domingo, 18 de dezembro de 2011

JF DE SALVATERRA CORTA VERBAS PARA AS ASSOCIAÇÕES


A coligação (BE + ex-PSD) que governa a Junta de Freguesia de Salvaterra de Magos decidiu reduzir as verbas para as associações e colectividades da freguesia. O valor orçamentado para 2012 é de apenas 7.500 €, quando o que está no Plano e Orçamento do corrente ano (2011) é 45% acima.
Infelizmente - e apesar das dificuldades financeiras por que passam as autarquias em resultado da redução das transferências do Orçamento de Estado - a Junta de Freguesia de Salvaterra de Magos preferiu aumentar as verbas para adquirir mobiliário urbano e equipamentos e cortar nos montantes a atribuir às nossas colectividades que ajudam centenas de jovens da freguesia e fazem um trabalho extraordinário de massificação desportiva, conseguem ainda excelentes resultados desportivos e promovem o nome de Salvaterra de Magos como poucas outras iniciativas o conseguem.
São as prioridades de quem governa esta Junta de Freguesia e que naturalmente respeitamos, mas das quais divergimos e disse-mo-lo na última Assembleia de Freguesia realizada a 15 de Dezembro.

(Clicar em cima do texto para o ler melhor)

Nesta mesma Assembleia que aprovou, com a abstenção dos autarcas do PS e do deputado  da CDU, o Plano e o Orçamento da Junta para o próximo ano, os deputados de freguesia eleitos pelo PS fizeram, no período antes da ordem do dia, a intervenção que seguidamente se reproduz.

(Clicar em cima do texto para o ler melhor)

Em síntese, chamadas de atenção que se exigem - rede viária deteriorada e adiantado estado de degradação da ponte do Cais da Vala - e saudações merecidas - para o Clube de Trampolins de Salvaterra e para a Comissão das Festas de Salvaterra de Magos para o ano de 2012.

5 comentários:

  1. Apesar de passar-mos por tempos difíceis, e que a dita CRISE seja justificação para tudo, esta atitude do executivo da JFSM só revela a falta de ambição, cansaço e acomodação que principalmente o seu Presidente têm.
    Também a dita oposição tem na minha opinião revelado inércia, e principalmente falta de responsabilidade por quem os elegeu no desempenho do cargo político que ocupam, pois quando nos candidatamos e não vencemos, quem votou em nós merece no mínimo não ser-mos subservientes com quem "preside" e abstenção é um sinal disto mesmo...
    Está na hora de Salvaterra de Magos poder ter algo melhor!!!
    AS

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  2. A abstenção não é necessariamente um voto de subserviência. É tão legítima como votar a favor ou votar contra. Os deputados de freguesia eleitos pelo Partido Socialista foram muito claros na intervenção que fizeram, discordaram da redução de verbas para as associações e as colectividades, teriam preferido que o seu valor se tivesse mantido. Mas não estão contra a aquisição de mobiliário urbano, nem de novos brinquedos para o parque infantil, nem com uma intervenção que possa melhorar este. Por isso não podiam votar contra.
    Creio que a intervenção que fizeram no período antes da ordem do dia também revela acção, preocupação e não laxismo ou subserviência.
    Se nada tivessem feito, se nada tivessem dito estaríamos a ter esta conversa!...

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  3. Dê o mesmo tratamento ás Assembleias das restantes freguesias e ai sim mostra-nos que realmente é diferente e defenderá o mesmo no poder que defende na oposição
    Peço-lhe que publique o comentario que em nada o ofende sff

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  4. O que tentei explanar no meu anterior comentário das 00:23, é que ser oposição para mim não se fica por uns meros comentários abonatórios ou não com que preside em Assembleias de Freguesia, muito menos se aquilo que não se concorda não chega ao «público alvo».
    Sr. Eng.º a defesa de quem nos elege, na minha opinião também é informar quem nos elegeu daquilo que se passa e denunciar aquilo que não concordamos e que vai contra aquilo que era o programa eleitoral em que acreditaram!
    Aqui o Sr. vai fazendo esse papel de uma forma nobre e na minha opinião muito válida, mas os autarcas eleitos para as freguesias pelo PS nem por isso.
    AS

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  5. Não é fácil ser oposição, é um lugar comum, mas não deixa de ser verdade por isso!
    Os órgãos autárquicos (e políticos, em geral) estão desacreditados, as pessoas mantém-se afastadas, quase ninguém acompanha as decisões (e as posições) que são tomadas.
    A comunicação social local e regional divide-se no acompanhamento de várias autarquias e, regra geral, é o trabalho nas freguesias que não é tão valorado.
    Era preciso "investir" mais em comunicação para manter as pessoas informadas, mas os tempos estão de contenção orçamental e também nesse domínio queremos ajudar a dar o exemplo.
    Há ainda seguramente outras explicações adicionais mas um dia falaremos pessoalmente.

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