quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

MAIS ALGUNS DADOS SOBRE O N/ CONCELHO

(Nuts II, Região Alentejo)


O Anuário Estatístico 2010, editado recentemente pelo INE, fornece-nos alguma informação de que destacamos, neste post, indicadores sobre o ambiente, a educação e a população.


É possível afirmar que em média os concelhos da Lezíria do Tejo, onde se inclui o nosso, têm uma menor cobertura do território com redes de recolha de esgotos domésticos e Estações de Tratamento (ETAR’s) do que a média que se regista no Continente. O concelho de Salvaterra de Magos está sensivelmente colocado junto da média da Lezíria, havendo, como nos demais, algum trabalho a fazer para o infraestruturar, pois 1/3 da população não dispõe de rede pública de esgotos domésticos.
Um outro indicador ambiental é a % de resíduos urbanos recolhidos selectivamente. No Continente esse valor é de 13%, na Lezíria desce para menos de metade (6%) e em concelhos como Almeirim, Benavente e Salvaterra de Magos o valor fica ainda aquém (4%). Há muito a melhorar também no domínio da recolha selectiva de resíduos como neste espaço temos evidenciado!



A Lezíria do Tejo apresenta um índice de envelhecimento da sua população 20% superior à da média nacional. Salvaterra de Magos encontra-se perto da média dos concelhos da Lezíria, ainda que com um índice mais gravoso que o que se regista no concelho de Benavente, embora bem menos preocupante que o que se verifica no concelho de Coruche.
No sector da educação o nosso concelho tem uma taxa de pré-escolarização de 86% e uma taxa de transição/conclusão no ensino secundário de 80,3%, valores que são semelhantes às médias nacionais, respectivamente, de 84,7% e 81,1%. Uma última referência para a taxa bruta de escolarização no ensino secundário que nos diz que neste ciclo de ensino estão o dobro dos alunos que no nosso concelho têm a idade “normal” para o frequentar. Este valor ultrapassa em 40% a média nacional. Este indicador poderá revelar, por um lado, que há alunos de fora do concelho a deslocarem-se para vir estudar e, por outro - o que se nos afigura mais significativo - que houve em dada altura do processo educativo abandono escolar, logo baixa escolaridade, mas também indica um importante regresso aos bancos da escola. 
Ainda bem, se assim for, que os salvaterrenses apostam na sua valorização académica e/ou na sua formação profissional!

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