Entre
a emigração, a agricultura e as escassas oportunidades no território nacional,
os nossos jovens continuam a procurar uma saída profissional. Estão a ser anos
muito complicados e é muito difícil, alguém, conseguir descortinar uma “luzinha
ao fundo do túnel”.
É
preciso que o espaço europeu encare com determinação esta realidade, o
desemprego afecta sobremaneira os países do sul da Europa, E o único caminho
que parece evidente é o do desenvolvimento e o crescimento económico, a
dificuldade está em trilhá-lo. Mas como a vida se faz da conquista e sucessão
de pequenas etapas, então vai ser preciso que os governantes, os autarcas, os
empresários, os empreendedores e os jovens, em particular, consigam em cada
pedaço do território nacional fixar investimentos, promover e dinamizar as
actividades económicas que já se encontram no terreno, incrementar e apoiar novos
projectos, abraçar desafios, potenciar capacidades e património natural e
cultural. Desistir não é opção!...
São
cada vez mais os jovens licenciados a procurar a agricultura. Nos últimos três
meses de 2012, subiu para 250 por mês o número de candidaturas ao Programa de Desenvolvimento
Rural (PRODER).
Sem colocação na sua área de formação, é na agricultura que advogados,
arquitectos, designers e até informáticos encontram a solução para os problemas
financeiros e de falta de emprego que atravessam.
Pela Associação de Jovens Agricultores de Portugal passa a maioria dos casos,
com pedidos de apoio e de esclarecimento. "É o fim da linha para
eles", afirma à Renascença
Ricardo Brito Pais, da associação.
Mas o secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís
Mira, faz questão de deixar o aviso: "Hoje, para se ganhar dinheiro na agricultura,
é preciso ser um especialista, ter um conhecimento técnico profundo e ter quem
compre os produtos".
Sem comentários:
Enviar um comentário