terça-feira, 22 de janeiro de 2013

ÁGUAS DO RIBATEJO INVESTE EM ÁGUAS NO N/ CONCELHO


Tal como já tivemos oportunidade de referir em post anterior (publicado no passado dia 4 de janeiro) dois dos autarcas socialistas reuniram com o director-geral da empresa Águas do Ribatejo afim de tomarem conhecimento dos investimentos agendados para o concelho de Salvaterra de Magos, aproveitando ainda a oportunidade para transmitirem algumas das preocupações que no dia-a-dia lhes vão chegando sobre a qualidade do serviço que é prestado às populações pela empresa concessionária do serviço público de distribuição de água para consumo humano.


Helder Esménio, vereador eleito em listas do Partido Socialista, questionou a empresa sobre o que tenciona fazer para remover da água destinada a consumo humano o manganês que lhe dá a cor escura que tantas vezes vai prejudicando os munícipes, também clientes da Águas do Ribatejo.


A empresa tenciona unir os sistemas de abastecimento de água de Salvaterra de Magos e dos Foros de Salvaterra, obra que vai realizar brevemente, e dessa forma precisará "apenas" de construir uma estação de tratamento que reduza a presença daquele metal nas águas que serão captadas em Salvaterra de Magos. Solução semelhante vai ser adoptada para os sistemas de abastecimento de água de Marinhais e Glória do Ribatejo que também beneficiarão de uma única estação de tratamento.
Em resposta a uma questão da Presidente de Junta de Marinhais, Fátima Gregório, que chamou a atenção para a falta de água ou de pressão, nomeadamente nos meses de maior consumo (Verão), a empresa explicou que tenciona construir mais dois reservatórios apoiados no solo, um deles junto ao depósito elevado de Marinhais e o outro, em princípio, próximo da EN 118. Recorrendo depois a sistemas de bombagem e/ou a hidropressores será possível servir melhor Marinhais e Glória do Ribatejo.
O vereador socialista perguntou também de que modo tencionava a empresa proceder à substituição das condutas de água que ainda são em fibrocimento e cuja vida útil se aproxima do fim. Para essa importante tarefa a empresa só poderá socorrer-se de verbas próprias, resultantes dos tarifários pagos pelos seus clientes, pois não é crível que os novos fundos comunitários (2014/2020) ainda permitam a elegibilidade deste tipo de melhoramentos. É pois de esperar que a tarefa demore alguns anos a concluir-se. Ainda que o "caminho" proposto não seja o ideal, é o possível! O mais importante é que aquelas condutas sejam efectivamente substituídas!...

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