No
período antes da Ordem
do Dia o vereador Manuel Neves (BE) informou que as retroescavadoras
da autarquia tinham estado a limpar valas e valetas em Marinhais, nos
Foros de Salvaterra, no Granho e na Glória do Ribatejo. As equipas de
pavimentação procederam à remendagem de vias em Marinhais, em Muge, no
Granho e em Salvaterra de Magos. A motoniveladora reparou algumas estradas
em terra batida nas freguesias de Marinhais (Granho Novo), de Muge, de
Glória do Ribatejo e de Salvaterra de Magos. Em parceria com a Junta de
Freguesia dos Foros de Salvaterra decorre um arranjo urbanístico na Rua
Capitão Salgueiro Maia e foram feitos alguns trabalhos de conservação das escolas
do 1º ciclo nesta freguesia. Foi prestado apoio à Junta de Freguesia da
Glória do Ribatejo em trabalhos de pintura e de colocação de aparelhos
geriátricos. Em Salvaterra de Magos prosseguem os trabalhos de pintura no
auditório da Capela Real, de lavagem de contentores e apoiaram-se a Comissão de Festas e as Marchas Coração
do Ribatejo.
A
vereadora Margarida Pombeiro (BE) informou que no átrio da Biblioteca Municipal
em Salvaterra de Magos está uma Exposição de Fotografia “Índia – a cor do contraste” de Joel
Santos (um fotografo profissional) e que a Feira do Livro terminou
tendo-se vendido 730 obras, um acréscimo de 20% em relação ao ano anterior.
Sublinhou o trabalho que vem sendo feito na Horta Social Pedagógica do
Granho donde já se retiraram alguns produtos agrícolas que foram
encaminhados para as IPSS e
para a Loja Social no nosso concelho.
O
vereador Luís Gomes (BE) numa das intervenções que fez assinalou os 50
anos da luta dos trabalhadores agrícolas pelas 8 horas de trabalho, o que
foi alcançado em 1962.
Este
vereador voltou a defender a
posição BE no que diz respeito à reorganização administrativa territorial
das nossas freguesias, insistindo na ideia de que o BE quer lutar por todas
as freguesias e pela auscultação da população em referendo local. Afirmando que
o BE recusa tomar qualquer decisão sem a audição do Povo. [Registamos com agrado, no entanto, que o BE
também já fala em pronunciar-se, pena é que não avance já a solução que quer
porque assim poderia propor referendá-la também!… Será que esta evolução da
posição BE terá algo que ver com o facto de os autarcas socialistas terem
avançado com uma solução que - nas circunstâncias impostas pela Lei 22/2012 -
recebeu o aplauso da maioria da população?!...] O vereador bloquista, assessoreado mais
tarde pela Srª Presidente da Câmara, alguns posts
colocados neste blogue, nomeadamente aquele que identificava erros à pergunta
de referendo BE (ver post de 4 de Junho de 2012), mas curiosamente (ou não) acabou a dizer que o BE ia
apresentar outras soluções de pergunta [Porque o faz então se estava tudo bem e as críticas eram injustas?!] Mais tarde surgiram ainda críticas ao
facto de o PS ter votado a favor de moções do BE que preconizavam a inclusão na
lei da consulta popular, no caso de alteração das freguesias, e agora avançar
com uma solução de pronúncia. [Respondemos
a esta crítica dizendo que o BE é que tem mudado de opinião ao longo dos
tempos. Estivemos unidos quando tentámos que a Proposta de Lei incluísse a
consulta popular, mas a Lei agora publicada prevê apenas a consulta à
Assembleia Municipal e não a realização de qualquer referendo. Mais, esse
referendo nada tem que ver com o agora proposto pelo BE, pois este apenas
questiona as pessoas se a Assembleia Municipal se deve ou não pronunciar. Pior
do que isso, o BE diz ainda coisa diferente no seu órgão oficial Esquerda Net onde refere (em 31-05-2012):
“E é o conteúdo dessa pronúncia que pode
e deve ser submetido a referendo local”. Ou seja o Bloco de Esquerda
deambula, sem rumo, e já vai em 3 referendos. Um para incluir na lei, outro
para saber se podemos ou não pronunciar-nos, mas no mesmo dia defendiam também
que o referendo fosse só para aprovar O CONTEÚDO da pronúncia. Assim não é
fácil!...]
