As
universidades portuguesas têm feito um esforço para diversificar programas, concretizar
parcerias e captar alunos oriundos provenientes de outros países. Esse trabalho
continua a dar frutos pois continuam a ser referenciadas como das melhores no
mundo, sendo já três - a Universidade Católica, a Universidade Nova de Lisboa e
a Universidade do Porto - entre as 70 melhores escolas do mundo na formação
de executivos, designadamente na categoria de “programas abertos”, no
ranking do jornal norte-americano Financial Times.
“As escolas portuguesas figuram assim numa lista que abre, tal
como no ano passado, com a suíça IMD, logo seguida pela espanhola IESE e
americana Thunderbird. Este ano, Harvard aparece unicamente em quarto lugar,
tendo deixado o pódio que já era habitual.”
Portugal consegue colocar, pelo terceiro ano consecutivo, três
escolas de gestão e negócios no ‘top' das melhores do mundo. Mais que países
com economias mais fortes como a Alemanha, que tem apenas duas escolas, uma
delas em formação conjunta. Para trás ficam ainda países como Suécia, Holanda,
Finlândia, Irlanda ou Noruega. Ou a Dinamarca que não coloca qualquer escola
nesta lista. O ‘ranking' anual de 2013 da formação de executivos do Financial
Times, que é publicado hoje [na passada 2ª feira], coloca a Católica-Lisbon
School of Business and Economics (SBE), a Porto Business School e a Nova School
of Business and Economics (SBE) entre as melhores do mundo. Esta forte presença
no FT revela que a área da formação é um sector estratégico que deveria ser
"prioritário na internacionalização da economia portuguesa, defende Nadim
Habib, CEO da Nova Executivos. A mesma ideia é reforçada por Nuno Sousa
Pereira, director da Porto Business School:"É um sector onde podemos e
devemos ser competitivos".
Já Francisco Veloso, director da Católica-Lisbon SBE, que consegue ser a escola
portuguesa melhor colocada nos ‘rankings' da formação de executivos do FT,
afirma que "temos uma presença internacional cada vez maior, por isso não
estamos tão sujeitos à crise nacional. E somos aliados importantes das empresas
no seu processo de internacionalização". Esta é a única escola portuguesa
que está no ‘ranking' geral das 50 melhores do mundo, no 43º lugar, subindo
três lugares em relação a 2012.
Sem comentários:
Enviar um comentário