sexta-feira, 3 de agosto de 2012

ZONAS VERDES AO ABANDONO (2)


Não está de “boa saúde” a ampla área verde que enquadra, na Rua da Peteja, os edifícios de habitação colectiva erigidos pela Cooperativa de Habitação Económica de Salvaterra de Magos.


Na Coitadinha, como já tivemos oportunidade de referir, os espaços verdes estão um pouco melhor cuidados, o que nos agrada registar, mas ainda existem zonas onde, por falta de definição, se mantém brinquedos absolutamente inoperacionais e áreas que poderiam estar arranjadas ou, pelo menos, revestidas a calçada.


Junto ao Bairro Nossa Senhora da Conceição, o estado dos canteiros não difere muito dos demais relatos que aqui temos feito, e que evidenciam uma menor atenção por espaços que antes davam cor e vida às zonas residenciais, e agora apenas transmitem sujidade e incúria.


Igual destino parece estar reservado para as zonas verdes que envolvem as habitações de cariz social que se situam na Rua Padre José Diogo, ainda no Bairro Pinhal da Vila, em Salvaterra de Magos.
Fica evidente que a opção da maioria BE que “destruiu” quase totalmente a capacidade produtiva dos Serviços Municipais, substituindo os efectivos que se foram reformando e que trabalhavam no terreno por outros efectivos cuja actividade principal é gerir processos administrativos, foi um erro que prejudica a qualidade de vida da população e que vai ter de ser paulatinamente corrigido nos mandatos autárquicos supervenientes.

9 comentários:

  1. Boa tarde
    Uma dúvida. Os espaços verdes não são da competência das Juntas de Freguesia?
    Ups, esqueci-me de um pormenor, a Junta de Salvaterra só têm um Coveiro e duas Admnistrativas....e o Sr. Presidente a tempo inteiro, mas esse, como todos sabemos, não cava.....

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  2. Ainda que os autarcas socialistas tivessem chamado a atenção em 2009 para o facto, discordando da opção, no protocolo entre a CMSM e a Junta de Freguesia de Salvaterra de Magos os jardins mantém-se competência do município e não da freguesia.

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  3. Aí está um motivo económico para acabar com a Junta de Freguesia de Salvaterra de Magos, e não com outras que transmitem mais proximidade às populações.
    Um Presidente, um coveiro e duas? administrativas... que regabofe!!

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  4. É verdade?? Um Coveiro e duas administrativas?

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  5. A estrutura do mapa de pessoal da autarquia em causa, aprovada no final do ano passado incluía 1 assistente técnico e 2 assistentes técnicos (lugares providos)e 1 assistente operacional/auxiliar administrativo (lugar a prover).

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    1. É verdade sim! A Junta de Freguesia de Salvaterra de Magos tem as duas funcionárias a atender no edifício e um coveiro! Tem como competências, o cemitério, o parque infantil e o campo de ténis junto às piscinas! Para esta azáfama toda não é necessário um Presidente a tempo inteiro!
      Tenho para mim que, só somos governados desta forma por estas pessoas e pelas anteriores, devido aos munícipes não se informarem e pouco nada participarem... Apareçam, participem e informem-se que muitas surpresas como esta serão reveladas...

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  6. Deixe-se de tretas Eng. não faz sentido a junta de freguesia de S. Magos, o serviço é todo feito pela Cambra e o Vereador e a Cachopa de Muge deixa que isso aconteça, o dinheiro que essa dita Junta de Freguesia tem a prazo é das outras Juntas de Freguesia que tanta falta lhes faz e que se dignam em fazer um serviço em prol da sua população

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  7. E porque é que a proposta de pronuncia do PS no que se refere á reforma administrativa, não propos desde logo a extinção/agregação da junta de salvaterra????
    lóbis????

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  8. Não quisemos retirar a oportunidade aos autarcas BE de o sugerir primeiro :-)
    Recordo-lhe porque parece ter-se já esquecido que são os critérios da LEI aprovada pela AR que determinam a agregação do Granho - por ser a freguesia menos populosa - a outra freguesia vizinha. Os autarcas socialistas não criaram critérios limitaram-se a informar a população que de acordo com aqueles critérios - dos quais discordamos - a freguesia do Granho é para agregar.
    O problema é que há autarcas BE a tentar enganar as pessoas, em vez de lhes dizer o que o diz aquele malfadado texto legal.
    Mas a verdade acabará por vencer...

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