(Fonte:
Fonte: LiveScience)
Um
cientista tenta provar que o nosso Universo fica dentro de um buraco negro que,
por sua vez, faria parte de um Universo muito maior. Desconcertante! Veja o
artigo que se publica seguidamente.
Será possível o nosso universo estar
dentro de um buraco negro que se encontra dentro de outro universo muito maior?
Alguns, como o físico teórico Nikodem Poplawski, da Universidade do Indiana,
acreditam que sim.
A notícia, a ser publicada na Physics Letters B, demonstra que todos os
buracos negros podem ter buracos de verme no seu interior, dentro do qual podem
existir outros universos. Este trabalho pode explicar a origem da inflação
cósmica e ser uma alternativa à teoria do Big Bang.
Poplawski utilizou um modelo matemático euclidiano para demonstrar que
todos os buracos negros podem ter buracos de verme dentro destes com universos
completos que foram criados ao mesmo tempo que o buraco negro original.
O físico da Universidade do Indiana afirma que um
buraco branco está ligado a um negro através do que os cientistas chamam ponte
de Einstein-Rosen ou wormhole, buraco de verme ou buraco minhoca em português,
e é, pelo menos hipoteticamente, a inversão temporal de um buraco negro. Pois
se o buraco negro é conhecido por sugar matéria, o branco por sua vez cria e
expele matéria.
Pedro Viana, investigador do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto
explicita que“matematicamente os buracos negros são uma singularidade”,
ou seja, segundo a Teoria da Relatividade de Einstein, “no interior dos
buracos negros a densidade da matéria assume um valor infinito”.
Na demonstração matemática da sua teoria, Poplawski utiliza um sistema de
coordenadas euclidiano, conhecido como coordenadas isotrópicas, para descrever
o campo gravitacional do buraco negro e modelar o movimento geodésico radial de
uma partícula massiva que se encontra no seu interior.
Ao analisar o
movimento radial desta partícula, a fronteira que separa o buraco negro do
restante universo − em dois tipos de buracos negros (o Schwarzschild e o
Einstein-Rosen), o físico da Universidade do Indiana descobriu que os
observadores externos apenas podem ver o buraco negro enquanto o hipotético
universo no seu interior não se pode observar, a menos que o observador se
encontre também dentro do buraco.
Se esta teoria estiver certa, será muito difícil demonstrar que realmente há algo dentro de um buraco negro em particular.
A relatividade de Einstein
Poplawski desenvolveu a sua teoria, aproveitando os avanços realizados pelos físicos que o antecederam. A Teoria da Relatividade de Einstein afirma que um buraco negro pode formar-se a partir do colapso gravitacional da matéria que atravessa um horizonte de eventos no futuro, e é possível também inverter o processo.
“Tal situação poderia descrever a explosão de um buraco branco: matéria a surgir de um horizonte de eventos do passado, algo muito semelhante a um universo em expansão”, explica o físico norte-americano.
Segundo Pedro Viana, esta teoria “apresenta um novo olhar que parece ter ultrapassado a abordagem original de propostas que já existiam”.
O tempo no espaço
O cosmólogo português garante que “já no passado houve quem sugeria duas possibilidades acerca dos buracos negros: Uma é que estes representavam uma ligação, um túnel, a dois locais ou tempos no nosso universo. A outra possibilidade explica que ao se formar um buraco negro, forma-se um buraco de verme e consequentemente outro universo paralelo ao nosso”.
Se esta teoria estiver certa, será muito difícil demonstrar que realmente há algo dentro de um buraco negro em particular.
A relatividade de Einstein
Poplawski desenvolveu a sua teoria, aproveitando os avanços realizados pelos físicos que o antecederam. A Teoria da Relatividade de Einstein afirma que um buraco negro pode formar-se a partir do colapso gravitacional da matéria que atravessa um horizonte de eventos no futuro, e é possível também inverter o processo.
“Tal situação poderia descrever a explosão de um buraco branco: matéria a surgir de um horizonte de eventos do passado, algo muito semelhante a um universo em expansão”, explica o físico norte-americano.
Segundo Pedro Viana, esta teoria “apresenta um novo olhar que parece ter ultrapassado a abordagem original de propostas que já existiam”.
O tempo no espaço
O cosmólogo português garante que “já no passado houve quem sugeria duas possibilidades acerca dos buracos negros: Uma é que estes representavam uma ligação, um túnel, a dois locais ou tempos no nosso universo. A outra possibilidade explica que ao se formar um buraco negro, forma-se um buraco de verme e consequentemente outro universo paralelo ao nosso”.
O trabalho de Poplawski sugere que todos os buracos negros
podem ser buracos de verme, cada um deles com um universo no seu interior.
Pedro Viana adverte que “temos evidências, indirectas, da existência de buracos negros contudo não há provas, nem observações de nada do que seria esperado de um buraco branco”.
Segundo a teoria de Poplawski, que naturalmente põe em causa o Big Bang, “o nosso universo poderia ter-se formado dentro de um buraco negro que existe noutro universo”.
Pedro Viana adverte que “temos evidências, indirectas, da existência de buracos negros contudo não há provas, nem observações de nada do que seria esperado de um buraco branco”.
Segundo a teoria de Poplawski, que naturalmente põe em causa o Big Bang, “o nosso universo poderia ter-se formado dentro de um buraco negro que existe noutro universo”.
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