(Disponível
em http://www.ionline.pt/portugal/maioria-parlamentar-pela-continuacao-das-corridas-touros)
Em 19 de
Janeiro deste ano foi derrotada no
Parlamento a petição, apoiada pelo Bloco de Esquerda, que
queria o fim das corridas de touros.
É curioso
lembrar, a propósito, a intervenção da deputada BE, Catarina Martins, que
argumentou que as corridas de touros provocam nos animais envolvidos um
“sofrimento brutal” num espectáculo que é “bárbaro”.
Na mesma
altura a deputada socialista Gabriela Canavilhas sublinhou a “manifestação
inequivocamente cultural” da tauromaquia, que leva anualmente 900 mil pessoas
às praças e mais de três milhões a festas taurinas e que, tal como não foi
introduzida por decreto, não poderá ser abolida dessa forma.
Mas não ficam
por aqui as iniciativas do Bloco de Esquerda. Apresentaram, na passada
6ª feira, um Projecto de Lei na Assembleia da República que visa a “Proibição da exibição de espectáculos tauromáquicos na televisão pública”.
Diz-se
textualmente na sua proposta (artº 3º): “1 - É proibida a
exibição e promoção de espectáculos tauromáquicos nos serviços de programas do
serviço público de televisão e em qualquer serviço de programas de empresas
participadas ou financiadas pelo Estado Português.”
Estes singulares
posicionamentos do Bloco de Esquerda contradizem o que a mesma força partidária
defende em Salvaterra de Magos, a única autarquia que é liderada por uma maioria
bloquista.
O Bloco de
Esquerda com estas posturas ziguezagueantes procura agradar a tudo e a todos.
Junta-se à petição para proibir as corridas de toiros, agora quer impedir o seu
visionamento nos canais públicos e, enquanto isso, em Salvaterra de Magos quer
agradar aos aficionados.
Erro de casting, falta de comunicação ou “pieguices”?!...
Esta contradição seria evidente se a Srª Presidente fosse do BE o que não acontece. O BE foi apenas uma zona de segurança e conforto que albergou a Srª no momento em que se efetivou o afastamento dos seus camaradas de sempre da CDU. O BE ganhou porque assim entrou no mapa autárquico e a Srª ganhou porque pode concorrer ás eleições com o apoio de uma máquina partidária. Se fosse uma relação entre espécies seria um MUTUALISMO.
ResponderEliminarEm tempos e a propósito deste tema, o canal TVI veio a Salvaterra e entrevistou a Sra. Presidente bem como outras pessoas e entidades ligadas não apenas à tauromaquia, como e também pessoas desde sempre ligadas à criação de toiros e cavalos, recordo uma frase de um ganadero local que disse:
ResponderEliminar"...É mais fácil "cair" a Câmara de Salvaterra de Magos e a Sra. Presidente, do que o BE acabar com as touradas e demais tradições à tauromaquia ligadas. A Sra. Presidente não é burra ao ponto de querer entrar numa guerra, que desde logo à partida seja uma causa perdida..."
As palavras poderão não ter sido integralmente estas, mas foi algo muito semelhante, esta reportagem realizada no ano de 2009, passou em horário nobre nos noticiários nacionais.
Luís Almeida
O mesmo acontece com as questões do sindicalismo, nomeadamente a Greve Geral, em que encarregados e pessoas ligado ao BE não assumem a posição do seu partido. Não existe qualquer empenhamento da Concelhia do BE nas Greves, bem como alguns dos seus membros, colam cartazes no dia anterior e no dia da Greve la estão eles no trabalho, como se nada fosse com eles. Coerencia é coisa que não lhes assiste!
ResponderEliminarMais um que só come e dorme!
ResponderEliminarÉ lindo roubar o povo.