As críticas BE adensaram-se – desenganem-se os que pensavam que era à
proposta de pronúncia dos autarcas socialistas – quando confrontaram o vereador socialista Helder Esménio
com o facto de ter referido, neste blogue (ver post de 11 de Junho de 2012), que haveria já um promitente
candidato a Presidente de Junta caso a união de freguesias se fizesse numa
determinada direcção e não noutra. Foi afirmado por este vereador que
identificaria o autarca BE se se viesse a confirmar que ele tinha sido permeável
a esse tipo de pressões.
Finalmente ainda sobre este tema aquele
vereador socialista fez a intervenção que se publica seguidamente.
[O Sr. vereador Jorge Burgal (ex-PSD) reconheceu utilidade à proposta de pronúncia do PS, pois é o elemento de
trabalho mais concreto surgido até ao momento, afirmou. Defende, no entanto, que as pessoas devem ser
consultadas, mas não concorda com o referendo BE. Estamos no domínio do “NIM” ou do "SÃO" e
por isso todas as interpretações são legítimas (comentário nosso). Este
vereador afirmou, corroborado pelo vereador Luís Gomes e pela Srª Presidente da
Câmara, que a proposta do PS podia ter objectivos eleitorais uma vez que a
Glória do Ribatejo é muito socialista e esta união permitiria manter a vantagem
eleitoral. “Calculismo eleitoral” foi a expressão usada pela maioria e pelo
vereador ex-PSD. Curiosa observação! Expliquei que o Granho por imposição legal
vai ter de se unir a uma das freguesias vizinhas, ora em todas elas (Marinhais, Muge e Glória do Ribatejo) o PS é
maioria, logo a crítica só pode ser absurda. A escolha tinha que ser por outra razão e ela tem que ver – como as populações bem
sabem - com a proximidade e os interesses comuns entre ambas as povoações.
Acabei agradecendo a confiança daqueles partidos na vitória antecipada do PS na
Glória e afirmei que ao contrário do que eles pensavam o voto é pertença do
povo e não de nenhuma força partidária. Tanto assim que quer o Granho como
Muge, já foram governados sucessivamente por partidos diferentes o que
demonstra que é o povo que escolhe e não as pseudo-elites políticas por mais
anos de Poder que tenham!]
A
Srª Presidente da Câmara saudou os agrupamentos de escolas do concelho
pelas iniciativas tomadas no dia 1 de Junho (Desfile e Feira Quinhentista em
Salvaterra de Magos e desporto e pintura no Complexo Desportivo em Marinhais). Destacou
também a Escola Profissional de Salvaterra de Magos por ter vencido, como
aqui já noticiámos, o concurso para a bandeira das “Escolas
amigas da água”. O vereador João Manuel Simões (PS) associou-se e
congratulou-se pelo sucesso destas iniciativas escolares. Seguiram-se
referências elogiosas, entre outros, à Motoantíqua de Marinhais pela
organização de um encontro e desfile de motas antigas, ao grupo de cicloturismo
“Os Cansados” de Marinhais e às Tasquinhas da Várzea Fresca numa
organização do Rancho Etnográfico daquela povoação em parceria com o clube “8 em ponto” e com a paróquia.
Neste
período antes da ordem do dia fizemos ainda intervenções alusivas ao 1º
Fórum Ibérico do Tejo, ao 3º Congresso da Cultura Avieira e
condenámos a actividade de intimidação e de violência de alguns grupos “anarco-libertários”,
as quais – para não alongar mais este RESCALDO – serão objecto de posts oportunos.
No
período da Ordem do Dia temos de começar por saudar a actividade de muitas
associações e comissões de festas, acções de solidariedade e de música que
exigiram a aprovação unânime de 21isenções de taxas de recinto, ocupação de via pública, de
ruído e de restauração. Foram protocolados e votados unanimemente os seguintes apoios
financeiros:
- 100€
- União Humanitária dos Doentes com Cancro;
- 3.500€
- Associação de Festas de Salvaterra de Magos;
- 1.500€
- Festival do Rancho Etnográfico da Várzea Fresca que decorrerá no próximo
dia 23 de Junho;
- 1.500€
- Festa e Festival do 32º aniversário do Rancho da Casa do Povo de
Salvaterra de Magos.
