terça-feira, 26 de junho de 2012

ONDE PÁRA A RÁDIO ?!...


Ninguém sabe onde pára a Rádio Marinhais que, durante anos a fio, foi um dos poucos órgãos de comunicação social local e regional que "militantemente" fazia a cobertura noticiosa das reuniões da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, sendo dessa forma um importante aliado dos diversos autarcas que têm exercido funções naquele órgão municipal, na medida em que colabora - e de que maneira - na divulgação dos debates e das decisões que ali vão sendo tomadas, ajudando aqueles cidadãos eleitos no cumprimento de uma das suas obrigações legais que é o dever de informar e manter informadas as populações.

(RÁDIO MARINHAIS, 102.5 FM)

É com muita estranheza que verificamos que esta Rádio já não está - há cerca de dois meses - a acompanhar as reuniões da autarquia, o que parece dever-se não a qualquer opção da direcção de informação mas à necessidade de alegadamente reduzir custos de funcionamento. Depois de, há cerca de 4 anos, a liderança da Câmara Municipal ter deixado de apoiar esta Associação que presta indubitavelmente serviço público, as dificuldades aumentam numa altura de tantas restrições financeiras.
Esta postura da nossa Câmara Municipal para com o único órgão de comunicação social sediado no nosso concelho e na freguesia de Marinhais, parece estar a contribuir para pôr em causa a sobrevivência de uma associação que não tem fins lucrativos e que é fundamental na publicitação e divulgação da actividade e das iniciativas de muitas outras colectividades culturais, desportivas e recreativas existentes no município.
Mais nos preocupa esta atitude quando na maior parte dos concelhos deste País este tipo de associações são apoiadas pelo trabalho que desenvolvem, quer pelos empresários como pelas autarquias locais, até porque ajudam ainda a prevenir e a alertar para situações perigosas, como prevenção de incêndios, de calamidades naturais, de acidentes rodoviários, de danos para a saúde pública, etc, etc.
Resta-nos apurar se isto é uma punição por qualquer artigo, texto ou reportagem de que a maioria BE não gostou ou se se enquadra numa política de absoluta desvalorização da função de uma estação de rádio local, deixando-a votada à sua sorte.

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