque
galáctico:
Dados
do Telescópio Espacial Hubble permitiram confirmar que a nossa galáxia vai
mesmo colidir com a galáxia Andrómeda. O choque está previsto para dentro de 4
mil milhões de anos. O que acontecerá ao Sistema Solar e à Terra em particular
ainda é uma incógnita. Mas, nesta altura, tal não será muito relevante, uma vez
que a vida na Terra já terá desaparecido por causa do aumento da temperatura
causada pelo sobreaquecimento do Sol.
A
epidemia incontrolável:
A
gripe das aves, a dos porcos, ou a pneumonia atípica foram uma pequena amostra
do que uma epidemia mortal e sem tratamento pode fazer da vida humana. Num
mundo globalizado, com viagens intercontinentais à velocidade do som e em que o
problema da resistência aos antibióticos preocupa cada vez mais os médicos, não
está descartada a hipótese de uma epidemia vir a dizimar a nossa espécie.
O
Homem:
Ataques
com antrax, armas biológicas ou bombas nucleares (as bombas de hidrogénio
atuais são 4.400 vezes mais potentes que a de Hiroshima) são apenas algumas da
ameaças terroristas, bem reais, nos nossos dias. Sem esquecer a poluição e as
alterações climáticas com todo o impacto que podem ter no equilíbrio dos ecossistemas.
É caso para dizer que o maior inimigo da vida na Terra pode ser o próprio
Homem.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/o-mundo-vai-mesmo-acabar-mas-nao-e-hoje-nem-no-dia-21=f701072#ixzz2Eq2iuMWu
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