segunda-feira, 20 de agosto de 2012

PRIMEIRO MILHO É PARA OS PARDAIS


Tomando por bom o estudo de que se dá noticia seguidamente, ainda que se desconheça a dimensão do universo de mulheres e homens avaliados, quais as suas características e qual a margem de erro, parece pelo menos evidente que ambos os géneros caminham na boa direcção, melhorando o seu QI. O que parece estar a acontecer é que as mulheres, no último século, caminham – em média - mais rápido que os homens o que sendo aparentemente positivo pode indiciar também que se vão “cansar” primeiro. É que a vida terrena não é uma corrida de 100 metros, mas antes uma maratona.
Daqui a mais cem anos voltamos a refazer as contas e aí é que vamos ver!... J


Um estudo liderado por um psicólogo veio revelar que o QI das mulheres está mais elevado comparativamente com o dos homens e que esta subida está a ocorrer pela primeira vez em 100 anos.

Há um século, quando estes testes começaram a ser realizados, as mulheres, em média, apresentavam um QI de menos 5 pontos em relação aos homens, mas essa diferença tem vindo a diminuir. E este ano descobriu-se, inclusivamente, que a diferença foi anulada e que a maioria tem até mesmo um QI superior. Um dado a ter em conta é que o género feminino talvez seja mais apto para multi-tarefas.
A descoberta foi revelada por James Flynn, uma «autoridade» mundial em testes de QI. De acordo com Flynn, nos últimos 100 anos os valores de QI entre ambos os géneros aumentaram, mas os das mulheres subiram ainda mais. «Uma consequência dos tempos modernos», enfatiza.
«A complexidade do mundo moderno está a fazer com os cérebros se adaptem e a aumentar o QI. O efeito pleno da modernidade nas mulheres só agora se começa a reflectir», sublinhou.
Uma teoria é que as mulheres são capazes de desempenhar multi-tarefas melhor que os homens, ao criar a família e, em simultâneo gerir essa função com o emprego. A outra é que finalmente o género feminino está finalmente a perceber o seu potencial de inteligência.
Flynn irá publicar a sua descoberta num novo livro, mas admite que são necessários mais dados para explicar o fenómeno, uma vez que também constatou diferenças entre os géneros e as raças.

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