CENTROS ESCOLARES

 

O Centro Escolar de Salvaterra de Magos, obra orçada em 3 milhões de euros e fortemente financiada (aproximadamente 80%) pelos fundos comunitários (QREN) está em fase de acabamentos, prevendo-se – fazendo fé nas intervenções dos responsáveis autárquicos – o arranque do seu funcionamento para o próximo mês de Setembro, altura em que começa o novo ano lectivo (201272013).

Este equipamento escolar para além de incluir salas para pré-primária, uma carência de sempre na freguesia, reúne ainda num único edifício as salas de aula do 1º ciclo que, até ao presente, se encontravam espalhadas pelas escolas da Avenida, do Parque e do B. Pinhal da Vila.

Ainda que tendo começado primeiro é este o estado em que se encontra o Centro Escolar de Marinhais. Uma obra abandonada pelo empreiteiro – por dificuldades financeiras - quando ainda havia parte da estrutura em betão armado por erigir.

Se tivermos em linha de conta que já era mais do que tempo para esta obra ter terminado, talvez nos tenhamos de questionar como foi possível mantê-la parada durante ano e meio?! Tomar posse da obra e lançar um novo concurso para concluir a construção já deveriam ter conduzido ao recomeço dos trabalhos! 

Afinal isso só está aprazado lá para Setembro ou Outubro, esperemos que pelo menos a tempo do ano lectivo 2013/2014. As eleições do próximo ano são certamente um factor de motivação acrescida que poderá ajudar no cumprimento deste objectivo!...

O que continua por explicar há vários anos – quanto mais por projectar – é como vai a maioria BE minimizar o facto de ter metade da população escolar, dos 6 aos 10 anos, em estabelecimentos de ensino modernos, propiciadores e indutores da aprendizagem, e a outra metade (Muge, Granho, Glória do Ribatejo e Foros de Salvaterra) continuar em instalações precárias, antigas, mal cuidadas!...

Não é possível fazer tudo ao mesmo tempo, mas é fundamental que se estabeleçam – ao mesmo tempo – os caminhos, se definam subsequentemente as prioridades e se concretizem as obras.

O que parece estar a suceder é que a maioria BE não tem um plano, limita-se a governar à vista, daí ser um dos últimos concelhos da nossa região a concluir o seu primeiro centro escolar.