Aponta-se para o início do próximo mês de Agosto a conclusão do arranjo
urbanístico envolvente ao Rossio em Muge e também da obra do Centro Escolar
de Salvaterra de Magos. Já o Centro Escolar de Marinhais estará
concluído em Setembro do próximo ano, pois a obra, apesar de já estar
adjudicada, só arrancará lá para Setembro deste ano, conforme informação da Srª
Presidente da Câmara. Todos estes investimentos beneficiam de comparticipação
de verbas comunitárias na ordem dos 80%.
Os funcionários da Camara são pagos para assistir reuniões?
ResponderEliminarOs funcionários da Câmara, tal como os empregados de qualquer empresa, cumprem as instruções que recebem.
ResponderEliminarNão me leve a mal mas prefiro não incluir nas disputas político-partidárias aqueles que exercem a sua profissão numa autarquia. Todos temos as nossas opções ideológicas ou de relacionamento pessoal, os funcionários autárquicos não são excepção!
Quem o Povo escolher para gerir os destinos do Município vai trabalhar com eles e, se possível, tornar mais eficientes os Serviços.
uma pergunta que gostaria de ver respondida se tal for possível claro! Que deve o gralho unir.se à gloria? qual a razão?!! Segundo julgo antes o Granho não fazia parte de freguesia de Muge?!! è que pela dimensão com a que a nova freguesia vai ficar é muito grande. Deve aver algum critério que não estou a conseguir ver. Obrigado.
ResponderEliminarCreio que se falar com a maioria da população do Granho obterá a resposta à sua pergunta. No entanto, e posso já adiantar que esta noite a Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos votou por maioria corrigir essa indicação prévia e ficar apenas, o que também já prevíamos sucedesse, que a decisão coubesse à Assembleia de Freguesia do Granho, sem qualquer manifestação por parte da AM de qualquer solução. Assim, os deputados de freguesia do Granho poderão determinar com qual das 3 freguesias vizinhas vão criar a "União das freguesias de.... e de ...", como exige a malfadada Lei 22/2012.
ResponderEliminarNão tenham problemas, quando o PS for governo tudo será alterado.
ResponderEliminarEstou certo! (eng. Esménio e sr Nuno Antão)
Se os autarcas que refere tivessem oportunidade de interferir no que diz respeito à reorganização territorial autárquica a nível governativo tudo teria sido bem diferente sim! Desde já lhe digo que não seria possível nuns concelhos manter freguesias com a dimensão populacional que noutros concelhos vizinhos conduz à sua extinção. Não seria, não! Mas os autarcas que refere foram eleitos por este concelho e não pelo País. E esses autarcas, ao contrário de outros, não são meras "correias de transmissão" das posições de lideranças partidárias nacionais. Pensam por si, felizmente, neste caso, para o nosso concelho. É pelo menos esta a nossa opinião.
ResponderEliminarO Partido Socialista compromete-se ainda com os munícipes do concelho de Salvaterra de Magos que na primeira oportunidade em que for juridicamente possível reverter os efeitos desta lei, o fará, recuperando as freguesias que hoje existem e os seus limites territoriais, desafiando todos os partidos políticos com representação no concelho a assumirem igual compromisso.
ResponderEliminarSó transcrevo.Já estão a pensar em 2013?
Em 2013, 2014 e anos seguintes. Se a motivação fosse eleitoral não desafiávamos os outros partidos a assumirem o mesmo compromisso, pois fazendo-o deixamos de ter vantagem eleitoral em 2013 nesta matéria, não será?!...
ResponderEliminarO que queremos é que de um modo geral todos se comprometam nesse princípio, pois tal como em 2009 não era suposto que pudessem vir a ser extintas freguesias, também ninguém hoje sabe se daqui a alguns anos será ou não possível reverter a situação, em função por exemplo de uma maior transferência de competências da administração central na local ou de uma qualquer opção política.
Somos obrigado hoje a reduzir freguesias, amanhã não sabemos!