Com
base nos elementos disponibilizados pela PORDATA (base de dados criada
pela Fundação Francisco Manuel dos Santos) vamos hoje evidenciar a
evolução que a saúde tem tido em Portugal, em resultado da implementação do Serviço
Nacional de Saúde (SNS).
Esperança de vida à nascença
(anos)
Anos
|
Sexo
|
||
TOTAL
|
Masculino
|
Feminino
|
|
1970
|
67,1
|
64,0
|
70,3
|
1980
|
71,1
|
67,8
|
74,8
|
1990
|
74,1
|
70,6
|
77,5
|
2000
|
76,4
|
72,9
|
79,9
|
2009
|
79,2
|
76,1
|
82,1
|
Em
40 anos a esperança de vida no nosso País evoluiu dos 67 anos para os 79 anos,
valor que está na média da União Europeia a 27 países.
Temos,
30 anos depois, 1/10 dos óbitos infantis que se registavam em Portugal. Estes
dados simples só podem orgulhar-nos colectivamente, na medida em que
construímos um serviço público que permitiu esta significativa melhoria da
qualidade de vida das pessoas.
Sensivelmente
no mesmo período – de 1985 para cá – o
número de consultas, por ano, nos
centros de saúde passou de 17,6 milhões para 27,2 milhões, os internamentos no ano evoluíram de 660
mil para 910 mil e o número de urgências
de 5,9 milhões para 10,2 milhões.
Nos
últimos 20 anos o número de receitas
médicas mais do que duplicou, passaram de 28 para 62 milhões, enquanto as embalagens de medicamentos aumentaram
de 70 para 137 milhões. Os custos desta medicação, suportados pelo SNS,
cresceram 5 vezes, passando de 306 milhões para 1.559 milhões de euros por ano.
Importa
por fim reter que em 1980 a despesa com o SNS era de 0,2 mil milhões de euros,
uma década depois já era 8 vezes superior e em 2010 atingiu os 10,2 mil milhões
de euros, 40% dos quais despesa com pessoal.
Vamos
ver o que o futuro nos reserva! Esperemos que pelo menos seja possível
garantir, ainda que com contenção de verbas, os resultados alcançados até
agora!
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