A
notícia que seguidamente se publica inventaria várias razões para apostarmos na
energia solar. Entre motivações ambientais e de rentabilidade da opção, dado
Portugal ser um dos países europeus com maior número de horas de exposição
solar, há várias outros motivos a levar em conta na escolha desta forma de
produção energética.
Há
meia década, as energias renováveis foram vistas pelo Governo português como
nucleares no desenvolvimento económico, energético e social do País, sendo
mesmo uma das principais bandeiras de José Sócrates, primeiro-ministro entre
2005 e 2011.
Hoje,
a crise económica e a política de austeridade, em Portugal, retirou às
renováveis parte da sua importância no contexto sócio-económico do País.
Na
verdade, e apesar de Portugal ser um dos países da Europa com maior exposição
solar, ele é somente o 12º do ranking dos maiores produtores de energia sola na
Europa, segundo a EPIA (European Photovoltaic Industry Association), com uma
potência total instalada de 0,23 GW.
Países
com uma exposição solar significativamente inferior, como a Alemanha ou
Bélgica, têm 32,3GW e 2,6GW de potência solar fotovoltaica instalada,
respectivamente.
Na
sexta-feira, Dia Internacional do Sol, o director-geral da Ikaros-Hemera,
Duarte Caro de Sousa, publicou um relatório em que enumera as 10 razões para
Portugal investir na energia solar fotovoltaica. Veja-as aqui.
10 razões para Portugal investir na
energia solar fotovoltaica
1. A produção descentralizada permite o
consumo no local da produção – poupa recursos e chega a lugares remotos
2. Retorno muito atractivo para clientes e
investidores face aos baixos riscos envolvidos – tanto na perspectiva actual de
venda de energia à rede, como num futuro próximo, na perspectiva de
autoconsumo, quando o net-metering for uma realidade
3. Fixação do preço da energia para os
próximos 25 anos – sabemos quanto iremos pagar pela energia que será produzida
pelo sistema fotovoltaico
4. Estamos próximos da paridade de rede,
momento em que não precisaremos de subsídios para investir – o fotovoltaico
passará ser das medidas que mais vai contribuir para os projectos de eficiência
energética e irá competir directamente com as fontes tradicionais
5. Redução da dependência fóssil –
contributo para a independência energética nacional
6. Aproveitamento de coberturas e espaços
que actualmente não têm utilidade
7. Energia 100% limpa – reduz as emissões
de gases que contribuem para o efeito de estufa, preocupação na utilização de
materiais recicláveis
8. Criação de postos de trabalho em áreas
distintas, tanto ao nível geográfico como de sector
9. Oportunidade de desenvolver
competências que depois poderão ser exportadas para outras geografias
10. Geração de negócio para micros e
pequenas empresas – criação de emprego, formação e crescimento.
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