Quando
um líder político, no caso uma Presidente de Câmara, em face duma sugestão feita por um dos vereadores, que visa a melhoria do dia-a-dia dos que usam o transporte público
rodoviário, escolhe afirmar - por "distracção" ou "esquecimento" - aquilo que não corresponde à verdade, fica muito dito quanto à qualidade duma liderança que se arrasta
até ao fim de um penoso mandato e que a tudo recorre para desculpabilizar a sua
inércia. Mas vamos então aos factos:
NOTÍCIA DISPONÍVEL EM
O que
a Srª Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos não "soube" dizer é
que este assunto [dos abrigos nas paragens dos autocarros] foi pela primeira vez
abordado na reunião que teve com os Presidentes de Junta em 10 de Dezembro de
2009 e que decorreu nos Foros de Salvaterra.
O
que a Srª Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos "preferiu" não
tornar público é que não esteve na reunião com os Presidentes de Junta de 4 de
Fevereiro de 2010, que decorreu na Glória do Ribatejo, onde o assunto voltou a
ser referenciado na presença do então Vice-Presidente de Câmara, César Peixe, o
qual foi aos locais com a Srª Presidente da Junta de Freguesia de Marinhais
identificando “in situ” as intervenções a ter lugar.
O
que a Srª Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos omitiu ou esqueceu, na sessão de Câmara noticiada, é que na reunião
com os Presidentes de Junta, realizada no Granho, em 10 de Dezembro de 2011, a
Srª Presidente da Junta de Freguesia de Marinhais lembrou que havia necessidade
de colocar abrigos novos nas paragens dos autocarros situadas na EN 367 junto
aos semáforos da EB 2,3 e junto à Rua Narciso Santos, ambos no sentido do
tráfego que sai de Marinhais em direcção ao cruzamento com a EN 118. Mais
solicitou aquela Presidente de Junta que, em função das alterações aos
circuitos das carreiras e dos hábitos das pessoas, fossem mudados para o lado
contrário da EN 367, os abrigos que se situam próximo do entroncamento com a
Rua de Macau, junto à Adega Ribatejana e nas imediações do cruzamento com a EN
118.
Infelizmente
a maioria BE e a sua liderança camarária, que também poderiam constatar no
terreno estas situações, arrastam há quase 3 anos a sua resolução, deixando as
crianças e os demais passageiros às intempéries, preferindo antes entreter-se a endossar "culpas" para quem os alertou e contribuiu com soluções. É pena!
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