quinta-feira, 16 de agosto de 2012

ESCOLAS DO 1º CICLO ENCERRAM

(Várzea Fresca)

O Ministério da Educação publicou há poucas semanas uma lista com 239 escolas do 1º ciclo que vão encerrar no próximo ano lectivo. A concentração de alunos em centros escolares ou em escolas com maior dimensão feita ao longo dos últimos 6 anos já terá ocasionado o encerramento de 3.736 pequenas escolas.
No nosso concelho é a Escola da Várzea Fresca que encerrará, pois no ano lectivo anterior apenas tinha 13 alunos, muito aquém do limite mínimo de 21 alunos exigido.



Uma vez que a Câmara Municipal assegurará o transporte para as escolas dos Foros de Salvaterra, as crianças da Várzea Fresca vão ter oportunidade de conhecer e brincar com muitas outras e, talvez mais importante, deixarão de estar todas na mesma sala, com uma única professora a leccionar os quatro anos que compõem o primeiro ciclo do ensino básico.
A escola existe para servir as crianças e, nessa perspectiva, elas vão ficar melhor servidas. Ainda que as instalações escolares sejam análogas à que tinham na Várzea Fresca, o facto de estarem numa sala de aulas onde todas as crianças têm um percurso escolar semelhante é uma grande vantagem na aprendizagem.
Resta, agora, aguardarmos pelo projecto que a Câmara Municipal terá (?) para aquele antigo edifício, pois é para nós inaceitável que suceda na Várzea Fresca o mesmo que a Câmara Municipal permitiu acontecesse no Cocharro.

(Cocharro)

Mantemos hoje o que defendemos na última campanha eleitoral – caso o espaço não seja útil a uma associação local com provas dadas e reconhecido mérito – a escola da Várzea Fresca podia ser um museu onde, em parceria com o CCD e o Rancho da Várzea Fresca, se tentaria reproduzir uma escola primária de há meio século. para isso teríamos de a mobilar com as carteiras que havia na altura, com o material didáctico e os livros da época, com os tinteiros, etc. Fica a sugestão.

8 comentários:

  1. Mas na Escola do Cocharro, sendo a presidência de Junta PS poder-se-ia fazer, ou tentar fazer, qualquer coisa nesse espeaço!? Não?

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    1. Caro anónimo,penso que muito se poderia fazer com o espaço da escola do Cocharro, em prol da população do Cocharro, de qualquer forma lamento informa-lo de que tal espaço é propriedade da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, a junta só responde pelo que lhe pertence, mas é pertinente a sua observação.

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  2. Sugiro contacte a Junta de Freguesia local, apresente a sua sugestão e certamente terá oportunidade de ser analisada com aquela autarquia, embora, como julgo bem saberá, o antigo edifício escolar é propriedade da Câmara Municipal, cabendo-lhe a ela a decisão final.

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    1. Penso que o anonimo não deve de ser da freguesia pois se fosse certamente esteria informado da situação.
      Mas passo a explicar o clube de pesca da gloria foi a primeira associação a tentar com ajuda freguesia o edificio desta escola que por sua vez teve de pedir a camara e como sabe esta camara trabalha a velocidade da luz tiveram de desistir do projecto depois veio o moto clube da gloria e as coisas foram as mesmas, resumindo não pode o aninimo dizer uma coisa deste tamanho, não estou a defender a presidencia do PS pois eu falo como dirigente associativo pois para mim a politica não me diz nada apenas as pessoas e o seu trabalho é que conta.

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  3. Não publiquei um comentário anónimo que de algum modo contribui para a divisão entre colectividades, no caso da Várzea Fresca. Estou disponível para os receber pessoalmente e procurar mediar qualquer diferença ou disputa.

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  4. Todos dizem que não são politicos.
    Então estas conversas devem ser entre??????
    Tudo é politica não fujam às responsabilidades.
    Falta um ano para as Autarquias, tudo ja mexe.

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  5. Nas proximas autarquicas certamente que os candidatos á Junta de Freguesia tem projectos para as escolas, depois é o que se sabe no poder, dizem que é da Camara, etc e tal

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    1. Só quem desconhecer em absoluto os orçamentos das juntas de freguesia e qual a sua estrutura de receitas pode esperar que um executivo de freguesia possa realizar obra sem o apoio municipal. Daí que a existência de uma certa harmonia política, ou pelo menos de coincidente priorização de investimentos, entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia, possam ajudar na concretização de intervenções.

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