Os dados que constam da notícia que abaixo reproduzimos são tremendos para o nosso "modo" de vida. Atente-se logo nos dois primeiros parágrafos! Diz-se também: "Há cada vez mais evidências de que
quanto mais tempo permanecemos sentados, menos saudáveis somos."
Vale a pena pensar nisto!...
Limitar o tempo que passamos sentados a
apenas três horas por dia poderia adicionar dois anos à nossa expectativa de
vida, revelam cientistas americanos.
Seguindo esse princípio, restringir o
tempo que passamos em frente à televisão a duas horas por dia poderia
acrescentar 1,4 anos à nossa expectativa de vida, afirmam os especialistas do
Pennington Biomedical Research Center em Baton Rouge, Louisiana, num artigo
publicado na revista online BMJ Open.
Comentando o estudo, no entanto, outros
cientistas dizem que as estimativas americanas, baseadas em cinco estudos
populacionais diferentes, não são de confiar o suficiente para predizer os
riscos pessoais. Além disso, tal meta não é realista, argumentam os críticos.
A recomendação médica para exercícios
entre adultos é de pelo menos duas horas e meia de actividade aeróbica de
intensidade moderada (como andar de bicicleta ou caminhar rápido) por semana,
além de duas sessões semanais de exercícios para fortalecer os músculos.
Mas mesmo se seguir as recomendações,
pode continuar a ter um estilo de vida sedentário. Por exemplo, se trabalhar
num escritório, pode passar a maior parte do seu dia de trabalho sentado.
Há cada vez mais evidências de que
quanto mais tempo permanecemos sentados, menos saudáveis somos.
Vários estudos vincularam sentar e
assistir a televisão a doenças como diabetes e doenças cardíacas, bem como um
risco maior de morte.
Identificar uma relação entre o tempo
que passamos sentados e longevidade, no entanto, não significa provar que uma
coisa de facto causa a outra. Os próprios investigadores, aliás, admitem que o
estudo tem pontos fracos, o que torna as revelações menos fiáveis.
O estudo americano analisou uma grande
amostra populacional - quase 167 mil pessoas no total - mas não investigou os
diferentes estilos de vida dos indivíduos envolvidos.
Não se sabe ao certo quantos dos
participantes já tinham problemas de saúde no início do estudo e, portanto,
passavam mais tempo sentados em consequência disso.
Além disso, o estudo pressupunha que os
participantes lembrassem-se e relatassem com precisão o tempo que passaram
sentados.
Os especialistas responsáveis, Peter
Katzmarzyk e I-Min Lee, enfatizam que as suas estimativas são teóricas.
Mas uma vez que os adultos pesquisados
relataram ter passado, em média, metade do seus dias sentados «a fazer
actividades sedentárias», as conclusões do estudo podem representar um
importante alerta de saúde pública.
O especialista em cálculos de risco
David Spiegelhalter, da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, disse:
«Este é um estudo de populações e não diz pessoalmente qual poderia ser o
efeito de sair do sofá».
«Parece plausível que se gerações
futuras se mexerem um pouco mais, talvez vivam mais».
«Mas poucos de nós passam menos de três
horas sentados diariamente, então essa parece ser uma meta optimista».
Camarada, perde-se muito tempo com estudos, e afins que nada valem, para os habitos adquiridos pela sociedade,cada caso é um caso, quantos não praticam desporto e morrem a praticar desporto, ou se praticam morrem prematuramente ou adoecem e ect ect, penso que o camarada querendo ser um candidato a presidente de camara tem que ter um pensamento prático e concreto.
ResponderEliminarCaro "camarada" julgo ter alguns dos atributos que não me reconhece, até porque vivo a vida e não teorizo sobre ela. Quanto ao "querer ser" vamos ambos ter de esperar um pouco mais... recomendo-lhe um ou dois posts que tenciono publicar sobre o tema no decurso da próxima semana. Obrigado pelo conselho.
ResponderEliminar