quarta-feira, 22 de agosto de 2012

3 ANOS DE MANDATO E…


Aproxima-mo-nos da conclusão do 3º ano de mandato autárquico. Tivemos oportunidade neste período de férias – porque escapamos à “correria” do dia-a-dia profissional, familiar e de envolvimento cívico/político – de reflectir um pouco mais as posições que vamos assumindo nos diversos órgãos autárquicos, o esforço que diariamente fazemos para manter a comunicação e a informação à população, o empenho que colocamos na causa pública o que pode ser aferido pelo conjunto de intervenções – mais de duas centenas – que fizemos (e vamos continuar a fazer) no local próprio, a Câmara Municipal, alertando para dificuldades, problemas e constrangimentos que importa ultrapassar e sugerindo caminhos que podem contribuir para a sua resolução.
A actual maioria tem uma visão estreita do que é a prática da democracia representativa, como fica demonstrado pelo absoluto afastamento e silenciamento dos vereadores da “dita” oposição de todos os órgãos de comunicação da autarquia – site, boletim municipal, etc – assim como de todas as iniciativas públicas da Câmara Municipal, órgão para o qual todos os vereadores foram eleitos e não apenas os do BE.
A actual maioria optou por um governo da autarquia autocrático, centralizado numa única pessoa, que tudo pode e tudo decide, que foi descartando impunemente - e de modo caprichoso - vereadores e todo o tipo de colaboradores (adjuntos, chefes de gabinete, etc) que a própria escolhera em momento anterior.
A actual maioria assenta toda a sua actividade nos anos das eleições procurando passar nessa altura uma ideia de dinamismo que colhe resultados em período eleitoral mas que não contribuiu para o desenvolvimento económico do concelho, para a dinamização das actividades económicas, para o alargamento do tecido empresarial, para o combate ao desemprego, para a fixação dos jovens, ou para a criação de uma política cultural consistente.


É neste contexto que os actuais autarcas socialistas procuram fazer a diferença – trabalhando, envolvendo-se e importando-se todos os dias do mandato e não apenas quando surgem as eleições. CUIDAR DO DIA-A-DIA e tentar fazer por todos nós têm sido as razões que motivam e balizam a nossa dinâmica autárquica.
Sabemos que a actual maioria vai tentar manter o Poder a todo o custo. O Poder pelo Poder! Qualquer alternativa a esta tentativa de sucessão BE só se justificará e imporá se for credível. A credibilidade advém da confiabilidade. A confiança só se alcança trabalhando, com respeito pelos outros e em particular pelos adversários, todos os dias. É o que temos feito e é o que tem de continuar a ser feito a partir de 2013.
A demagogia e o populismo político que tem caracterizado a gestão BE, assim como a maledicência e a intriga contra os opositores que em cada momento surjam, vão ter de dar o lugar ao pluralismo, à correcção, ao debate, ao esforço, ao trabalho quotidiano e ao mérito, doutro modo não valeria de muito a mudança!...

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