Há ainda muito
a fazer para reduzir o número de países onde existe forte sentimento racista.
Os dados que constam da pequena notícia que seguidamente se publica ajudam a
entender a dimensão do fenómeno.
Parece-me
claro que a “instrução” dum povo, a par do sucesso da integração que possa ser
alcançado pelas (e junto das) minorias são factores determinantes para atenuar
o racismo e propiciar a igualdade de tratamento entre pessoas,
independentemente da sua cor, credo ou origem social.
Uma pesquisa internacional,
desenvolvida pelo Washington Post, revelou quais os países mais
racistas do mundo. A pesquisa perguntou a milhares de pessoas de todo o mundo
se gostaria de ter vizinhos de uma outra raça que não a sua, e os resultados
são, em alguns casos, chocantes.
Segundo o mapa, os países mais
intolerantes são do mundo em desenvolvimento, com Hong Kong, Bangladesh,
Jordânia e Índia a liderarem a lista. O estudo World
Value Survey diz,
por outro lado, que é no Oeste que estão os países racialmente mais
harmoniosos, como Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Austrália. Também
nações da América do Sul, como o Brasil ou Argentina, fazem boa figura.
O estudo dividiu as respostas em
sete níveis: os países em que entre 0 e 5% da população não gostaria de ser
vizinho de um cidadão de outra raça, e as percentagens seguintes: entre 5 e
9,9%; 10 e 14,9%; 15 e 19,9%; 20 e 29,9%; 30 e 39,9% e mais de 40%.
Na Europa, e enquanto o Reino Unido
e os países nórdicos conseguiram os melhores resultados, nações como a França
encontram-se a meio da tabela – este país tem entre 20 e 29,9% de intolerantes.
O país com a maior proporção de
pessoas a expressar opiniões racistas foi Hong Kong, com uns alarmantes 71,8%.
Segue-se o Bangladesh, com 71,7%, a Jordânia, com 51,4% e a Índia com 43,5%.
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