terça-feira, 8 de janeiro de 2013

UM ECOCENTRO QUE AINDA NÃO SAIU DO PAPEL

O que se pretende...
O que vamos tendo...

Pela enésima vez colocámos em reunião da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos a questão da falta da prometida construção de um ecocentro municipal. Queremos recordar que a maioria BE chegou a anunciar e a colocar no Plano e no Orçamento do Município a construção de mais de um ecocentro. 
Infelizmente nada de concreto foi feito para ultrapassar esta lacuna e os vários tipos de resíduos continuam a ser abandonados um pouco por todo o lado, atingindo na maior parte dos casos as matas do nosso concelho, mas também as nossas estradas e passeios, muitas vezes usando as áreas junto aos contentores para a recolha dos resíduos domésticos como local de depósito.

Apenas um exemplo, nos Foros de Salvaterra, que se repete por todo o concelho...

A maioria BE já desistiu desta ideia que transferiu para a empresa Ecolezíria que afinal não tem - nem encontrou - ainda forma de se financiar junto dos fundos comunitários (QREN) para resolver este problema. Em década e meia a maioria BE nunca considerou prioritário este investimento, esperemos que aquela empresa intermunicipal leve menos tempo a conseguir ultrapassar esta situação.

NOTÍCIA DISPONÍVEL EM

A construção do Ecocentro que estava projectado para um terreno entre o Granho Novo e Marinhais está novamente adiada. Depois de se arrastar por vários anos no orçamento da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, a obra passou para a alçada da empresa intermunicipal Ecolezíria. A presidente do município, Ana Cristina Ribeiro (BE), explica que de momento a Ecolezíria está à procura de financiamento na União Europeia para poder avançar com o projecto. “Já enviamos toda a documentação necessária do projecto, mas recebemos a informação que não existem verbas para avançar”, referiu na última reunião pública da autarquia.
O vereador do PS, João Simões, aproveitou para chamar ainda a atenção para a “forma abusiva” como alguns munícipes utilizam os contentores de resíduos sólidos e os ecopontos espalhados no concelho e apelou à criação de um regulamento municipal para punir os prevaricadores. Ana Cristina Ribeiro respondeu que está a pensar em realizar uma campanha de sensibilização para os munícipes, embora acredite muito pouco que “as pessoas não sabem usar devidamente os contentores e ecopontos”.
Os ecocentros são áreas vedadas e vigiadas, com contentores de maiores dimensões, que permitem a deposição selectiva de resíduos que, pelas suas dimensões e quantidades, não são passíveis de serem colocados nos ecopontos nem podem ser recolhidos pelos meios normais de recolha de resíduos.

1 comentário:

  1. Quando um executivo camarário se desresponsabilisa das suas funçoes de contole e gestão de detritos lixos urbanos e industriais é este o resultado. Não existem directivas europeias e portuguesas que obrigem as camaras a fazer alguma coisa mais doq ue meter a cabeça entre as pernas e olhar para o lado?!!

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