É Um lugar-comum dizer-se que sem
dinheiro não há investimento na optimização das soluções ambientalmente
sustentáveis. O desenvolvimento do conhecimento científico depende em grande medida
de muito trabalho, de anos de experiências e isso só se pode fazer se alguém
pagar. Ora, em grande medida os orçamentos públicos estão em fase de contração,
a iniciativa provada instalada procura, em larga escala, maximizar lucros,
vendendo o que sempre vendeu e os investidores mais recentes, que apostam em nichos
de mercado, ainda não dispõem dos meios financeiros necesssários à prossecução
de um “novo” caminho. É neste contexto que a notícia que seguidanmente se
publica pode ser relevante.
O Governo britânico
prepara-se para fundar um Banco de Desenvolvimento Verde, um sistema para
encorajar o sector privado a investir nas tecnologias de baixo carbono e outras
iniciativas sustentáveis. O projecto arrancará oficialmente em Outubro e vai
gerir €3,7 mil milhões (R$9,6 mil milhões).
Segundo o The Independent, os responsáveis pelo novo banco já se
reuniram com várias empresas, no sentido de perceber o que pode ser feito para
investir em iniciativas e projectos verdes, como fábricas de reciclagem.
Um dos projectos que
já recebeu luz verde para um financiamento de €2,5 milhões (R$6,4 milhões) é um
equipamento de resíduos orgânicos, que custará €26,4 milhões (R$67,5 milhões) e
será construído pelo TEG Group em Dagenham. O projecto receberá ainda
financiamento da Câmara de Londres.
Este Banco de
Desenvolvimento Verde terá como objectivo o co-financiamento de projectos
relacionados com a sustentabilidade, sobretudo iniciativas industriais. Um dos
eixos do investimento estará relacionado com energias renováveis, geração de
energia a partir do lixo e fábricas de reciclagem.
O banco estará
sediado em Londres e Escócia e deverá nomear em breve o seu primeiro CEO (chief
executive officer).
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