sábado, 19 de janeiro de 2013

ACABAR COM A “PRAGA” DAS GARRAFAS DE PLÁSTICO


Do ponto de vista ambiental a notícia que seguidamente se publica é um primeiro passo. Com efeito os recipientes de plástico, com água, assumem um volume importante no conjunto dos resíduos sólidos, como se pode constatar no dia-a-dia. Há, no entanto, que ponderar também o custo energético que é dispendido para produzir aquela embalagem de plástico, a maior parte da qual não é sequer reciclada.


A proibição de vender água em garrafas com menos de 1 litro de capacidade, decidida numa cidade norte-americana é de algum modo o regresso a soluções que eram comummente utilizadas num passado recente. A opção, se os cidadãos se habituarem e adaptarem à ideia, tem tudo para dar certo, pois é ambientalmente amigável.


A cidade de Concord, no Estado do Massachusetts, no nordeste dos EUA, tornou-se no início do ano a primeira a proibir as garrafas de água pequenas de plástico por motivos ambientais. 

A medida (que pode ser consultada no site da cidade) tinha sido votada em abril do ano passado, durante uma reunião pública, sendo aprovada por 403 votos e rejeitada por 364. Em setembro, o procurador do Estado ratificou a decisão, mas a proibição só entrou em vigor no dia 1 deste ano.
A decisão também estipula que entretanto pode ser suspensa, se a sua aplicação se revelar demasiado cara no futuro. Atualmente, as garrafas à venda terão de ter no mínimo um litro.

Se não cumprirem a nova medida, as lojas locais - que já se manifestaram contra - serão multadas em 50 dólares. Contudo, em situações de emergência na cidade as garrafas poderão voltar a ser distribuídas. 

Avó contra a poluição

Esta interdição tinha sido promovida durante três anos por uma octogenária da pequena cidade de 16 mil habitantes, situada a 30 quilómetros a leste de Boston.  

Jean Hill, de 84 anos, foi depois apoiada pelo movimento "Proíbam a Garrafa" ("Ban the Bottle") , que denuncia a poluição criada pelos recipientes em plástico, dos quais muitos não são reciclados.  
O movimento realça ainda que a água engarrafada custa mais de mil vezes que a da torneira. "Os vendedores de água engarrafada tiram-na dos nossos aquíferos e depois revendem-na a nós", afirmara Hill ao jornal "The New York Times", em 2010, citada pela agência noticiosa AFP.  
  
Esta avó foi sensibilizada para o problema das garrafas de plástico pelo seu neto, de 10 anos, que lhe falou da quantidade elevada de resíduos no Oceano Pacífico.  

38 mil milhões de garrafas no lixo 

Segundo o "Proíbam a Garrafa", os norte-americanos consumiram mais de 50 mil milhões de pequenas garrafas de água de plástico em 2007, das quais apenas foram recicladas 23%, o que significou que 38 mil milhões acabaram no lixo.  

O movimento assegurou que vários campus escolares norte-americanos já proibiram as garrafas pequenas de água. 

(Ler mais: http://expresso.sapo.pt/cidade-norte-americana-proibe-garrafas-de-agua-pequenas=f777094#ixzz2GvY4DsVk)

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