Custa
a crer que possa haver lulas cuja dimensão se aproxime da altura de um edifício
de 6º andar, que pesem 1 tonelada e que possam viver no oceano a mais de 1.000
metros de profundidade!...
A
notícia que seguidamente se publica começa a fazer luz sobre a vida destas
lulas-gigantes nunca antes, filmadas no seu habitat,
pois vivem em ambiente muito inóspito para o homem.
Tsunemi
Kubodera, investigador do MNNC afirmou “Cientistas de todo o mundo têm tentado
filmar a lula-gigante no seu habitat natural, mas todas as tentativas
anteriores foram em vão”.
O
animal de 3 m de comprimento, que originalmente deveria medir 8-9 m dado que já
não possuía os seus tentáculos principais, foi filmado a 630 m de profundidade
por uma câmara de alta definição desde um submersível tripulado em julho
passado.
As filmagens mostram como o animal se alimenta do isco, que corresponde a uma
lula de 1 m de comprimento, preparado pelos investigadores, podendo revelar
detalhes comportamentais desconhecidos até à data por todas as imagens
anteriormente disponíveis dizerem respeito a animais capturados.
A
lula-gigante pode chegar a medir 20 m de comprimento e a pesar cerca de 1.000
kg, afirma o El Mundo Ao viver no mar profundo, a 400-1500 m de profundidade,
onde a luz do sol não chega, possui uns olhos de grande dimensão que veem 100
vezes mais que os do ser humano. O gigante marinho possui ainda um cérebro
muito desenvolvido e ventosas de 5 cm de largura, pode ler-se no artigo
publicado online no diário espanhol.
As
inovadoras filmagens da lula-gigante, captadas pela primeira vez em habitat
natural ao largo da ilha japonesa no Pacífico Norte, serão emitidas na
televisão pela primeira vez a 13 (Japão) e a 27 (Estados Unidos) de janeiro.
A
lula-gigante é considerada, segundo o Discovery Channel, um dos últimos
mistérios do oceano, vivendo no mundo tão hostil para o ser humano, que
permanece, em grande medida, por explorar.
Em 2004, Tsunemi Kubodera
tinha obtido, na mesma região, as primeiras fotografias de uma lula-gigante em
habitat natural, que tinham sido dadas a conhecer num artigo na
revista Proceedings
of the Royal Society B de 2005 (in http://rspb.royalsocietypublishing.org/content/272/1581/2583.full.pdf).
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